Trabalho Sobre Análise de Um Dilema Moral
Por: Elruf • 19/6/2017 • Pesquisas Acadêmicas • 963 Palavras (4 Páginas) • 454 Visualizações
a. Colocação do problema: dilema moral sob investigação ética.
Muito se tem discutido recentemente, acerca da implantação de cotas em universidades públicas ou no mercado de trabalho levando em conta raça, etnia ou classe social. Pensa-se e acredita-se que na maioria das vezes esse benefício é visto como uma forma de preconceito. A lei da igualdade humana é outro tópico que sustenta as justificativas dos que acreditam ser absurda a ideia de que um ser humano possui a mesma capacidade, porém é “julgado” pela tonalidade de sua pele. Isso é um dilema, pois existem vários argumentos contraditórios. Certas pessoas acreditam que esse privilégio de ceder certa porcentagem de ingresso a instituições de ensino e no mercado de trabalho é uma forma de poder beneficiar uma parte distinta que talvez não possa ter o mesmo acesso à educação e a empregos ou ser uma forma de garantia da permanência em uma organização. Isto leva a várias discussões morais e éticas. É de supra importância salientar que todas as pessoas possuem a mesma predisposição e por isso devem ser tratadas da mesma forma, com os mesmos benefícios.
b. Primeira etapa de investigação: apresentação da teoria ética e dos argumentos da posição assumida.
A política de cotas raciais, originalmente criada pelos Estados Unidos, foi adotada pelo Brasil para o ingresso de afrodescendentes às Universidades e outras Instituições. Validando a tese contrária as cotas, é importante destacar que a capacidade do ser humano não pode ser medida por suas características físicas, mas sim, por sua capacidade de pensar e raciocinar como as demais.
Assegurando a questão, a implantação de cotas é uma forma de discriminar e menosprezar essas pessoas. Ao firmar uma cota racial o estado/país está subjugando antecipadamente alguém por sua cor de pele ou raça. Afirmar que alguém necessita de um benefício pela sua raça para poder seguir seus objetivos e metas é a mesma coisa que dizer que a pessoa não é boa o bastante para ingressar somente pelos seus méritos ou fruto do seu trabalho e empenho. A consequência disso está na quantidade de pessoas que se sentem atingidas negativamente por não conseguir vagas onde outras conseguem simplesmente por sua cor. Isto acarreta cada vez mais a divisão social entre pessoas onde sabemos que não existe raça branca ou negra, mas sim raça humana.
O que se faz presente nessa tese é a Ética da Utilidade que afirma a tese que as ações são julgadas certas ou erradas a partir da sua consequência. Nas cotas raciais existem várias consequências negativas, seja ela pelo desmerecimento de pessoas que se empenharam muito, mas perderam a sua vaga para outras ou pelo próprio preconceito que isso acaba gerando neste meio. Isso causa infelicidade e descontentamento de uma ou ambas as partes, outra tese defendida pela ética Utilitarista, que diz que o que importa é a quantidade de felicidade ou infelicidade produzida.
c. Segunda etapa de investigação: apresentação da teoria ética e dos argumentos contrários à posição defendida pelo grupo.
Ainda há as pessoas que são a favor das cotas e usam argumentos como a dívida histórica com afrodescendentes ou garantir a igualdade de oportunidade e diminuir a desigualdade social/racial.
Sabe-se que no país ainda existe muita desigualdade e discriminação racial. O preconceito também é algo muito preocupante e se arrasta desde a colonização. Até mesmo na adoção de crianças é algo que mostra o quanto a divisão racial é presente. Famílias que preferem bebês brancos aos negros. Vivemos
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