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Análise de Conjuntura - Resumo

Por:   •  13/9/2016  •  Resenha  •  585 Palavras (3 Páginas)  •  3.212 Visualizações

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Análise do Livro: Como se faz Análise de Conjuntura – Herbert José de Souza

O livro foi escrito por Herbert José de Souza, conhecido como Betinho, foi um sociólogo e cientista politico.

A obra releva-se por mostrar o cenário atual, sendo a conjuntura politica brasileira nos dias de hoje consequência da politica do passado, o fator principal para se entender a lógica dos acontecimentos políticos continua sendo a estrutura.

Segundo Betinho, ao analisar uma conjuntura é preciso entender os fatos, mas também desvendá-los, a leitura real é feita quando o interesse foi despertado por alguém, que após a análise busca uma melhor solução.

O autor cita as categorias para uma análise de conjuntura, os acontecimentos precisam ser averiguados no momento oportuno, após analisados de forma precisa podem revelar uma realidade.

As mudanças de cenários podem vir a se tornar fatores determinantes, sendo assim necessitam de identificação.

Os atores são os indivíduos que diante da realidade representam, idealizam, prometem ou reivindicam.

A relação de forças está totalmente relacionada ao detentor do poder, que por sua vez possui uma grande alternância, tornando as relações imprevisíveis e com mudanças.

Sobre a articulação, quando se tratada entre estrutura e conjuntura, pode-se dizer que por trás de um acontecimento há toda uma estrutura correlacionada.

Betinho, no segundo capítulo, utiliza o sistema do capital mundial como elemento estruturante e fundamental para analisar a conjuntura de um processo social, econômico e político. Observa-se também que a transnacionalização capitalista é um fator determinante da desigualdade social e econômica.

No terceiro capítulo do livro é importante observar que o Estado quando submetido ao sistema de poder politico transnacionalizado, passa a utilizar de politicas sociais indesejadas, afastando-se da sociedade e da conquista de direitos.

A abordagem começa a girar em torno das formas de controle político no quarto capítulo, entrando em discussão o poder econômico do Estado ou dos setores privados. Neste mesmo capítulo também é abordado os mecanismos ideológicos de resignação e medo, onde a resignação, o conformismo e a aceitação tornam suas vítimas incapazes de quaisquer mudanças, já o medo está vinculado á situações de perigos e ameaças.

No quinto capítulo o autor mostra que as estratégias em jogo estão presentes nos grupos dirigentes, na oposição e nos movimentos populares.

No sexto capítulo Betinho fala sobre o quadro atual, demonstrando que, para uma analise de conjuntura existe uma necessidade de analisar as questões centralizadoras que estão em destaque na luta social e política, as preocupações centrais, operárias, agrárias e politica.
O diálogo entre a Igreja e o Estado deve ser reestabelecido e mantido.

No sétimo capítulo o autor cita o “Campo de Confronto”, onde serão identificados os principais conflitos existentes em nossa realidade brasileira atual, no qual a força e o poder são disputados pelo Estado em detrimento dos partidos políticos, das forças politicas internacionais, dos movimentos populares, da igreja, dos empresários, dos militares e da sociedade. Lembrando que cada confronto sempre trás uma consequência, porém nem todas às vezes esta mesma é danosa ou benéfica.

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