A CRÍTICA DOS PARADIGMAS TEÓRICOS A ANTROPOLOGIA PÓS MODERNA OU CRÍTICA
Por: alcenira148964 • 31/3/2016 • Pesquisas Acadêmicas • 2.343 Palavras (10 Páginas) • 1.254 Visualizações
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SERVIÇO SOCIAL
A CRÍTICA DOS PARADIGMAS TEÓRICOS
A ANTROPOLOGIA PÓS MODERNA OU CRÍTICA
Castanhal
2015
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SERVIÇO SOCIAL
EQUIPE:
ALCENIRA DA SILVA PINHEIRO
ALDINEIA CAMPOS LESSA
CAMILA GONÇALVES DE OLIVEIRA
DORACY CARRERA FAVACHO
LEYLANE DE SOUZA SARMENTO
LOHANA OLIVEIRA
MARIA ALDENORA SOARES NUNES PEREIRA
SULEMITA FREITAS
A CRÍTICA DOS PARADIGMAS TEÓRICOS:
A ANTROPOLOGIA PÓS-MODERNA OU CRITICA
Seminário apresentado na disciplina de Antropologia e Cultura Brasileira, do Curso de Serviço Social da UNIP –Universidade Paulista, para complementação da avaliação do 1ª do Semestre.
Profª Maria lima
Castanhal
2015
Introdução
O objetivo deste é expor os contraste entre os hábitos e os costumes de várias culturas o que levou os estudiosos das ciências sociais nascentes a centrarem o foco das suas pesquisas em povos não europeus nascendo então a antropologia,; abordando alguns pontos principais da Antropologia Pós-Moderna ou Critica no século XX., bem como a crítica dos paradigmas teóricos. surge então a vertente chamada Pós-Moderna representada principalmente por James Clifford, e Georges Marcus, ela faz duras críticas aos paradigmas teóricos da autoridade etnográfica do antropólogo. Nesse contexto a antropologia nada mais é do que a arte da crítica cultural onde o corporativismo toma conta da vida em sociedade.
Entendendo O que é paradigma? Segundo o Dicionário Larousse (1992) paradigma é uma palavra de origem grega (gr. Paradeigma) que significa “modelo” ou “padrão”. Portanto paradigmas nada mais é do que:
Conjunto de regras e regulamentos (explícitos e não explícitos) que fazem duas coisas: (1) estabelecem limites e fronteiras; (2) nos dizem como devemos nos comportar dentro destes limites de forma a sermos bem sucedidos.
E Barken (1992), p.35 nos apresenta uma lista de palavras que se associam ao conceito de paradigmas. São elas:
Teorias,modelos, métodos,padrões, costumes, hábito, senso comum, doutrinas, regras, etc
Vejamos alguns exemplos resultantes da quebra de paradigmas nos últimos anos:
- O desrespeito à autoridade, na família e na sociedade em geral.
- A valorização da informação como maior riqueza
- A abordagem pública da sexualidade; linguagem obscena no Radio e TV.
- Aceitação gradativa do homossexualismo.
- O mundo digital
- A participação da mulher na política e nos negócios.
- Japão como paradigma de qualidade.
As últimas décadas do século XX foram descritos por mudanças rápidas e profundas, avanços científicos, tecnológicos e de informação, nos vários campos de estudos e religiões, mostrando-nos uma contestante quebra de paradigmas para a nossa sociedade.
As Diferentes Escolas Antropológicas
Antropologia Interpretativa (século XX, anos 60) – Seus principais paradigmas foram: a cultura como hierarquia de significados; a busca da descrição densa. A interpretação sob inspiração hermenêutica. Os principais temas e conceitos desenvolvidos por essa escola foram: a interpretação antropológica; a leitura da leitura que os nativos fazem de sua própria cultura. Seu principal e importante representante é: Clifford Geertz (A interpretação das culturas – 1973; Saber local – 1983).
Essa vertente é recente, apareceu na segunda metade do século XX tem cerca de 60 anos, segundo Carla Maria Lobato Alves(2010), Geertz sustenta que o conceito de cultura é semiótico que significa que o homem vive em um emaranhado de significados que ele mesmo criou e que a analise desse emaranhado deve ser realizado pela ciência antropologia ou seja uma ciência interpretativa que busca os significados não apenas uma ciência experimental.
Dessa forma Geertz , em suas pesquisas buscava identificar como as pessoas de determinadas cultura se definem analisando as formas simbólicas tais como: as palavras, rituais, costumes, comportamentos etc.
Por buscar o significado da ação simbólica do individuo ,Clifford Geertz aproxima-se muito de Max Weber, pensador da Sociologia pois ambos tentam compreender o sentido da ação dos indivíduos e as representações que as pessoas fazem de si e do outro e assim também vão influenciar Sérgio Buarque de Holanda em sua análise do povo brasileiro.
Para Geertz quanto a forma de pesquisa de trabalho seu método preferido é contrario ao de Malinowski; segundo ele o antropólogo não precisa morar com o grupo que esta estudando, porém precisa conversar com eles e fazer uma “descrição densa” sobre suas particularidades para que possa fazer a interpretação do discurso social ele busca a significado dessa ação a partir do “ponto de vista dos nativos”. Geertz olha a sociedade como se fosse textos que devem ser lidos e interpretados.
Visto ser a Antropologia a ciência que estuda sobre o homem e a humanidade de maneira totalizante. Embora tenha sido estabelecido como disciplina científica apenas no século XIX, suas raízes datam de alguns séculos antes com a “descoberta” de outros povos pelos descobridores e desbravadores. Ela estuda a diversidade Cultural humana, onde ou quando ela esteja, de modo que possamos, pela alteridade, encontrar-nos no reflexo do outro, quer por similitude ou das diferenças.
A etnografia é o estudo descritivo da cultura dos povos, sua língua, raça, religião, hábitos etc., como também das manifestações materiais de suas atividades. É a ciência das etnias. Do grego ethos (cultura) +graphe (escrita).- corresponde “aos primeiros estágios da pesquisa: observação e descrição; trabalho de campo”.Etnografia é inerente a qualquer aspecto da Antropologia Cultural, que estuda os processos da interação social.
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