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Brasil Sertanejo

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Por:   •  21/3/2015  •  1.349 Palavras (6 Páginas)  •  331 Visualizações

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Povo Sofrido

O sertão possui suas próprias características com uma vegetação pobre formado de pastos naturais ralos e secos confinado pelas florestas da costa atlântica e pela floresta amazônica com vegetação pobre devido as irregularidades das chuvas e a dificuldades do solo de absorvê-la por ser um chão de argila seca e pedregoso a parte úmida próximo ao curso do rio encontra-se palmeiras de carnaúba ,buriti ,babaçu sua vegetação é a espinhenta original da caatinga os cactáceas , os espinhos e as xerófilas e a vegetação que mais se encontra devido a secura do clima.

Sua população conhecida por ser um povo forte, pois sobrevive a seca é formada por Ameríndios, brancos e mestiços , de São Paulo e da Bahia que persistem nas atividades agrícolas e na economia pastoril associada a produção de açúcar como fornecedora de carne ,de couro e de bois de serviços sua economia foi sempre pobre e dependente do desenvolvimento interno além da exportação de couro ,que sobrevive a persistência do sol e a precariedade do solo ,a ocupação principal da população e o pastoreio com subcultura própria que se iniciou devido aos portugueses das ilhas de Cabo Verde que foi quem trouxe a primeira remessa de gado que instalaram-se no agreste pernambucano como os animais procuravam seus próprios alimentos mantiveram os longe dos canaviais dai veio a expansão dos pastoreio a multiplicação dos curais que cada vez ficavam mais distantes os senhores de engenho faziam sesmeiros da orla para criação do gado ,depois se tornou uma atividade especifica de criadores os currais só poderiam se instalar juntos aos raros aguardos próximo aos barreiros naturais onde o gado satisfazia sua fome de sal e em virtude da qualidade paupérrima dos pastos naturais os pastos muitos distantes uns dos outros entregues aos vaqueiros . A relação dos vaqueiros com os senhores proprietários do gado era em parte diferente do que na escravatura pois alguns patrões tornaram compadres e padrinhos ,os vaqueiros tinham qualificação e em cada curral vivia as famílias dos vaqueiros a espera de um dia receberem uma ponta do gado o criador e seus vaqueiros se relacionavam como amo e senhor e a autoridade do proprietário era indiscutível mesmo com o conviveu e a qualificação dos seus serviçais não os aproximavam socialmente .Em relação a vida dos engenhos tornava a criação de gado mais atrativa para os brancos pobres e mestiços dos núcleos litorâneos pois o negocio açucareiro exigia grande capital que excedia as possibilidades de gente comum e por ter poucos trabalhados especializada entre a classe de senhores e escravos e sua rigidez na vida do trabalho no engenho tonava o insuportável para o trabalhador .A distancia entre os núcleos humanos destes currais dispersos pelo sertão algumas formas de sociabilidade foram desenvolvendo entre os moradores entre os moradores .A necessidade de recuperar e apartar o gado alçados nos campos ensejava formas de como as vaquejadas e as vezes transformava-se em festas regionais ,assim como os cultos dos padroeiros e as festividades dos calendários religioso centralizados nas capelas e cemitérios distribuídos pelo sertão cada um com seus devotos e o convívio entre as famílias de vaqueiros e as festividades como casamentos e bailes representados por todos os moradores multiplicando juntos o gado e os homens ate ocupar ao fim de três séculos todo o sertão cortado por estradas aberta pelas batidas da boiada de pouso em pouso onde nos locais onde tinha agua e boa pastagem onde se recuperava o rebanho onde muitos destes pousos se tornava vilas e cidades com o gado e o bode crescia a vaqueirada mais a lucro não era suficiente para tanta gente nas lides pastoris ,pouco exigente de mão-de- obra ,os currais se fizeram criatórios de gado ,de bode e de gente :os bois para vender ,os bodes para consumir e os homens para migrar . Com este excedente de mão–de-obra os fazendeiros se valendo disto aproveitava para criar um sistema de salario onde depois de descontar rancho e comida pouco sobrava e o povo do pastoril passou a prestar serviços nos campos e o mais importante dele foi o cultivo de algodão arbóreo , nativo da região ,o mocó ,cujo caráter xerófilo que permitia sobreviver e produzir ,mesmo nas áreas mais secas do sertão ,um casulo de fibras longas com boa aceitação no mercado mundial ,pois constituía uma ração ideal logo associou-se ao pastoreio pois após a colheita o gado era souto para se alimenta .

Os agricultores fizeram se lavrador de mocó ocupando as famílias dos vaqueiros e os que foram atraídos para o cultivo povoando ainda mais o sertão semi-áridos ,assim em cada fazenda além da casa de telha do criador e das rancharias singelas dos vaqueiros acrescentou as palhaças miseráveis para abrigar os lavradores ,em outra áreas a população excedente se dedicavam ao extrativismo ,com a exploração de palmais de carnaúba para a produção de serra e de artefatos de palha atividade que puderam aliciar centenas e milhares de trabalhadores em virtude da miserabilidade

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