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AS VEIAS DA AMERICA LATINA

Por:   •  26/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  844 Palavras (4 Páginas)  •  758 Visualizações

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GALEANO, Eduardo H. As Veias Abertas da América Latina. Tradução de Sérgio Franco. Porto Alegre, L&PM, 2015.

                                                RESENHA CRÍTICA

        

        O livro “As Veias Abertas da América Latina”, em sua ultima reimpressão de 2013, conta com 397 páginas. A estrutura é dividida introdução tem como título, “120 milhões de crianças no centro da tormenta”, a primeira parte, segunda parte possuem seus capítulos próprios como,” A pobreza do homem como resultado da riqueza da terra e o “Desenvolvimento é uma viagem com mais náufragos do que navegantes” e por último sete anos depois, a publicação demonstra que a situaçao latino-america não havia melhorando longo destes anos, mas piorado bastante e depois sobre o autor.

        O uruguaio Eduardo Galeano é jornalista e escritor, as suas obras transcendem gêneros rigorosos, combinando ficção, jornalismo, análise política e história. Ele analisa a história da América Latina como um todo desde o período colonial até a contemporaneidade, argumentando contra o que considera como exploração econômica e política do povo latino-americano primeiro pela Europa e depois pelos Estados Unidos.

        No livro comeca a chegada do Cristóvão Colombo no “Novo Mundo”. A ocupação portuguesa e espanhola combinava a propagação da fé cristã e o saqueio das riquezas nativas. Os índios se suicidavam, ou era parte da escravidão e morriam por bactérias e vírus vindos da Europa e sofriam muito. Após o descobrimento, os principais objetos de exploração foram os metais, particularmente a prata, em Potosí (na Bolívia) e o ouro em Ouro Preto – Minas Gerais (no Brasil). A maioria parte dos metais explorados servia somente para enviar aos países europeus e não na América Latina. E a Inglaterra que se beneficiou no Brasil, os escravos negros trabalhava nas minas brasileiras.

        A busca do ouro e da prata foi o motor principal das conquistas, e quando se descobriu a rapidez e facilidade de plantar cana-de-açúcar, passou a explorar isso também, o que trouxe como consequência o aumento do número de escravos negros trazidos da África. O açúcar era tratado como um artigo de luxo, muito caro e cobiçado pelas elites europeias. O negócio açucareiro no Brasil era predominantemente financiado por capital holandês. Os holandeses faziam as instalações, traziam escravos, refinavam o açúcar.

        No ano de 1888 foi abolida a escravidão no Brasil, mas não o latifúndio. A maioria dos trabalhadores vivia e trabalhava em condições semelhantes à da escravidão.  O país havia conquistado o Acre e assim possuía quase a totalidade das reservas de borracha do mundo. Para a exploração da borracha foi utilizada mão de obra nordestina e teve outros produtos explorados como cacau e café.

        A América Latina, a independência conquistada, os ingleses lucraram muito com os produtos que fabricavam para faturar enormes quantias com os mais novos mercados. No final da I Guerra Mundial houve na América Latina um dos interesses europeus, houve uma diminuição nos gastos com o serviço público e a mineração e um aumento com relação ao petróleo e a indústria manufatureira.

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