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Análise do Cenário Político Brasileiro no Século XXI

Por:   •  24/11/2020  •  Trabalho acadêmico  •  5.015 Palavras (21 Páginas)  •  230 Visualizações

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Universidade Federal do ABC

Amanda Calado de Oliveira

Bruna de Queiroz Alves

Bruno Borghese

Daniel Coutinho Martins

Gabriela Letícia de Almeida

Lucas Alexandre Dias Conceição

Análise do cenário político brasileiro no século XXI

São Bernardo do Campo - SP

Agosto/2016

Resumo

O século XXI vem se mostrando conturbado em seu cenário político e econômico, isto porque houveram muitas manifestações populares e protestos para exigir mudanças e melhorias dentro do governo. O povo ficou mais participativo na política e o papel da mídia, internet e outros meios de comunicação se tornou essencial para a obtenção e discussão da informação.

Muitos governantes e posições políticas lançaram ao povo o desejo (e talvez até a necessidade) de se adotar uma postura política, um lado, esquerda ou direita. Na televisão foram transmitidos momentos de protestos - como o pedido de impeachment da presidente em exercício Dilma Rousseff -, Copa do Mundo de Futebol recheada de vaias a presidente, momentos conturbados na câmara dos deputados, investigações de governantes e suas famílias, vaias nas olimpíadas para o presidente interino Michel Temer. Isto não passa despercebido diante dos olhos do telespectador, que rapidamente assume um lado e defende o que acredita. Porém, será que as pessoas detém o conhecimento necessário de como funcionam estes partidos e quais as suas ideologias? As pessoas escolhem suas posições por livre-arbítrio ou são impulsionadas - ora pela mídia, ora pela família, ora pela escola-?

É muito importante conhecer para defender, entender para debater, e, este é um trabalho que visa mostrar e explicar os inícios, meios e fins do que a política tem se tornado no século XXI.

Problemática

Atualmente, vivemos em um país que passa a ser alvo dos olhos do mundo. Isso não se deve apenas aos Jogos Olímpicos que estão ocorrendo na segunda maior cidade nacional, o Rio de Janeiro, mas cerca de 3 meses antes do evento começar o Brasil já estava na boca do povo estrangeiro. Esse fato deu-se pelo momento conturbado que vive a política presidencialista brasileira, desde quando o governo reconheceu a crise econômica instaurada no país até o recente afastamento da presidente Dilma Rousseff. Ainda antes, levantavam-se discussões calorosas entre os cidadãos brasileiros que possuíam ideologias políticas antitéticas, na qual os esquerdistas defendiam a permanência da presidente supracitada enquanto a direita conservadora nacional colocava-se às ruas em forma de protesto a favor do impeachment. Vendo esse debate fervoroso, conclui-se que poucos estudos nacionais demonstram  o real posicionamento durante o duelo Esquerda x Direita, nem o que são estes elementos de estudo das Ciências Políticas. Assim, a problemática apresentada neste estudo aponta os efeitos desse eterno embate diametralmente político em meio ao cenário brasileiro do século XXI.


Objetivos

  • Objetivo principal:

Esse trabalho possui como temática principal a distinção dos conceitos abordados pela Ciência Política para tratar do embate histórico entre a Esquerda e a Direita. Assim, deve-se seguir como tratamento dos termos e definição de cada programa político proposto, ambos em âmbito nacional.

  • Objetivos secundários:

Para que haja completo entendimento da problemática social apresentada e de como pode-se ser extinguida, deve-se compreender certos objetivos que não o principal. Para tal, será exemplificado o âmbito social e político nacional durante o século XXI, além de demonstrar a posição à luz de um dos teóricos clássicos sobre esse embate. Por fim deverá ser apresentado a influência desse duelo de posicionamento perante a sociedade e como ele influencia na formação dos jovens brasileiros.


Justificativa

Escolheu-se este tema por sua atualidade e importância social, uma vez que a nação passa por diversos conflitos ideológicos e se vê em manifestações, protestos e panelaços a fim de demonstrar seu descontentamento com o cenário político e exigir mudanças. É importante para o povo, neste momento delicado, perceber e entender como se posicionam alguns partidos e principais políticos brasileiros, pois assim poderão compreender melhor qual o rumo das decisões tomadas e quais os embasamentos para ela. É muito importante tomar conhecimento político numa época em que acontece muito apelo midiático e muitas promessas por parte dos governantes.

Este é um trabalho não somente para o âmbito acadêmico, mas para orientar e instruir qualquer cidadão dentro de nossa sociedade. Foi realizado com base em pensadores contemporâneos e atuais, analisando a fundo quais são os partidos nacionais e quais as suas principais ideologias.

Corpo do trabalho

Em pleno século XXI, vemos a clara discussão que toma conta de qualquer conversa tratada sobre política: Você é de Esquerda ou de Direita? E aqui entra o primeiro plano que trata a Ciência Política, como se ocorre a classificação de uma ideologia individual perante a sociedade. Para analisar essa classificação precisa-se voltar aos primórdios do uso destes termos, atualmente, banais. Na obra “Os Pensadores da Nova Esquerda”, o filósofo inglês Roger Scruton assinala:

“O uso moderno do termo ‘esquerda’ deriva da Assembleia dos Estados Gerais de 1789, quando, na França, a nobreza sentou-se à direita do Rei, e o Terceiro Estado, à sua esquerda.” (SCRUTON, 2014, pp.14)

Observa-se assim que desde o princípio a direita é caracterizada por aqueles que possuem o poder aquisitivo sempre maior do que aqueles que representa a esquerda revolucionária. Mas apenas essa definição se torna vazia quando se é possível subir de um escalão social, ou seja, adquirir poder aquisitivo, mas mesmo assim manter a ideologia inicial, ou ainda possuir uma ideologia contrária ao seu poder aquisitivo. Assim se faz necessário levar o estudo às definições que precederam o início do capitalismo. O que leva a diferença mais genérica entre a Esquerda e a Direita, que se dá por um processo de análise filosófica da natureza humana. Considerado o “pai dos esquerdistas”, Jean-Jacques Rousseau defende a ideia de que “o homem nasce bom, mas a sociedade o corrompe”. Todavia, para Thomas Hobbes ocorre o oposto, de onde observa-se a famosa citação: “O homem é o lobo do homem”. Aqui então temos a primeira e se não, talvez, a mais clara distinção entre as ideologias: a direita possui uma visão conturbada e pessimista do ser humano, enquanto os esquerdistas veem o ser humano de maneira otimista e romantizada.

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