AS RELAÇÕES DE PARCERIA ENTRE O TERCEIRO SETOR E O ESTADO EM BUSCA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
Por: kalysantos • 13/11/2018 • Trabalho acadêmico • 3.709 Palavras (15 Páginas) • 600 Visualizações
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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
serviço social
CLÍCIA NASCIMENTO GUIMARÃES
ILKA D’AJUDA SANTOS NUNES
MARINÉLIA SOUZA DOS SANTOS
PORTIFÓLIO EM GRUPO:
AS RELAÇÕES DE PARCERIA ENTRE O TERCEIRO SETOR E O ESTADO EM BUSCA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
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Itabuna
2018
CLÍCIA NASCIMENTO GUIMARÃES
ILKA D’AJUDA SANTOS NUNES
MARINÉLIA SOUZA DOS SANTOS
Portifólio em grupo:
AS RELAÇÕES DE PARCERIA ENTRE O TERCEIRO SETOR E O ESTADO EM BUSCA DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL
Trabalho elaborado para as disciplinas Educação Inclusiva, Serviço Social na Educação,
Terceiro Setor, Meio Ambiente e Sustentabilidade, Trabalho de Conclusão de Curso,SeminárioS, do 7º flex/ 8º Semestre de Serviço Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Professores: Amanda Boza, Juliana Chueire Lyra, Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão.
Itabuna
2018
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO...............................................................................................4
- DESENVOLVIMENTO....................................................................................5
- CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................15
- REFERÊNCIAS..............................................................................................17
INTRODUÇÃO
A emergência do Terceiro Setor no Brasil é um fenômeno irreversível e necessário, pois, as questões sociais deixaram, a muito tempo de serem vistas somente pelo ângulo do Estado, sendo assumido por boa parte da sociedade civil organizada. Por outro lado, as organizações sociais vêm desenvolvendo ações nesse campo para, muitas vezes, preencher o vazio do Estado, que não consegue atender toda demanda social excluída.
Ao se falar sobre o Terceiro Setor passa-se necessariamente, pelo percurso histórico do processo democrático, pela participação ativa e responsável da sociedade civil nas questões sociais, pelas manifestações livres e éticas da solidariedade humana e, essencialmente, pela gestão racional, agregada ao conhecimento sensível, dos recursos nem sempre mensuráveis, mas que possibilitam agregar valores positivos às ações voltadas à emancipação dos segmentos sociais populares.
O Estado, enquanto promotor de políticas de desenvolvimento social, as políticas públicas, passa a estimular a participação da sociedade civil organizada nessa empreitada. Surgem assim a criação de várias organizações, atuando nas mais diferentes de áreas sociais, impulsionadas pela crença no poder da participação popular, pelo desejo de democratização das coisas e das causas públicas.
Abordaremos sobre a parceria entre Estado e Terceiro Setor, destacando sobre a educação inclusiva no Brasil.
DESENVOLVIMENTO
Em todas as ações do Serviço Social, o objetivo do Assistente Social é a capacitação para a cidadania – emancipação política, social e econômica – e, para isso, ele trabalha com a formação e implementação de redes de atenção ao cidadão, em suas diversas dimensões. Nessas ações o Assistente Social contribui, ainda, para a democratização das informações fundamentais à consecução de direitos e serviços e para a identificação de competências e ações potenciais que respondam às manifestações da questão social.
São campos de atuação do serviço social: saúde; assistência social; previdência social; educação; habitação; assistência a crianças, adolescente e idosa; gestão social de políticas públicas, entre outras.
1.0 SERVIÇO SOCIAL E TERCEIRO SETOR
O Terceiro Setor é formado por instituições não governamentais que expressam a sociedade civil organizada, para atendimentos de interesse público em diferentes áreas e segmentos, dentre as quais destacamos a Educação, a Saúde e o Meio Ambiente.
Segundo Fernandes (1996, p. 27)
[...] o Terceiro Setor é composto por instituições sem fins lucrativos, criadas e mantidas pela ênfase na participação voluntária, num âmbito não governamental, dando continuidade à pratica tradicional de caridade, da filantropia e do mecenato e expandindo o seu sentido para outros domínios, graças, sobretudo, à incorporação do conceito de cidadania e de suas múltiplas manifestações na sociedade civil.
A prestação de serviço do assistente social no Terceiro Setor pode ocorrer pela sua contratação formal ou como assessor externo. Ao ser contratado, a sua contribuição profissional pode se dar através da prestação de serviços diretos ou mesmo exercendo a gestão técnica quando se tratar de uma instituição atuante na prestação de serviços, programas, projetos ou benefícios inerentes À gestão das políticas sociais. Pode atuar também prestando assessorias ou consultorias na área de gestão, planejamento, implantação de projetos sociais, monitoramento e avaliação, dentre outras. Nesse caso, geralmente são estabelecidos contratos de prestação de serviços por tempo determinado e com função específica.
O Terceiro Setor é o espaço onde o assistente social pode e precisa exercer a sua prática profissional com competência e compromisso técnico e político.
Rubem César Fernandes (1997, p. 29-31), disserta claramente sobre as características do Terceiro Setor:
Faz contraponto às ações de governo – destaca a idéia de que os bens e serviços públicos resultam não apenas da atuação do Estado, mas também de uma formidável multiplicação de iniciativas particulares [...]
Faz contraponto às ações do mercado – [...] o Terceiro Setor é co-extensivo com o mercado, sinaliza que o mercado não satisfaz a totalidade das necessidades e dos interesses efetivamente manifestos, em meio aos quais se movimenta. Gera demandas que não consegue satisfazer, lança mão de recursos humanos, simbólicos e ambientais que não consegue repor. Uma parte substancial das condições que viabilizam o mercado precisa ser atendida por investimentos sem fins lucrativos [...]
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