A ética Do Estudante De Direito
Artigo: A ética Do Estudante De Direito. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jcardoso • 31/8/2014 • 551 Palavras (3 Páginas) • 481 Visualizações
Quando falamos em ética, é preciso analisar a palavra em seu sentido amplo, isso porque desde os tempos remotos, ética norteia as relações da sociedade como um todo, relacionada a seus costumes, advindos da moral que para cada sociedade é constituída de uma, e em nome dessa mesma moral cumpre dizer que a palavra ética é sempre invocada, embora nem sempre da forma correta, mas sempre utilizada para justificar erros e acertos perante os comportamentos de uma sociedade.
Nos tempos atuais a palavra ética torna-se uma maneira evasiva, para justificar comportamentos e atitudes que contradizem as outras, até mesmo em órgãos públicos, onde a função principal é a transparência, e em especial no sistema judiciário, aonde a improbidade administrativa, e muitos outros casos comprovam que a postura ética é primordial para que seja mantido o respeito garantindo assim a paz social que é o princípio fundamental da justiça, sejam pelos advogados, promotores, juízes ou por qualquer órgão relacionado ao nosso convívio em sociedade. Nesse sentido, a ética é uma área do saber que incentiva o desenvolvimento da consciência moral. E através dessa formação moral que o estudante consegue visualizar a realidade social e sua futura atuação profissional, não apenas o estudante de Direito, mas os de todas as áreas.
Espera-se do estudante de Direito, especificamente, uma postura ética, capaz de desenvolver o raciocínio e a criatividade, exercitando uma visão crítica, tornando-os cidadãos conscientes de seu papel como profissional da área jurídica na sociedade, em outras palavras, que sejam aptos para entender o contexto, a realidade onde irão atuar.
A ética que se espera de um estudante de Direito atualmente está “a quem” do esperado, isso devido a fatores sociais que colocam a ética profissional de lado. Percebe-se que um fator social que bloqueia a ética é sem dúvida a concorrência empresarial no ramo da educação, vez que a ansiedade pela obtenção do lucro é o principal objetivo, não que isso seja ruim, mas afinal ao invés de fortalecer a sociedade com pessoas politizadas e bem instruídas essa corrida empresarial lança no mercado a cada ano semi-profissionais do Direito, não somente por descuido e desinteresse do alunado, mas também pela inexperiência de professores que incapacitados de cumprir o propósito do magistério não conseguem de forma eficiente ater a atenção dos alunos. Muito provavelmente pela necessidade de complementar a renda insuficientemente auferida somente com a atuação no mercado como advogado.
Quanto à ausência da ética pelo alunado de Direito, isso se dá pela “facilidade” que existe no ingresso nas faculdades. Essa frase soa de maneira inconstitucional haja vista o direito a igualdade e aos direitos sociais como o acesso a educação, mas não é esse o intuito. Pois é claro e evidente que o ensino básico está comprometido com a chamada progressão automática, isso faz com que o aluno apenas compareça as aulas e sem esforço seja aprovado. Como garantir um vestibular eficaz? Imagine então esses alunos após sem muito esforço se formarem no curso de Direito disputando mercado com outros profissionais, será que seguirão a regra do Estatuto da classe?
Por fim há que se dizer que a ética é uma condição indispensável ao estudante, assim como para
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