A morte como mercadoria e seu consumo pela sociedade
Por: Igor Dutra • 11/5/2016 • Projeto de pesquisa • 1.056 Palavras (5 Páginas) • 483 Visualizações
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
2- OBJETIVOS........................................................................................................................4
2.1- OBJETIVO GERAL........................................................................................................4
2.1- OBJETIVOS ESPECÍFICOS...........................................................................................4
3- JUSTIFICATIVA................................................................................................................5
4- REVISÃO TEÓRICA.........................................................................................................6
5- METODOLOGIA...............................................................................................................7
5.1- MÉTODO DE PESQUISA.............................................................................................7
5.2- LOCAIS PARA COLETA DE DADOS.........................................................................7
5.3- ANÁLISE DE DADOS..................................................................................................7
6- CRONOGRAMA................................................................................................................8
7- BIBLIOGRAFIA.................................................................................................................9
1. INTRODUÇÃO
Assim como a ideia de vida, a de morte também sofre mudanças de acordo com o período histórico e a sociedade observada, refletindo bastante o sistema de dominação vigente. Como o sistema capitalista é, atualmente, a base econômica da sociedade global, a visão da morte é rodeada pelos reflexos das relações de tal sistema. Para o capitalismo, tudo é passível de lucro, até mesmo a morte, verificando-se uma verdadeira mercantilização desse fenômeno por meio das mídias de massa.
É de se destacar que todo e qualquer indivíduo, de alguma forma – direta ou indireta –, contribui para o consumo desse produto. Se não vai até ele, ele chega até o mesmo. A morte tornou-se algo banal em jornais televisivos e na internet ou rádio; grande parte do tempo dos noticiários se destina a relatos de assassinatos e acidentes fatais, e o que confirma a existência desse processo é o alto índice de audiência de tais programas. Ademais, o mercado funerário é um segmento que cresce muito, tanto nos aspectos estéticos, quanto na ênfase na personalização e no luxo.
2. OBJETIVOS
Mensurar, a partir de dados coletados em entrevistas voluntárias, de que modo – ativo, passivo – e em que nível – frequentemente, casualmente, raramente – os cidadãos se consideram consumidores da morte propagada pela mídia como objeto de angariação de audiência.
2.1 Objetivo Geral
Obetiva-se, com o presente trabalho, analisar o consumo da morte: de que forma cada indivíduo o faz, assim como o grau de contribuição. Também visa fomentar a reflexão dos cidadãos entrevistados e o debate em torno do assunto abordado.
2.2 Objetivos Específicos
Espalhar pontos de coleta de dados em diferentes bairros e meios sociais na cidade de Teresina-PI, solicitando aos voluntários que respondam às seguintes perguntas:
• Você se considera um consumidor da morte propagada nos meios de comunicação? Se sim, ativa ou passivamente?
• Com que freqüência você é atingido pela morte ao longo do seu dia-a-dia: (A) frequentemente, (B) casualmente ou (C) raramente?
• Se você tem filhos ou crianças em casa, eles também são atingidos por esse “produto”?
3. JUSTIFICATIVA
Essa pesquisa parte do fato de que a morte atinge os cidadãos de forma direta ou indireta com tal frequência que se tornou algo banal. O presente projeto faz-se necessário para que seja instigado em cada indivíduo um espírito questionador e que seja rebatida a imagem de naturalidade da mercantilização da morte, que muitas vezes passa despercebida devido a um “efeito anestésico”.
É preciso reativar a mentalidade crítica da população como um todo, de forma a tornar a sociedade atual mais seletiva com relação às informações que absorve, torná-la capaz de filtrar o conteúdo que não acrescenta o indivíduo em muito e atenuar, com isso, o que se chama de indigestão informacional. Busca-se, ainda, que essa criticidade possa contribuir para uma diminuição do consumo da morte como produto do capitalismo, corroborando para o gradual abandono dessa imagem.
A presente pesquisa faz-se necessária também para chamar a atenção dos possíveis recentes pais que se voluntariem a respondê-la, de modo que as perguntas ao final tenham seu foco redirecionado às crianças, que, como se sabe, são mais vulneráveis às informações que recebem e tendem a imitar naturalmente processos observados.
4. REVISÃO TEÓRICA
Sobre o tema da pesquisa já discorreram alguns pensadores
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