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Apropriações da tradição marxista no Serviço Social

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Por:   •  30/7/2014  •  Resenha  •  600 Palavras (3 Páginas)  •  410 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

Disciplina: Filosofia Social

Professor: Anderson D'Arc Ferreira

Aluna: Maria Aparecida Pereira

Matrícula: 11317222 Período: 2013.2

Resenha 03

APROPRIAÇÕES DA TRADIÇÃO MARXISTA NO SERVIÇO SOCIAL

João Pessoa

Fevereiro/2014

Resenha 03

APROPRIAÇÕES DA TRADIÇÃO MARXISTA NO SERVIÇO SOCIAL Fonte: SANTOS, J. S. Apropriações da tradição marxista no Serviço Social. In Cadernos Especiais n. 42 edição: 22 de janeiro a 19 de fevereiro de 2007. Disponível em www.assistentesocial.com.br

O texto é o resultado da pesquisa para o mestrado da autora sobre as influências do conservadorismo pós-moderno na produção teórica do Serviço Social brasileiro na década de 90, baseada em publicações na “Revista Serviço Social e Sociedade”. A apropriação ideológica do marxismo na reconceituação do Serviço Social é o tema central discutido. Como o momento era de ruptura em busca da superação da neutralidade profissional, a adoção do marxismo aparentava ser ideal, mas ao absorver a corrente de pensamento marxista, o Serviço Social absorvia também os seus equívocos. A falta de clareza relativa a alguns pontos essenciais da obra de Marx mistificou alguns aspectos da profissão. Nesta apropriação ideológica diferenças surgiram, tomando como exemplo as formulações partidárias do PCB e a teologia da libertação da militância católica. A teoria social do marxismo, através da apropriação basicamente epistemológica, recebeu o status de “paradigma” para análise das relações sociais. Havia uma necessidade de invalidar a ontologia em favor da epistemologia, difundir a impossibilidade de conhecimento do ser e propor a teoria do conhecimento como esfera máxima de alcance da razão. A autora retoma os fundamentos ontológico-sociais do marxismo e sua influência no Serviço Social. A apropriação epistemológica da obra de Marx incentivou um balanço crítico global do profissional de Serviço Social, uma vez que o foco das discussões deixava de ser a sociedade civil e passava a ser a profissão. O texto aponta uma dimensão instrumental e manipulatória dos conceitos próprios da ontologia social que estão presentes no marxismo. Mostra também que, diante do teoricismo proveniente da apreensão do marxismo pelo Serviço Social, percebeu-se que faltou a correspondência da teoria à prática. O assistente social era idealizado como “agente de transformação social”, mas esta concepção não correspondia com a realidade. A autora denomina a superação da anterior análise profissional de “apropriação

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