Resumo Engenharia De Produção
Por: Heber Willen Souza de Jesus • 26/6/2021 • Dissertação • 880 Palavras (4 Páginas) • 175 Visualizações
RESUMO INDIVIDUAL (CAPÍTULO I) | |
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CURSO: Engenharia De ProduçãoMATÉRIA: Sociologia Do Desenvolvimento | |
DISCENTE: Heber Willen Souza de Jesus (201820071)DOCENTE: Vera Lúcia de Mendonça Silva |
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O capítulo 1 inicia nos propondo uma reflexão sobre a superprodução e consumismo exacerbado. A tese levantada é a de que, em dado momento, as consequências desse estilo de vida econômico surgirão. O decrescimento em conjunto com a discussão do movimento antiglobal – neste momento, o livro nos apresenta vários exemplos desse movimento em crescente adesão do público- nos mostra, de forma enfática, a meta sobre o abandono do objetivo de crescimento ilimitado e sua busca do lucro por parte dos detentores do capital, o que gera consequências gravosas ao meio ambiente e, consequentemente, ao ser humano.
A definição do decrescimento é bastante discutida, sendo colocado em pauta os óbices e as consequências dessa política para a sociedade e o ser humano. Dessa forma, o decrescimento é tratado como uma bandeira sob a qual ajuntam-se aqueles que criticam de forma radical o desenvolvimento, tentando propor uma política alternativa para tal. É proposto também sob esse ideal uma sociedade com menos consumismo, em que se abra espaço para criatividade sem a visão economicista e desenvolvimentista.
O crescimento sustentável – bastante analisado atualmente -trata-se, segundo o livro, de um pleonasmo. Isso ocorre porque não há de se utilizar o termo “sustentável” em conjunto com “desenvolvimento”, já que é uma palavra tóxica por si só e designa políticas de conservação dos lucros. Portanto, não há uma mudança de rumo ao se aplicar esse termo, o que gera uma grande duplicidade.
Historicamente, o termo o “decrescimento” é ligado a crítica da economia e aplicação de uma visão ecológica. A base teórica resulta de análises em relação a sociedade de consumo e suas bases imaginárias- ditas no livro como “progresso, ciência e técnica”- e que resultaram na tomada de consciência da crise existente do meio ambiente. Dessa maneira, a sociedade não é sustentável com os moldes que são atualmente aplicados, tendo limites físicos em seu crescimento econômico, que são referenciados, inclusive, em alguns estudos da biofísica aplicada a economia. De forma sucinta, o processo econômico real não é puramente reversível devido a finitude dos recursos, o que impossibilita o crescimento descontrolado.
A acumulação ilimitada é resultado de uma rotatividade e consumo dos produtos cada vez mais rápida, o que gera uma produção de resíduos cada vez maior. Sua base é feita sob a publicidade, crédito e obsolescência acelerada e programada dos produtos e serviços. Assim, as pessoas são induzidas ao consumismo de forma descontrolada, em que os prazos cada vez mais curtos dos produtos e o grande número de propagandas sobre novos produtos concomitante aos meios de se obtê-los, torna a sua substituição cada vez mais frequente e em um menor espaço de tempo.
O livro nos apresenta a teoria da alga verde, em que mostra, através de uma situação hipotética de um lago, a situação em que vivemos em relação aos recursos naturais. Nessa situação, uma alga cresce em meio a um lago em que não é dada a devida atenção, apenas quando ela tomou a metade da superfície e gerando a possibilidade da eutrofização, algumas medidas foram tomadas. De igual forma ocorre com a gestão de danos ao meio ambiente, em que apenas serão tomadas medidas efetivas num cenário próximo ao insustentável. Através dessa situação, é nos apresentado também a “sabedoria do caracol” referindo ao crescimento de sua concha e o associando ao crescimento atual da sociedade econômica.
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