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A depressão e o “terror” da vida tome conta da sua mente

Por:   •  9/3/2017  •  Resenha  •  1.398 Palavras (6 Páginas)  •  219 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Interessante quando olhamos para uma atendente de loja e a enxergamos como mais uma serviçal, sem mais exigimos que nos sirvam e nos atenda de forma educada e prestativa ouvindo nossas reclamações ou questionamentos da vida que enfrentamos constantemente. Uma serviçal e nada a mais temos feito ela se sentir. Mais uma vitima para que a depressão e o “terror” da vida tome conta da sua mente, sem percebermos deixamos mais um ser humano para enfrentar sozinho os seus desafios.

A proposta deste trabalho é desenvolver um olhar mais atencioso e prestativo ao ser humano fazendo com que ele se sinta amado, cuidado e visto pela sociedade. Tratamos as pessoas como serviçais e não como humanos, queremos receber atenção e sermos visto, mas não nos doamos. O suicídio tem sido um forte desafio para o ser humano em seus dias, as lutas e sofrimentos sem levados inúmeras pessoas a cometer tal ato como solução para seus problemas. Durkheim alega e afirma que a sociedade tem sido um dos maiores fatores para a causa do suicídio devido o isolamento de cada individuo e suas relações terem sidas perdidas pelo egoísmo, arrogância e exigência de resultados e deveres a serem cumpridos debilitando na sua integralidade.

As preocupações cotidianas são mais dolorosas e intensas quando não se encontra alguém para ser ouvidas e compartilhadas, os fardos tem sido pesados quando ninguém oferece ajuda, os elogios já não são vistos, os valores e a gratidão foram perdidos e a presença do outro tem diminuído na vida do outro como amigo e companheiro. Talvez é grosseiro generalizar desta forma, mas o fato é que o ser humano aos poucos perdem a sua essência de HUMANO, aquele que fora criado para cuidar e ser cuidado, para amar e ser amado.


Objetivo:

Nesta pesquisa pretende-se analisar as corroborações psicológicas, emocionais e físicas que tem causado o suicídio entre os evangélicos[a], assim, de tal forma buscará meios de ajudar a sociedade em tais necessidades. [b]

 Objetivo específicos:

  • Analisar as necessidades psicológicas;
  • Analisar as necessidades emocionais;
  • Analisar as necessidades físicas;
  • Analisar os fatos ocorridos no meio evangélico;
  • Analisar os fatos entre os adultos;
  • Analisar os fatos no ministério pastoral;

Justificativa:

        A taxa de mortalidade pelo suicídio tem sido gritante, principalmente no meio evangélico. Quando me dei conta da extrema situação que para muitos (e me inclui entre estes), acaba passando despercebidos este fator agressivo na sociedade,  me senti desafiado a tentar entender o processo que leva pessoas a tirar sua vida e a buscar conhecimento  nas pesquisas feitas, em  livros, artigos, comentários e principalmente na área da sociologia, entre estes o sociólogo Émile Durkheim . O ser humano tem virado as costas para tal situação dando a mínima importância, enquanto muitos tem buscado este meio para o fim do seu sofrimento ou fim da angustia, segundo Durkheim, os fatores que leva uma pessoa a cometer tal atitude não tem sido apenas os fatores internos, mas também e principalmente por fatores exteriores ao individuo.

        Durkheim destaca que quanto maior o grau de harmonia social menor será a propensão para o indivíduo por termo à própria vida. Weber diz-nos que quanto


maior era a harmonia nas comunidades da Nova Inglaterra, maior era o a expansão urbana e a densidade populacional, e a ligação entre os indivíduos protestantes era fortificada pela freqüência de seitas e associações, o que leva a concluir que essa ligação reduzia o numero de suicídios. Todavia, na sociedade francesa de Durkheim, onde a maioria dos indivíduos eram católicos e em que a ida à Igreja é apenas semanal, nas zonas urbanas é mais comum o suicídio do que nas zonas rurais, uma vez que a individualidade é mais acentuada. Por fim, é também importante frisar que este pensamento que foi aqui desenvolvido, de certa forma tem vindo a destituir se pois, as religiões, começam a perder o seu poder de coação social, nas sociedades modernas, já não são no mesmo grau em que o foram no passado.

Alguns sites¹ tem buscado informações sobre os casos de suicídio entre os evangélicos e entre os pastores, os sites Noticias Gospel Mais e ultimato.com tem trazido informações de grande importância e precisa sobre o assunto. Ambos apresentam taxas percentuais sobre alguns casos que levam ao suicídio: “70% dos pastores lutam constantemente contra a depressão, 71% se dizem esgotados, 80% acreditam que o ministério pastoral afeta negativamente suas famílias e 70% dizem não ter um amigo próximo”. A causa mais comum noticiada para o suicídio de pastores e líderes é a depressão, associada a esgotamento físico e emocional, traições ministeriais, baixos salários e isolamento por falta de amigos. Temos que entender que uma pessoa não suicida impulsivamente, existe todo um processo, toda uma estrutura construída, a depressão que tem sido a maior causa dos suicidas parte de pequenas frustrações que no decorrer do tempo se acumula com outras e se tornam grandes problemas psicológicos e emocionais que sem um acompanhamento próximo será impossível de reverter este processo.

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