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A FAMÍLIA DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS:

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Por:   •  19/5/2013  •  1.285 Palavras (6 Páginas)  •  987 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 4

3 OBJETIVOS 4

4 JUSTIFICATIVA 4

5METODOLOGIA 5

6REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6

7CRONOGRAMA DA PESQUISA 7

8 ORÇAMENTO 7

9 RESULTADOS ESPERADOS 8

REFERÊNCIAS 9

1 INTRODUÇÃO

Este estudo pretende conheceras dificuldades de trabalho do Assistente Social na área da saúde mental em relação à participação das famílias no dia a dia dos assistidos tendo como base a experiência vivenciada na Associação Pestalozzi de Brasília através do Estágio Supervisionado II em Serviço Social. Esta fase do estágio objetivou possibilitar a compreensão e aprofundamento das competências teórico-metodológicas, técnico-operativas e ético- políticas inerentes a atuação do Assistente Social.

2 DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA

Após intensa observação no campo de estágio supervisionado na Associação Pestalozzi de Brasília, uma escola para portadores de deficiência intelectual, notou-se a grande dificuldade da instituição em relação à participação das famílias dos seus assistidos. Por causa dessa demanda, o alvo é uma maior participação na vida escolar destes assistidos.

3 OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL

Conscientizar às famílias dos assistidos sobre a necessidade de uma maior participação na vida escolar de seus entes, aumentando a qualidade de vida dos mesmos.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Trazer as famílias para a vida escolar dos assistidos;

• Promover uma interação desses assistidos com as famílias para com isso, melhorar a qualidade de vida dos mesmos.

4JUSTIFICATIVA

Quando um bebê nasce “diferente”, com características diferentes do padrão conhecido culturalmente como “normal”, há uma grande comoção por parte de toda a família, pois, por mais bem informada que esta seja, os sonhos e expectativas em relação a esse bebê dão lugar a uma realidade considerada por muitos como “dura”, e no mínimo, muito diferente de tudo que foi sonhado por essa família. “É como se toda a família (imaginária) construída por esses pais desaparecesse, e uma nova família (real) tenha que ser criada (Glat e Duque, 2003, pg.16)”.

Com o passar dos anos, as dificuldades podem aumentar, de acordo com as limitações dessa deficiência e as famílias tem diversas maneiras de lidar com o problema. Contudo, o mais difícil é encontrar instituições especializadas para o acompanhamento desses portadores depois que a idade adulta chega, ainda mais com a idade avançada. Além disso, as famílias já estão cansadas da maratona que é encontrar um lugar que aceite o seu ente querido “como ele é” e quando encontram, é um alívio tão grande que passam a deixa-los no horário determinado e a busca-los no horário, sem ter a mínima intenção de participar da vida deles na instituição, pois já basta a eles o alívio de ter onde deixá-los para terem algumas horas de descanso. Pois, devido às dificuldades ainda hoje encontradas para inclusão social da pessoa com deficiências, a marginalização a ela imposta se estende para sua família que, passa a ser estigmatizada “por contaminação” (Glat, 1995).

A intenção desse projeto é reunir essas famílias a seus entes portadores de necessidade, mostrando a importância da participação deles na vida escolar destes, mesmo depois de adultos, e como isso é fundamental para uma significativa melhoria na qualidade de vida destes assistidos.

A situação da deficiência acaba provocando o isolamento de muitas famílias, o que, por sua vez, reforça os padrões de superproteção, fazendo com que a condição especial do indivíduo seja hiperdimensionada, em detrimento de suas capacidades e aptidões. Mais grave, ainda, frequentemente, a família se estrutura de tal forma em torno desse membro dito especial, que todas as necessidades e dificuldades dos outros são minimizadas ou, até mesmo, descuidadas (Glat, 1996). Nas palavras de Glat e Duque (2003): “A família passa a se organizar em função dessa condição patológica encarnada pelo indivíduo com necessidades especiais”. Ele se torna, por assim dizer “o cartão de visita da família, o rótulo que identifica todos os demais membros: pais de deficientes... Em termos psicodinâmicos pode-se dizer que ele é o depositário da doença familiar, pois sua problemática ofusca e absorve todos os demais conflitos”(pg.20).

A ideia é formar um ciclo de palestras para os pais dos assistidos, bem como atividades em conjunto com os alunos, tais como: feiras, apresentações, festivais, etc. Tudo com o intuito de estreitar os laços entre as famílias e a instituição, para mostrar que a instituição está aberta para conversar e, principalmente, ouvir as suas demandas e auxiliá-los no que for necessário para a harmonia entre essas famílias.

5METODOLOGIA

As fontes de pesquisa utilizadas foram livros, artigos acadêmicos ,leis, estatutos, revistas periódicas pertinentes ao assunto, sempre visando uma maior informação a respeito do assunto acima citado.

6 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

De acordo com Glat e Duque: Os profissionais - mesmo não sendo da área “psi” – devem abrir espaço para que os pais possam trazer suas dúvidas, frustrações e ansiedades, a fim de que esses sentimentos sejam trabalhados e não os imobilizem. Ao mesmo tempo é necessário também fornecer a essas famílias, independentede sua condição socioeconômica e cultural, informações precisas e atualizadas sobre a condição de seu filho,

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