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RESENHA CRITICA DO LIVRO A ARTE DA GUERRA.

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Por:   •  3/6/2014  •  1.159 Palavras (5 Páginas)  •  5.138 Visualizações

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A ARTE DA GUERRA.

Sun Tzu foi um general chinês que viveu no século IV AC e que no comando do exército real de Wu acumulou inúmeras vitórias, derrotando exércitos inimigos e capturando seus comandantes. Foi um profundo conhecedor das manobras militares e escreveu A ARTE DA GUERRA, ensinando estratégias de combate e táticas de guerra. Este livro nos mostra que as estratégias usadas em uma guerra podem ser adequadas ao mundo empresarial, levando o administrador a vencer as batalhas do dia a dia, e a principal lição é o conhecimento e uso de estratégias.

O Livro "A Arte da Guerra" existe edições européias desde 1772 (quatro traduções russas, uma alemã, cinco em inglês), apesar de serem consideradas insatisfatórias. A primeira edição ocidental tida como uma tradução fidedigna data de 1927. Ele é composto por treze capítulos, que exploram diversos aspectos da estratégia militar:

1. Planejamento Inicial: coloca a ênfase na importância do planejamento - antes de iniciar qualquer ação é necessário determinar cinco aspectos importantes: o caminho, o clima, o terreno, a liderança e a disciplina;

2. Condução da Guerra: destaca as consequências internas da guerra e coloca a ênfase na rapidez e eficiência das ações de forma a conservar a energia e os recursos e assim minimizar o desgaste causado;

3. Estratégia Ofensiva: refere se a importância de manter intacto o maior número de coisas possíveis - o melhor seria mesmo vencer as batalhas mesmo sem lutar; refere ainda a importância do conhecimento do inimigo e de nós próprios para vencer as batalhas;

4. Disposições Táticas (ou O Poder da Defesa): coloca a ênfase na disposição das tropas no terreno.

5. Energia em Potência: é relevada a força, ou o ímpeto, a estrutura dinâmica do grupo em ação, a coordenação, a coerência da organização e são apresentados diversos métodos de ataque e defesa;

6. Pontos Fortes e Fracos destaca a importância de conservar a própria energia e de, em simultâneo, induzir o inimigo a esgotar a sua;

7. Manobras: trata da organização efetiva no campo de batalha e das manobras de combate ao mesmo tempo refere se a outros assuntos de especial importância para o sucesso;

8. Nove Variáveis Táticas: é colocada a ênfase na adaptação, vista como um dos pilares da arte de guerrear; as nove variáveis são: (Não acampe em terrenos baixos; não ignore a diplomacia em terreno aberto (comunicante); não permaneça em terreno desolado. Em terreno fechado, planeie uma fuga; em situação desesperada, lute até a morte. Há estradas que não devem ser seguidas; há momentos em que não se deve capturar o inimigo; há cidades que não devem ser atacadas, territórios que não devem ser disputados; há ocasiões em que as ordens do comandante não devem ser seguidas).

9. Marchas ou Movimentações do Exército: trata das manobras estratégicas do exército e fala dos três aspectos chave da arte do guerreiro: o físico, o social e o psicológico.

10. Terreno: mais uma vez é colocada a ênfase na adaptabilidade, neste caso às condições do terreno - são caracterizados os diversos tipos de terreno existentes e apresentadas as formas mais adequadas de atuar em cada tipo;

11. Nove Classes de Terrenos (ou Nove Regiões): é novamente analisada a questão da adaptação ao terreno. As nove regiões analisadas são: a região de dispersão, a região leve, a região de contenda, a região de comunicação, a região de interseção, a região pesada, a região ruim, a região sitiada e a região de morte (ou mortal).

12. Ataques com Fogo: faz uma descrição dos cincos tipos de ataque incendiário: o primeiro é atear fogo às tropas inimigas; depois, às suas provisões; em terceiro, queimar os seus transportes; quarto, o seu arsenal e; por último as suas vias de abastecimento.

13. Utilização de Agentes Secretos: é valorizada a utilização de espionagem como forma de reduzir os custos da guerra e são caracterizados os cinco tipos de espiões: espião local que é contratado entre

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