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A LUTA PELA JORNADA DE TRABALHO

Por:   •  22/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  259 Visualizações

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A LUTA PELA JORNADA NORMAL DE TRABALHO

Karl Marx (1818–1883) foi um filósofo alemão. Criou as bases da doutrina comunista, onde criticou o capitalismo, nasceu em Trier, cidade ao sul da Prússia Renana, na fronteira da França, no dia 5 de maio de 1818. Karl estudou Direito, História, Filosofia, Arte e Literatura na Universidade de Bonn. Em 1936 Marx vai para a Alemanha onde se alinha com as ideias de Hegel, e se une aos hegelianos de esquerda que procuram analisar questões sociais, estas ideias vão acompanhar Marx em toda sua trajetória a partir de então. Por seguir as ideias hegelianas Marx não consegue espaço na carreira acadêmica e passa a se dedicar ao jornalismo, a maior parte de seus artigos contem criticas jurídicas e filosóficas, o que faz com que frequentemente sofra com censuras pesadas por parte dos governos. Em 1848, por demanda dos movimentos trabalhistas Marx escreve o “Manifesto Comunista” onde apresenta suas principais ideias sobre a luta de classes, materialismo histórico, criticas ao capitalismo e termina com um apelo para a união dos operários do mundo todo. Em 1867, com a ajuda de Engels, Marx publica o primeiro volume de sua mais importante obra “O Capital”.

Em “O capital” Marx procura descrever como funciona a sociedade capitalista e suas características dentro das civilizações. A obra defende que o trabalho é o que verdadeiramente gera valor ao produto, mas como o trabalhador não possui os meios de produção e forçado a vender sua força de trabalho ao capitalista que se apossa de toda riqueza, dessa forma o trabalhador não obtém as vantagens e os ganhos que lhe são devidos. Marx afirma que o capitalismo deve ser combatido por meio da revolução social e da ação do proletariado contra a exploração do trabalhador.

O texto a luta pela jornada normal do trabalho busca apresentar a criação e evolução das primeiras leis trabalhistas narrando os eventos que se passam na Inglaterra aproximadamente entre 1802 e 1863. Marx narra constantes batalhas jurídicas entre capitalistas e representantes dos trabalhadores, o período é marcado por diversas disputas onde a pressão social estimula a criação de novas leis para proteção dos trabalhadores porem o capitalista se esforça sempre para buscar mecanismo para burlar a lei, anulá-la e ate mesmo torná-la prejudicial aos trabalhadores. Marx utiliza diversas vezes de expressões como “letra morta” e “aborto do direito” se referindo ao fato de que a lei e criada para proteger os trabalhadores, mas os fabricantes sempre encontravam meios de que fazer com que essa proteção não ocorresse. As pressões sociais foram se tornando mais forte e as leis trabalhistas fizeram forte progresso a partir de 1860 quando as leis se tornaram mais firmes e objetivas garantindo grandes avanços nos direitos dos trabalhadores.

Em seguida Marx afirma que os avanços nas leis trabalhistas influenciaram o progresso das leis em outros países, enquanto na Inglaterra foram necessários aproximadamente 60 anos para que as leis garantissem direitos os trabalhadores nos outros países o modelo inglês foi o ponto de partida. A França proclama a Lei das 12 horas englobando de uma única vez a todos os tipos de oficinas e fábricas, algo que levou anos pra acontecer na Inglaterra. Em 1866 o “Congresso Geral dos Trabalhadores de Baltimore” nos Estados Unidos e o “Congresso

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