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A NEUROCIÊNCIA, A EDUCAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE MÍDIAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Por:   •  23/10/2015  •  Artigo  •  4.483 Palavras (18 Páginas)  •  253 Visualizações

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CENTRO SUL-BRASILEIRO DE PESQUISA[pic 1]

EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO - CENSUPEG

EMILIANA LEMES SOARES

A NEUROCIÊNCIA, A EDUCAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE MÍDIAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

SÃO MATEUS DO SUL

2014

CENTRO SUL-BRASILEIRO DE PESQUISA[pic 2]

EXTENSÃO E PÓS-GRADUAÇÃO - CENSUPEG

EMILIANA LEMES SOARES

A NEUROCIÊNCIA, A EDUCAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE MÍDIAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Artigo apresentado como requisito de avaliação ao curso de Pós-Graduação em Neuropsicopedagogia e Educação Especial Inclusiva, sob orientação da Professora Tatiana Andreia Rucinski.

SÃO MATEUS DO SUL

2014

A NEUROCIÊNCIA, A EDUCAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE MÍDIAS NO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Emiliana Lemes Soares[1]

Tatiana Rucinski [2]

Resumo

Quando se refere ao processo de ensino-aprendizagem e a construção do conhecimento tem-se em razão a neurociência. Nesta condição, se alia o emprego de recursos midiáticos como possibilidade de aproximar o aluno à realidade da escola, tornando o aprendizado mais interessante. Nesta relação, se estabelece uma junção entre construção de conhecimento e a intervenção do professor, onde por meio da neurociência e da midiatização é possível estabelecer resultados significativos na prática pedagógica, além de desenvolver para o aluno atividades motivacionais em um determinado conteúdo programático. O tema busca enfatizar o uso de novas tecnologias de comunicação e informação na sala de aula tendo como fator a Neurociência aplicada a Educação, um meio de adquirir uma nova leitura do panorama escolar, na qual a utilização de recursos midiáticos se fundamenta. Portanto, no ambiente virtual escolar, o aluno acaba por concretizar uma nova ‘visão de mundo’, evidenciando neurociência e mídia-educação, a capacidade de compreender e interiorizar o conhecimento, tendo na escola o desenvolvimento da habilidade de ‘aprender a aprender’.

Palavras-chave: Mídia-Educação; Processo de Ensino e Aprendizagem; Neurociência.

1 INTRODUÇÃO

A aprendizagem para o indivíduo estabelece uma construção pautada nos relacionamentos, questões e soluções que são respaldadas pelo ambiente, um fator crucial ao processo de ensino e aprendizagem. Deste modo, a compreensão da capacidade do sujeito em conhecer e aprender se estrutura mediante o fazer presente no meio. No ambiente escolar, o aluno encontra várias formas de aprender, onde nestas contextualizações, são retratados seus avanços e regressos.

Entende-se que a aprendizagem se refere à construção de conhecimento mediante informações retidas na memória, são as vivências que desenvolvem por meio das sequências e repetições, a junção do aprendizado, que afere ao pensamento, a compreensão, a memória, fatores emocionais e atitudes comportamentais.

Ao mencionar Educação e Mídia, se estabelece as diversas formas de aprendizagem enquanto educadores, ou seja, a capacidade do ser humano em aprender, em diferentes tempos e espaço. Tendo em evidência o sistema educativo, se propõem um estudo direcionado ao papel das mídias na educação e como esta proporciona a melhora no processo de ensino e aprendizagem, evidenciando a aquisição do conhecimento.

Aplicada à educação, a Neurociência visa estruturar e desenvolver a evolução e o funcionamento do sistema nervoso, enfocando questões neurobiológicas, psicológicas, biológicas e comportamentais. Nesta prática, a Neurociência e a Pedagogia Midiática proporcionam melhorias na qualidade do ensino, e consequentemente, no processo de ensino e aprendizagem.

Em face de essa nova realidade, a contribuição das mídias na integração do conhecimento no contexto escolar demonstra que as políticas educacionais devem priorizar os recursos midiáticos como sendo uma ação propiciadora de vínculo social, ou seja, as novas tecnologias de informação e comunicação devem ser inseridas no contexto escolar e na sociedade atual, onde os resultados positivos dependerão da mediação do professor idealizada por esta junção. Tem-se na mídia-educação e na Neurociência, um novo processo de adquirir conhecimento, partindo da finalidade de aprimoramento do saber.

2 A NEUROCIÊNCIA E A EDUCAÇÃO

O ato de aprender e ensinar estão relacionados à condição do processo educativo. Pode-se enfatizar que a aprendizagem era feita de maneira direta ou indireta, mecanicamente, envolvendo a inserção da escola neste processo. Porém, na pedagogia atual o processo de ensino e aprendizagem esta relacionada à reflexão e as estratégias que se tornam essenciais.

Scoz (1996, p. 29-30) corrobora:

A aprendizagem depende: da articulação de fatores internos e externos ao sujeito (os internos referem-se ao funcionamento do corpo como um instrumento responsável pelos automatismos, coordenações e articulações); do organismo: a infraestrutura que leva o indivíduo a registrar, gravar, reconhecer tudo que o cerca através dos sistemas sensoriais, permitindo regular o funcionamento total; do desejo, que se refere às estruturas inconscientes, representa o motor da aprendizagem e deve ser trabalhada a partir da relação que com ela estabelece; das estruturas cognitivas, representando aquilo que esta na base da inteligência, considerando-se os níveis de pensamento propostos por Piaget, da dinâmica do comportamento, que diz respeito à realidade que o cerca. Os fatores externos são aqueles que dependem das condições do meio que circunda o indivíduo.

Nestas complexidades, se fomenta o desenvolvimento, a previsão, a modificação e a explicação na construção de conhecimento. Desta forma, sobre a neurociência e a inteligência, Pinker (1998, p. 75) explica:

A explicação tradicional para a inteligência é que a carne humana é permeada por uma entidade imaterial, a alma, em geral concebida como algum tipo de fantasma ou espírito. Mas a teoria depara com um problema intransponível: como é que o fantasma interage com a matéria sólida? Como um nada etéreo responde a lampejos, cutucadas e bips e faz braços e pernas se moverem? Outro problema é a esmagadora evidência de que a mente é a atividade do cérebro. A alma supostamente imaterial sabe agora, pode ser seccionada com uma faca, alterada por substâncias químicas, ligada ou desligada pela eletricidade e extinta por uma pancada forte ou insuficiência de oxigênio. O cérebro mostra uma assombrosa complexidade de estruturas físicas plenamente comensuráveis com a riqueza da mente.

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