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A ORIGEM DA VIOLECIA

Por:   •  27/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.610 Palavras (11 Páginas)  •  110 Visualizações

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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CAMPUS-TORRES

CURSO DE SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE

LEITURA DO LIVRO - “O Imperador da Ursa Maior” – Carlos Eduardo Novaes

TRABALHO BIMENSAL

Abril de 2017

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Análise do livro “O imperador da Ursa Maior” de Carlos Eduardo Novaes.

Trabalho da disciplina de Sociedade e Contemporaneidade ministrada pelo Professor Luiz Carlos Garlipp.

Abril de 2017

Sumário

Citações e comentários 06

Capítulo I – Origens da violência 08

Capítulo II – Violência atual 10

Capítulo III – Possíveis soluções 12

Conclusão – 13

Introdução

O presente trabalho nos reporta ao significado da violência e novas dimensões do conceito: pode-se entender por violência, ao lado de guerras, de genocídios, de torturas, de intolerâncias raciais e culturais e outros meios utilizados nas fundações de novos Estados no curso da história, também a miséria, a humilhação, o desrespeito aos idosos e às crianças, a fome, as injustiças sociais e todas as ações que, na sociedade capitalista, retiram do homem a sua dignidade e o reduz à coisa. Em nossa sociedade a violência é parte integrante da estrutura social e delimita a vida dos indivíduos. O ato de destruição do outro em sua constituição física e moral determina os limites de sociabilidade nos quais se integra a violência em todos os sentidos.

No capítulo I trataremos da origem da violência e como se organizaram as cidades. É no período em que se instauram os Estados modernos que se coloca, de modo mais radical, a pergunta sobre o que é o poder político, sua origem, natureza e significado, pergunta que traz consigo a reflexão sobre a violência, já que ela poderá ser utilizada como estratégia para a conquista e manutenção do poder.

No capítulo II serão enfocadas as causas e consequências da violência no Brasil que tem os mais variados contornos, assim como trataremos dos fenômenos históricos da sociedade brasileira.

As possíveis soluções da violência serão abordadas no capítulo III, tendo como premissa a necessidade de uma ação coletiva que deve envolver toda a sociedade. Compreendemos que a violência é um fenômeno social complexo que compromete o direito fundamental à vida, à saúde, ao respeito, à liberdade e a dignidade humana. Está relacionada com questões de natureza socioculturais e políticas-ideológicas constituindo num poderoso indicador de qualidade de vida, pois diz respeito às condições gerais de existência, de trabalho e sociabilidade.

Nas considerações finais será abordado a analise critica da obra lida relacionando com todo o estudo realizado.

Citações e Comentários

“O garoto permanecia ali imóvel, expondo-se como manequim de vitrine e nem Vera e nem Alberto percebiam seus pés descalços... – você está sem sapatos, filho! O que houve? – Meu Deus! Você foi assaltado? De novo!... era o terceiro assalto que sofria.”

A distribuição de renda injusta, o apelo ao consumo, normal dentro de uma sociedade onde o “ter” vale muito mais do que “ser”. Julinho era um filho bem diferente dos pais, onde não se importava muito com coisas materiais, tanto que vivia em um mundo paralelo dentro da sua mente.

“O garoto surpreendeu-se com a abordagem, é fato, mas muito mais com o comportamento do assaltante que parecia ensinar aos pirralhos o modo correto de praticar o assalto”

O modo de sobrevivência no mundo da favela, a partir da injustiça social faz com que se torne cultural o mundo da violência. Vivem na contradição do mundo capitalista sofrendo o apelo da mídia pelo consumo. O trafico de drogas substituindo a responsabilidade do poder público em promover políticas para a prevenção. A falta de investimentos em educação, moradia digna, saúde e cultura.

“Deixar pra lá! Você fala assim porque o dinheiro não sai do seu bolso... Não vou deixar!... - Aqui está seu tênis!”

O personagem pai diante do terceiro assalto que o filho sofreu, aproveita do seu poder econômico e social e faz justiça com as próprias mãos. Sua preocupação era com o valor do produto roubado e não com o que leva um menino tão novo e tão sem condições a ter uma atitude violenta. A falta de ações coletivas é que aumenta a cultura da violência em nossa sociedade.

“O calçado não pagaria o preço das pancadas, mas serviu para amenizar a dor do mulato. Ele não tem para comprar o cadarço, pensava Julinho, enquanto eu posso dispor de quantos tênis quiser.”

Diante da violência que partiu da própria casa o se sensibilizou com a atitude violenta do pai e com a condição do menino que o roubou. O olhar social e consciente do Julinho dos problemas da pobreza extrema e da violência que gera o fato de tentar se colocar no lugar da outra pessoa diminuiria muito as atitudes violentas.

“Ao pisar no barraco de dona Dalva, o garoto teve a confirmação do mal pressagio: Miquinba arquejava, pálido, de olhos fechados sobre uma cama deslocada para debaixo da janela com evidente propósito de aproximá-lo das estrelas. Uma vela acesa junto à imagem de São Jorge...- os médicos já desenganaram... ele levou cinco tiros...o bando achou que ele tinha feito uma traição.”

O fim para quem vive na pobreza extrema e que vive no meio da violência das drogas, é a morte. E na grande maioria esses meninos não chegam aos 18 anos.

“Faz um favor para

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