As Manifestações Populares no Brasil
Por: MarcinhaMuniz • 10/5/2015 • Projeto de pesquisa • 1.771 Palavras (8 Páginas) • 152 Visualizações
INTRODUÇÃO
No ano de 1992 ocorreu uma série de protestos que levaram milhares de pessoas as ruas, que foi denominado “caras-pintadas” e teve como principal objetivo o impeachment do presidente do Brasil na época, Fernando Collor de Melo. O movimento baseou-se nas denúncias de corrupção que pesaram contra o presidente e, ainda, em suas medidas econômicas impopulares, e contou com a adesão de milhares de jovens em todo o país. O nome "caras-pintadas" referiu-se à principal forma de expressão e símbolo do movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto dos manifestantes.
Atualmente, segundo a presidente Dilma, o Brasil acordou e está disposto a mudar a situação em que a Democracia se encontra, elogia jovens, adultos e idosos por serem fiéis ao Brasil e defenderem seus próprios direitos. Em Junho de 2013, uma série de manifestações populares percorreu as ruas de centenas cidades brasileiras. Tendo inicialmente como foco inicial a redução das tarifas do transporte coletivo, mais essas manifestações se ampliaram, e mais e mais pessoas se juntaram para pedir novas reivindicações.
As manifestações na atualidade
Protestos se expandiram por grandes estados como Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Tendo como motivo inicial o descontentamento com a proposta do governo em aumentar a tarifa do transporte público. Grande parte da população, em sua maioria jovens cidadãos, apoiaram as manifestações e saíram ás ruas.
Em apoio, atos semelhantes começaram a surgir em todo o Brasil e no exterior. Esses novos movimentos tomaram grandes proporções e também abrangeram problemas como indignação com a corrupção, PEC 37, melhorias no transporte público e os grandes gastos em eventos esportivos internacionais.
Foram as maiores mobilizações no país desde as manifestações para o impeachment do presidente Fernando Collor de Mello em 1992. Em resposta o governo tomou varias medidas para tentar atender as reivindicações e o Congresso Nacional aprovou a corrupção como crime hediondo, arquivou a PEC 37 e providenciou que as taxas do transporte público anteriores ao movimento ficassem validas.
Foi considerado o maior movimento da história do Brasil, graças às redes sociais que atinge a uma velocidade vertiginosa o seu alvo, o povo. As insatisfações a luta por igualdades de oportunidade tão falada mais não adquirida. Observa-se a indignação desses manifestantes com classe política, ao chutarem violentamente o prédio do congresso nacional, os expectadores pareciam torcer para que o mesmo não resistisse e caíssem de podre. Foi gritante em todas as manifestações populares a ausência de partidos políticos de lideranças, em vários casos os manifestantes exigiam a ausência, de lideranças políticas. Observar-se neste trecho que, fala do descontentamento com o cenário nacional, em que levou as ruas
Diante dos fatos era necessário soprar com calma esta fogueira explosiva que se transformou o Brasil. Alguns veículos de comunicação apoiaram os movimentos populares um deles a revista Veja.
Uma frase que repercutiu muito foi: “Somos os filhos da revolução vem pra rua que o gigante acordou!” Surge a oportunidade para que a multidão apresentasse seu seleto elenco de inconformismo, a insatisfação social atingiu índices intoleráveis. Responsáveis por ampliar as pautas de lutas dos movimentos, facebook, twitter e outros, funcionaram como condições necessárias. Porém não suficientes.
Estes baseados em redes inquietaram pela quantidade de pessoas que aglutinou em suas destacáveis pluralidades.
O parlamento não esta nas mãos do povo, o poder executivo não está nas mãos do povo, o poder judiciário não está nas mãos do povo, de tal modo que estas manifestações tão intuitivas para outros embrionários, espontaneamente, estão dizendo que querem mais democracia direta, mais assembleias populares, para que o povo tenha de fato o livre arbítrio para expressar suas inconformidades. Afirma o professor Ricardo Antunes. Para ele a democracia direta é o oposto das democracias formal. Na qual se permite liberdade de expressão mesmo que, restrita e ao mesmo tempo antidemocrática o que quer dizer uma verdadeira democracia a participação ativa e direta dos verdadeiros interessados o povo, a massa como se diz.
Foi possível observar que em todas as manifestações a presença dos jovens. Os que trabalham e que precisam do transporte urbano, pois a grande maioria deles está em busca de dias melhores e menos estressantes, sem contar naqueles que moram em periferias e necessita do trem depois pega o metro, sai de casa de madrugada, pouco dinheiro muitas vezes dinheiro nenhum.
Vários fatores levaram a população a tomarem a iniciativa de ir às ruas protestarem, o aumento da tarifa de ônibus foi só o ápice inicial. O mau funcionamento do SUS, por exemplo, foi um deles. Embora o sistema único de saúde seja um projeto importante, e de grande ajuda para classe menos favorecida, vale ressaltar que os recursos não são suficientes, e não dar para atingir a massa.
. Todas as manifestações foram e serão simplesmente o descontentamento o desagravo da sociedade Brasileira, a sua rebeldia, contra o sistema destrutivo que domina a vida nas cidades. Neste sentido um levante que transcende a classe trabalhadora, porque reúnem contingentes das camadas medias dos estudantes das pequenas burguesias urbanas. É a maneira de expressar a dor, é como se fosse um remédio que alivia, mais não cura pois só será sanado quando seu grito seu brado for ouvido.
Como não citar o descontentamento dos professores, com suas condições de trabalhos, às vezes precárias, os salários injustos, a falta de interesse pela classe que forma cidadãos. Depois do mês de junho professores da rede pública de ensino fazem greves bastante significativas, pois ao mesmo tempo em que reivindicam um salário melhor, isto refletirá na educação dos alunos, um ambiente adequado, uma educação de qualidade.
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