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A SUPERPOPULAÇÃO E O MEIO AMBIENTE

Por:   •  7/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.502 Palavras (7 Páginas)  •  243 Visualizações

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SUPERPOPULAÇÃO E O MEIO AMBIENTE

Acadêmicos

Keila de Lima André

Selma Regina Borges

Professor-Tutor Externo

Paulo Sergio Martins Regis

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Curso Gestão da Qualidade (RHU-0438) – Prática do Módulo I

09/11/2017

RESUMO

Este Paper buscou informações sobre de como o crescimento da população pode comprometer o meio ambiente, a que colocamos de forma generalizada sobre artigos, reportagens e livros sobre este crescimento desarmonioso, colocando nosso ponto de vista e alguns pesquisadores, concluímos que se nada for feito em relação ao controle populacional haverá uma crise mundial de alimentos e água.

Palavras-chave: Superpopulação, Meio Ambiente.

1. INTRODUÇÃO

A raça humana manteve a harmonia com o meio ambiente por muito tempo, aproximadamente até o século 19. Foi quando surgiu a era industrial e das grandes aglomerações urbanas, levando ao fim dessa harmonia, causando uma grande queda do nível de vida do meio ambiente, diminuído áreas verdes e mortes de vários rios, poluindo e devastando nossa natureza.

Com toda essa mudança a superpopulação e os problemas com meio ambiente aumentaram e mesmo assim, ainda é um assunto pouco discutido pelos nossos governantes. As organizações como ONU discutem exaustivamente sobre aquecimento global, causas e consequências, deixando para trás o problema superpopulação mundial, e o que isso pode causar, e uma dessas preocupações tem sido falta de água. Neste trabalho queremos demonstrar a importância do controle de crescimento populacional para ajudar nos grandes problemas ambientais que nos afetam.

2. DESENVOLVIMENTO

A população humana cresce por todo o mundo de forma desenfreada. Segundo o site Carta Capital¹, no inicio do século 20 éramos apenas cerca de 1,6 bilhões de pessoas e hoje cerca de 7,5 bilhões foi um grande aumento na população mundial, consequência das melhorias cientificas tecnologia e medicina dando qualidade de vida e criando a revolução industrial. A evolução teve seu preço: degradação do meio ambiente, ou seja, o homem evoluído causou grandes impactos no meio ambiente.

Figura extraída do site: https://lh3.googleusercontent.com

No começo do século XVIII começa o desaparecimento de algumas espécies, surgem epidemias, mudanças no clima, poluição atmosférica desequilíbrio de ecossistemas por caça e desmatamento, diminuição de recursos naturais, aumento de locais contaminados por resíduos produzidos por humanos sua revolução tecnológica e industrial.

A produção de alimentos se torna a uma das maiores preocupação para a superpopulação e esta produção gera o grande impacto ambiental, especialista dizem que a escassez de alimentos é fator mais preocupante. Para atender a demanda de alimentos para a superpopulação, áreas imensas de mata verde sede espaço para cultivo de alimentos, tornando o solo pobre e desequilíbrio ao ecossistema.

Figura extraída do site: https://lh3.googleusercontent.com

A superpopulação em si não é o grande problema e sim padrão de consumo, desperdício de recursos como água e comida.

De acordo com relatório da ONU divulgado em seu próprio site http://www.onu.org.br/² em 12/03/2009 , o crescimento da população mundial, casou alterações climáticas, onde má gestão e a busca por energia estão exercendo grandes pressões intensas nos reservatórios de agua no mundo, e isso tem deixado essas reservas menores.

Já no Brasil o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) afirmou em 2010 em sua pesquisa, que a população Brasileira atingiu 190.755.799 habitantes e por causa desse crescimento que ocorreu nas últimas décadas, o país ocupa hoje a quinta posição dos países mais populosos do planeta que ficou atrás somente da china, Índia, estados Unidos e Indonésia.

O aumento populacional de vários territórios acontece em dois fatores: migração e o crescimento vegetativo, o último é relacionado com taxas de natalidade e mortalidade. Quando temos a taxa de natalidade maior que a mortalidade, daí há um crescimento vegetativo positivo, se isso ocorrer ao contrário, o crescimento é negativo, sendo os dois crescimentos semelhantes, o crescimento vegetativo é nulo.

Percebe-se que o principal motivo pelo aumento populacional no Brasil é o crescimento vegetativo, onde os fluxos migratórios foram mais intensos entre 1800e 1950. Nesse período a população era um pouco mais que 51.944.397 habitantes, bem diferentes dos 190.755.799 afirmados pelo IBGE.

Tabela dos Últimos Censos no Brasil.

Tabela obtida a partir de informações do site do IBGE.

Com esse crescimento populacional também cresce com ele outro problema, e um muito importante, é a falta de água, essa falta de água tem gerado muitas pesquisas e estudos que tem apontado um desequilíbrio muito grande pelo mundo inteiro. A utilização desregrada dos recursos hídricos agravou se ainda mais pelo crescimento populacional, destruindo paulatinamente o meio ambiente.

"Para a nossa mente, a cura fundamental, reduzindo a escala do empreendimento humano (incluindo o tamanho da população) manter o seu consumo agregado dentro da capacidade de suporte da Terra é óbvio, mas muito negligenciado ou negado" Paul Ehrlich, A Bomba Populacional, 1968

Segundo pesquisa de William Cosgrove Coordenador de Conteúdo do relatório World Development Report publicado pelo BIRD (Banco Mundial) que afirma que as alterações no clima vão se agravar, a variabilidade do clima vai aumentar, aumentando também as pressões hídricas em lugares onde já existem. Cálculos referidos nesse relatório dizem que em 2030, aproximadamente a metade da população mundial irá viver em zonas de elevados desequilíbrio hídrico, a África

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