A importância do planejamento para o desenvolvimento do trabalho de um profissional de serviço social
Seminário: A importância do planejamento para o desenvolvimento do trabalho de um profissional de serviço social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gustavogtek • 25/3/2014 • Seminário • 1.562 Palavras (7 Páginas) • 490 Visualizações
POR QUE O PLANEJAMENTO EDUCACIONAL?
_____________________________________________________________________________ O planejamento é de extrema importância para o desenvolvimento do trabalho do profissional deServiço Social, pois é fundamental que o mesmo materialize suas idéias através de ações planejadas eestruturadas com o objetivo de modificar uma dada realidade. O planejamento é um processo contínuoe dinâmico, tendo como uma decisão de planejar o seguinte movimento de reflexão – decisão - ação, pelo fato de que o profissional precisa acompanhar a implementação, o controle e a avaliação do projeto social que o mesmo for inserir.
ROTEIRO GERAL DO FAZER Passos que devem estar contidos num planejamento:1. Preparação
Esta etapa é totalmente necessária se a instituição ou grupo está iniciando um processo maisglobalizado e mais participativo de planejamento. Mais tarde ela pode ser omitida, embora oaprofundamento das questões básicas não seja desagradável nem inútil, para as pessoas,quando for levado a efeito com senso de oportunidade, com clareza e com objetivos bemdefinidos.O objetivo desta etapa é promover dois pontos básicos de um processo científico e participativo, a fim de que cresça a motivação para o planejamento e para que se possibilite aeficiência nas etapas seguintes.Isso será feito, basicamente, com apresentação de palestras somadas à leitura de textosescolhidos. A isso deve-se acrescentar a análise, em grupos e em plenário, das palestras e dostextos apresentados.Além das questões relacionadas ao planejamento, pode-se segundo as circunstâncias, agregar a esta etapa de preparação mais conteúdo relacionado à visão da realidade global brasileira elatino-americana, a visão ideal de sociedade e de homem, a um projeto educativo adequado para os dias de hoje.
2. Elaboração do plano global de médio prazo
I – Elaboração de um marco referencial
É necessário que o grupo tenha noção do que seja um marco referencial e compreenda osaspectos em que se apresenta. Isso pode vir da etapa de preparação e/ou pode ser retomado em30 minutos antes de se iniciarem os trabalhos de sua elaboração.
II – Elaboração de um diagnóstico
É necessário que o grupo tenha clareza sobre o que seja um diagnóstico. Além do que ficouclaro na etapa da preparação, é indispensável que o grupo seja lembrado de que o diagnósticonão é uma descrição da realidade mas um juízo sobre a instituição, resultante da comparaçãode sua realidade presente com a realidade desejada, apresentada no marco operativo.Diferente do que acontece em relação ao marco referencial, a bibliografia sobre o diagnóstico4
é abundante, embora a maioria do que está escrito para a educação pense o diagnóstico de ummodo muito pouco produtivo.
III - Elaboração de uma programação
É a etapa em que mais necessários se fazem, da parte da coordenação, a precisão e o rigor técnicos. É necessária clareza extrema. Embora a programação seja uma dedução dediagnóstico, ela continua como as outras partes, exigindo opção e inteligência: não podetransformar-se numa tarefa mecânica.
IV – Revisão Geral
É prudente, depois de preparados estes textos, cujo conjunto é um plano global de médio prazo, fazer uma revisão geral em grupos, com alguns possíveis acertos no texto. Sãosuficiente, em geral, duas horas e meia de trabalho: meia para a leitura do texto final em plenário, 80 minutos de avaliação nos subgrupos e 40 minutos de plenário em que se ouçamos subgrupos, sempre depois de constituir uma comissão para a redação final. Além de servir para aprimorar alguns pontos - é preciso ter parcimônia nisto – este procedimento serve parauma apropriação maior do plano pelos participantes.
3. Elaboração dos planos globais de curto prazo
Planos de curto prazo são a especificação operacional daquilo que, no período de curto prazo – um ano, por exemplo. Na prática, a elaboração destes planos de curto prazo assume umaconotação administrativa maior. Neles pode diminuir a participação e sua elaboração pode ser feita por uma equipe representativa
ad hoc
ou por uma equipe que assuma tal atribuição. Éque o rumo e as decisões sobre o que fazer já estão tomados: trata-se-á agora, muito mais, deoperacionalizar este rumo e este fazer, atribuindo-lhes recursos e determinandoresponsabilidades.
4. Elaboração dos planos de setores
Não há necessidade de um novo roteiro para elaboração de planos nos setores.
OBSERVAÇÕES INICIAIS A UM ROTEIRO DE COORDENAÇÃO DE UMPROCESSO DE PLANEJAMENTO
A primeira advertência a fazer, pela sua importância, é a de que seguir um roteiro é útil se o pensamento não ficar, com isso, aprisionado. É preciso que a coordenação de um processo de planejamento siga um roteiro – especialmente elaborado pela mesma equipe ou buscando em bibliografia ou em experiência alheia – a fim de que a firmeza e a segurança que isso advêmsejam suporte para a participação, a riqueza e a criatividade do grupo todo. Uma segundaadvertência, consequência dessa primeira, leva em conta simultaneamente, a teoria sobre o planejamento e o estágio em que se encontra hoje sua compreensão no campo social,especialmente no setor educacional. A teoria dá a firmeza, a clareza e a precisão necessárias,mas apenas em termos globais. Algumas repetições de instrumentos ou de processos sãonecessárias na prática. Quando utilizadas num processo real, eles tendem a não ser tãoevidentes. Mas, quando listados sequencialmente num “roteiro”, dão a impressãodesagradável de que a prática será uma chata sucessão de mesmices.- É preciso que, em nenhum momento, a elaboração dos planos apareça como um tarefa chatae estéril, embora deva ser sentida como algo que exija clareza, precisão, opção econhecimento teórico, constância e disciplina;- não pode a coordenação, mesmo se lhe parecer que o “roteiro”, como um todo, apresentamuitas repetições, omitir partes, dinâmicas e instrumentos: essa seria uma boa maneira dedeixar o asfalto e fazer a viagem pelos matos e pelas capoeiras;- pode a coordenação substituir técnicas e instrumentos quando as circunstâncias assim oaconselharem e/ou a teoria indicar: a própria modificação da “cultura” do grupo, que se dá pela implantação do processo,
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