A ARTE DA GUERRA - RESENHA
Por: Gabriel Duarte • 21/9/2022 • Resenha • 543 Palavras (3 Páginas) • 142 Visualizações
A presente resenha examina a retórica e as principais contribuições de Sun
Tzu para o entendimento das teorias políticas contemporâneas e objetifica um dos
pilares essenciais da perspectiva do autor: a marcialidade presente em suas
obras, que elucida a relevância fundamental para a disciplina. A Arte da Guerra é
um dos mais notórios livros de estratégia militar de todos os tempos. Este antigo
tratado militar consiste em uma obra de enorme valor, dividida em treze capítulos,
e é considerado o registro mais acurado daquilo que era considerado por Sun Tzu
como seu mais valioso legado, seu meticuloso e racional modo de pensar a arte
militar, e em particular, a guerra. Consiste em uma obra que ultrapassou as
barreiras do tempo e estabelece ensinamentos que levam nações e líderes
militares à vitória ou ao fracasso.
Dentro das importantes associações que faz o autor, cabe destacar o
compacto arduamente constituído através de empirismo marcial e meditações
filosóficas profundas sobre a realidade e suas possíveis aplicações na arte da
guerra. Lição fundamental extraída da obra, Sun Tzu aponta que “aquele que
conhece o inimigo e a si mesmo, lutará cem batalhas sem perigo de derrota; para
aquele que não conhece o inimigo, mas conhece a si mesmo, as chances para
a vitória ou para a derrota serão iguais; aquele que não conhece nem o inimigo
e nem a si próprio, será derrotado em todas as batalhas. ” Tal passagem,
essência da Arte da Guerra, elucida o autoconhecimento requisitado pelo filósofo
da guerra.
No capítulo introdutório da obra, Sun Tzu fundamenta a importância da
guerra para as nações e elucida instrumentos marciais imprescindíveis para a
gestão de qualquer conflito. Dessa maneira, o samurai enumera a questão de
liderança durante o caminho da guerra e aconselha o manuseio dos desafios
com a finalidade de se fortalecer frente aos medos das incógnitas marciais.
Nesse caminho, o comandante deve ser sábio para lidar com a temporalidade e
objetifica a gestão do tempo como uma das ferramentas essenciais para a vitória.
Ademais, Sun Tzu adverte à necessidade de sempre ter conhecimento dos
terrenos, seja ele inimigo ou aliado. As habilidades postas no capítulo indicam o
desfecho de qualquer conflito, aqueles generais que seguem os conselhos nele
escritos
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