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ANÁLISE HISTÓRICA DO SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL

Por:   •  11/6/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.797 Palavras (16 Páginas)  •  287 Visualizações

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SUMÁRIO

1  INTRODUÇÃO.........................................................................................................3

2. ANÁLISE HISTÓRICA DO SURGIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL......................4

2.1 DO SERVIÇO SOCIAL TRADICIONAL.................................................................6

3. RECONCEITUAÇÃO DO SERVIÇÕ SOCIAL NO BRASIL....................................9

6 CONCLUÇAO.........................................................................................................12

7 REFERÊNCIAS.......................................................................................................13



  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho, irá abordar contextualização do processo de intensificação da sociedade capitalista, seus reflexos sociais na conjuntura mundial e no brasil e suas formas de enfrentamento ao final do século XIX até a segunda metade do século XX. Visto que, as políticas sociais estão relacionadas diretamente às condições vivenciadas pela sociedade em níveis econômico, político e social.

O estudo das políticas sociais, na área de Serviço Social, ganhou espaço, visto que sua relevância na medida em que estas têm-se constituído como estratégias fundamentais de enfrentamento das manifestações da questão social na sociedade capitalista na sociedade contemporânea. Entretanto, o Serviço Social, como profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho, deve ser entendido a partir das configurações expressas pelas relações de classe estabelecidas pelo modelo societário, o capitalismo.

Portanto este trabalho almeja compreender a contextualização do processo de intensificação da sociedade capitalista, fazendo uma análise históricas sobre reflexos sociais na conjuntura mundial e no brasil e suas formas de enfrentamento ao final do século XIX até a segunda metade do século XX, através de uma revisão bibliografia, contribuir para na construção do conhecimento dos profissionais da área de serviço social, para estes ficarem munidos para debates a respeito do tema.

Para maior compreensão a respeito do tema, o trabalho é estruturado em um capítulo. Onde fará considerações acerca da a consolidação da sociedade capitalista no século XIX e século XX, além da conjuntura brasileira no final do século XIX até a primeira metade do século XX; das medidas da sociedade civil e do estado para o enfrentamento das expressões da questão social no século XX; relação entre o capitalismo, os indicadores sociais e as políticas sociais; analisar a abolição da escravatura e suas consequências. E por fim, serão pontuadas as considerações finais.

A metodologia usada será a revisão bibliográfica. Não é intenção proporcionar conceitos, soluções ou conclusões definitivas, e sim delinear o cenário atual dos acontecimentos, que objetive um ascendente entendimento, acerca da contextualização do processo de intensificação da sociedade capitalista, seus reflexos sociais na conjuntura mundial e no Brasil nos séculos XIX e XX.

2. COMPREENDER A CONSOLIDAÇÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA NO SÉCULO XIX E SÉCULO XX E CONJUNTURA BRASILEIRA NO FINAL DO SÉCULO XIX ATÉ A PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX

O desenvolvimento da estrutura fundiária no Brasil apresenta aspectos relevantes que remontam ao período colonial e a colonização para exploração e não para povoamento, fato também verificado nos demais países latino-americanos, sendo que a estrutura fundiária se originou na era colonial e foi mantida até hoje por meio de diversas práticas políticas (CARTER, 2010).

Até 1530 todas as terras brasileiras eram públicas, a partir de então é que, com o intuito de colonizar o imenso território, foi instituído o sistema das Sesmarias. A ocupação do território nacional fez-se inicialmente a base das sesmarias, da monocultura e da mão-de-obra escrava. Estes elementos deram origem ao sistema latifundiário que ainda impera em diversas áreas do país, resistindo a todas as mudanças internas ao longo do tempo (SERRA, 2002).

Os movimentos sociais são as insatisfações de uma determinada parcela da sociedade com a realidade social que enfrentam, sendo assim, dirigem suas reivindicações ao Estado. Portanto esses movimentos sociais constituem, juntamente com as revoluções uma forma de buscarem uma mudança política.

Quando se fala em política, tem-se uma visão ampla, ou seja, não ocorre somente política dentro dos sistemas eleitorais, sendo assim, a mudança política pode recorrer-se de formas heterodoxas. Analisar a propositura da consolidação da sociedade capitalista e suas expressões sociais com ênfase no século XIX e a primeira metade do século XX.

Todavia, ao observar as políticas sociais, nota-se que, como processo social ela surgiu na confluência dos movimentos de ascensão do capitalismo como a Revolução Industrial, das lutas de classe, além do desenvolvimento da intervenção estatal. Contudo, as políticas sociais se originam aos movimentos de massa socialmente democratas e à formação dos estados-nação na Europa Ocidental no final do século XIX, entretanto sua generalização se deu na transição do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista em sua fase tardia, após a Segunda Guerra Mundial (IANNI, 2004).

O movimento operário no Brasil foi influenciado pelas ideias anarquistas que os imigrantes europeus trouxeram ao país. A classe operária começou a organizar sindicatos nos primeiros anos do século XX, na luta pela emancipação, onde esse período foi caracterizado por greves e mobilizações sociais por salários melhores e condições de trabalho mais adequada.

A primeira década 1920, caracterizou-se por um período de retrocesso do movimento operário devido as repressões e limitações das conquistas que a classe trabalhadora obteve. Porém, na segunda metade desta década o movimento operário teve um crescimento, ante a influência das ideias comunistas. Já a década de 1930 se caracterizou pela mudança da base econômica (de agrário para industrial), onde a atuação do movimento operário teve uma limitação pela institucionalização e pelas reformas das relações entre trabalho e capital, por meio da implementação das políticas sociais (NOGUEIRA, 2002).

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