O CAMINHO DOS PARQUES URBANOS BRASILEIROS NO SECULO XXI
Por: fabio704011 • 1/9/2017 • Projeto de pesquisa • 689 Palavras (3 Páginas) • 518 Visualizações
O CAMINHO DOS PARQUES URBANOS BRASILEIROS NO SECULO XXI
O texto mostra toda uma reflexão sobre o que na verdade são os parques brasileiros seguindo todo contexto histórico desde o início nos Estados Unidos e na Europa até no século atual. Suas características podem ser variadas ou não dependendo do gosto ou pensamentos de grupos variados. (Leon Balza 1998) expressa oito funções para definir os espaços: recreativo para uso de atividades esportivas formais ou informais, função estética, função de contemplação, função social e cultural e orgânica ou ecológica.
O autor vem mostrar no texto, como desde os primeiros parques nos Estados Unidos e na Europa e o desenrolar dos anos, todo processo urbano e industrial tem grande peso no planejamento desses tipos de equipamentos urbanos. O autor fala da maneira como os parques cresceram e ainda crescem acompanhando o crescimento das grandes metrópoles e sua estrutura urbana bem organizada. O autor também mostra no texto como na mesma época a condição do Brasil era bem diferente não se sentindo motivado a seguir o mesmo contexto devido não ser urbanisticamente organizado de igual maneira dos outros países.
O autor afirma no texto que os parques que aqui no Brasil eram construídos no século XIX só eram localizados e construídos em cidades centrais e elitizados, nesse contexto o Rio de Janeiro sendo nesta época a capital do Brasil, recebe os três primeiros parques públicos: Campo de Santana, o Passeio Público e o Jardim Botânico todos esses segundo padrões europeus. Nesse período os parques passam a mudar seu contexto de restrito somente as elites e aberto as massas deixando de serem para o embelezamento e sim passando a ser fundamentais para o planejamento urbano não só tendo função contemplativa mas tendo outros usos como recreação e pratica de esportes. O autor fala que também nessa época, novos parques foram como os zoológicos chamados de exposições.
No início do século xx o autor fala de uma grande mudança que com a modernização das cidades brasileiras houve novos tipos de parques urbanos, os boulevares, os ajardinamentos das avenidas. São Paulo como a maior metrópole do Brasil e a maior da américa do sul do século XX recebe esses primeiros parques: Parque Dom Pedro II, e o Parque do Anhangabaú criados nos anos 20. Como poucas cidades do Brasil se tornaram metrópoles com toda sua centralidade econômica ainda havia carência de ares verdes e públicas de massa. Nos anos 70 nos grandes centros urbanos como no Rio de Janeiro e Brasília foram inseridos equipamentos esportivos, edifícios, estádios, passeios e espelhos d’agua. O melhor exemplo de inserção desses equipamentos foi na cidade de Brasília aonde todos edifícios fossem envolvidos por extensos
gramados e árvores. O autor fala que no século XX o Brasil assume sua própria identidade se desprendendo de toda influência europeia consolidando a arquitetura paisagística no país.
Com o passar dos anos os parques criam novas características identificadas por três linhas: ecléticas, modernas e contemporâneas. A partir do século XX antes contemplativos agora passam por novas representações, passam a ser parques de conservação ecológica e em 1980 passam a ser reconhecidos com a função de conservação de recursos naturais, parques de lazer e parques temáticos. O autor fala que nas cidades do século XX, passaram a se criar novos lugares para o entretenimento de massa devido crescimento desenfreados dos grandes centros e a violência nas ruas. Passaram a criar os espaços para o consumo por não haver muito interesse do poder público e privado em assumir as melhorias nos espaços públicos ao ar livre. Os países desenvolvidos estão fazendo restruturação nos parques urbanos. Contrapartida no Brasil e países sul-americanos a existência desses espaços se torna insignificante diante dos países desenvolvidos, quando construídos não se tornam valorizados; quando feitos sempre com poucos investimentos além da depredação da população e vândalos. Devido toda esta questão, o poder público prefere construir algo lucrativo.
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