CODIGO DE ETICA DO CREA
Artigo: CODIGO DE ETICA DO CREA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: KARLAKAROL • 18/8/2013 • 1.230 Palavras (5 Páginas) • 569 Visualizações
Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Departamento de Agrotecnologia e Ciências Sociais
Disciplina: Laboratório de Química Geral
Professora: Paula Katherine Leonez da Silva Valença
Turma: 10
Extração Líquido-Líquido
Equipe: Lycia Rosane
Maria Oliveira
Mayara Magna
Saywre Monick
Mossoró/2011
OBJETIVOS
Determinar o teor de álcool em uma amostra de gasolina.
INTRODUÇÃO
A gasolina é uma das frações do petróleo. Trata-se de uma mistura de hidrocarbonetos de cadeias que podem variar de 5 (cinco) a 10 (dez) átomos de carbono. Seu principal constituinte é o iso-octano. Ela pode ser obtida por vários métodos, como destilação fracionada, isomerização, alquilação e craqueamento catalítico. No Brasil adiciona-se etanol (álcool etílico) à gasolina, com a finalidade, dentre outras, de reduzir as emissões de poluentes oriundos da queima do combustível fóssil. O teor de álcool etílico anidro na gasolina é fixado por portaria do Ministério da Agricultura, conforme Decreto No 3.966/2001. O percentual Máximo de álcool etílico anidro adicionado à gasolina é de 25% desde 07/2007.
O álcool utilizado como combustível, nos postos de gasolina, é o etanol hidratado. O etanol pode ser obtido por vários processos químicos, como do próprio petróleo, pela fermentação da beterraba, como é feito na Europa, ou do milho, nos Estados Unidos. No Brasil, o etanol é produzido a partir da cana-de-açúcar. A cana é processada em usinas, passando por diversas operações como moagem, fermentação e destilação.
Enquanto os compostos presentes na gasolina são moléculas apolares, o etanol é uma molécula anfifílica, ou seja, possui uma parte polar e outra apolar. As moléculas anfifílicas são conhecidas como moléculas tensoativas ou sufactantes. Veja, no esquema a seguir, a molécula do etanol, destacando a calda, apolar, e a cabeça, polar.
A parte polar da molécula é hidrofílica, ou seja, tem afinidade por água, enquanto a parte apolar e hidrofóbica, ou seja, tem repulsão à água.
Devido a essa dupla afinidade, a molécula de etanol pode se misturar tanto com a gasolina, que é apolar, quanto com a água, que é polar. No entanto, a contribuição hidrofílica da molécula de etanol é superior a hidrofóbica. Dessa forma, quando se mistura água com gasolina, a água consegue extrair o álcool presente na mistura.
Do ponto de vista das interações intermoleculares, as pontes de hidrogênio, formadas entre a água e o álcool, são mais fortes do que as interações dipolo-dipolo, presentes nas moléculas da gasolina. Vamos revisar um pouco essas interações. As forças intermoleculares são forças existentes entre as moléculas de compostos que formam ligações covalentes. Essas forças são bem mais fracas do que as ligações químicas. A Figura 7.1 ilustra a diferença entre uma ligação química e atração intermolecular.
Figura 7.1. Ilustração da diferença entre ligação química e atração intermolecular
(Brown et al, 2005).
As forças intermoleculares podem ser do tipo: dipolo-dipolo, íon-dipolo, força de dispersão de London e pontes/ligações de hidrogênio. As forças dipolo-dipolo ocorrem em compostos polares, ou seja, compostos onde existe uma diferença de eletronegatividade entre os elementos ligantes. As moléculas se atraem quando o lado positivo de uma está próximo do lado negativo de outra. Ex: H-Cl
As forças do tipo íon-dipolo ocorrem entre compostos polares e na presença de íons em suspensão. Esse tipo de forca intermolecular e mais forte do que a dipolo-dipolo. Ex: H-Cl em solução salina de Na+Cl-.
As forças de dispersão de London ocorrem entre moléculas apolares. Um momento de dipolo instantâneo, bastante pequeno, pode ser criado devido o movimento de elétrons em um átomo ou molécula. Ex: N2, O2, CH4.
As pontes ou ligações de hidrogênio são forças intermoleculares mais fortes. Elas ocorrem em compostos polares onde a diferença de eletronegatividade é mais pronunciada. E formada entre o hidrogênio (H) e outro elemento demasiadamente eletronegativo como o Flúor, Oxigênio, Nitrogênio (F, O, N).
Ex: H2O, HF
O Fluxograma (Brown et al, 2005) a seguir, Figura 7.2, resume os tipos de forças intermoleculares.
Figura 7.2. Fluxograma com os tipos de forcas intermoleculares (Brown et al, 2005).
METODOLOGIA
Materiais e reagentes
• Becker de 100 mL
• Proveta de 100 mL, com tampa
• Luvas
• Óculos de segurança
• Gasolina comum
• Solução de cloreto de sódio 10%w
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
a) Colocar 50 mL da amostra de gasolina na proveta de 100 mL, previamente limpa,
desengordurada e seca, observando a parte
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