As Causas Da Revolução De Aristóteles
Trabalho Escolar: As Causas Da Revolução De Aristóteles. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: anady1980 • 3/6/2014 • 1.047 Palavras (5 Páginas) • 376 Visualizações
No livro I, Aristóteles introduz a natureza da cidade, onde cada cidade é uma comunidade política estabelecida em ordem a um bem. Toda a ação humana está orientada para o bem e para a felicidade que se define como criatividade da alma dirigida pela virtude perfeita. Para Aristóteles, as virtudes humanas apenas são realizáveis na esfera da sociedade política que busca assegurar aos cidadãos a vida boa.
No livro III, é apresentando os dois objetivos de uma Cidade: a) Satisfazer o instinto social do homem; b) Prepará-lo para a boa vida. Os objetivos de uma cidade, é portanto, a cidade não existe apenas para viver, mas para proporcionar uma vida do bem.
O filósofo sabia que cada pólis é uma multidão de tipos humanos dessemelhantes que buscam a felicidade de diversos modos, forçosamente possuem diferentes formas de governo. Para Aristóteles apenas um pequeno grupo de indivíduos responsáveis atingirá uma estrutura moral completa ou perfeita; outros serão bons cidadãos, sem serem forçosamente homens de bem; outros nem possuem requisitos necessários para a cidadania, tal como os metecos. No grau inferior desta escala estarão os escravos por natureza.
O grupo de indivíduos que realiza a excelência humana, deve se tornar representativo da cidade e criar um regime político em que conflua a natureza e a melhor forma. O melhor regime será aquele em que conflua a natureza e a melhor forma e que os governantes possam exibir as virtudes ética e diaoéticas (Seriam as virtudes do pensamento, da racionalização, ao passo que as virtudes éticas seriam as virtudes referentes ao caráter do homem, à moral.)
No livro A teoria das formas de governo, Norberto Bobbio escreve: Para que o objetivo da "boa vida" possa ser realizado, é necessário que os cidadãos visem ao interesse comum, ou em conjunto ou por intermédio dos seus governantes. Quando os governantes se aproveitam do poder que receberam ou conquistaram para perseguir interesses particulares, a comunidade política se realiza menos bem, assumindo uma forma política .Quando os governantes se aproveitam do poder que receberam ou conquistaram para perseguir interesses particulares, a comunidade política se realiza menos bem, assumindo uma forma política corrompida, ou degenerada, com relação à forma pura. Aristóteles distingue três tipos de relações de poder: o poder do pai sobre o filho, do senhor sobre o escravo, do governante sobre o governado. Essas três formas de poder se distinguem entre si com base no tipo de interesse perseguido. O poder dos senhores é exercido no seu próprio interesse; o patemo, no interesse dos filhos; o político, no interesse comum de governantes e governados.
Para Aristóteles, o principal objetivo é buscar a forma ideal de governo, levando em conta não somente a educação, a constituição e a organização da cidade, mas também os cidadãos, os escravos, a extensão territorial da cidade.
Aristóteles nos apresentou seis formas de governo, podemos classifica-las como boas e ruins, pelo fato de o bem-estar comum ser ou não seu objetivo. Existe as formas verdadeiras e as perversões, na primeira, visa o bem comum; na segunda, é para o bem de interesses privados.
As sociedades se organizam em regimes políticos que podem ser classificados conforme o número daqueles que exercem o mando na política. A partir desse pressuposto, Aristóteles define as formas de governo como puras e degeneradas:
Portanto, percebe-se que o caracteriza a perversão na forma de governo não é tanto a constituição da forma específica, mas o objetivo para que serve. Se for de interesse público não se trata de uma perversão, se for privado, trata-se de uma perversão.
Aristóteles define os três tipos de regime político: o comandado por uma única pessoa é a monarquia, o liderado por um pequeno grupo é a aristocracia e o controlado pela maioria dos cidadãos é a politia.
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