COLONIZAÇÃO DO BRASIL
Seminário: COLONIZAÇÃO DO BRASIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: hedmarton • 19/10/2013 • Seminário • 580 Palavras (3 Páginas) • 250 Visualizações
A colonização da América, e consequentemente do Brasil, foi uma das marcas da expansão capitalista no início da Idade Moderna, caracterizada pela política mercantilista como meio para a acumulação capitalista na Europa.
A burguesia ascendente, utilizou-se de um Estado centralizado para executar seus interesses mercantis, ao mesmo tempo em que buscava diminuir as influências da nobreza e do clero sobre as definições econômicas.
A COLONIZAÇÃO DO BRASIL
A colonização do Brasil iniciou-se na década de 30 do século XVI, através da instalação na colônia, da agromanufatura do açúcar. Desde o início da colonização, a produção colonial voltou-se para os interesses metropolitanos e desta forma, outras atividades econômicas foram marginalizadas. O latifúndio monocultor, apoiado no trabalho escravo africano formou a base do Antigo Sistema Colonial. Na verdade, o primeiro nível de acumulação de capitais fazia-se com o tráfico de escravos, responsável por grande lucro para Portugal, já percebido antes do início da colonização brasileira.
No entanto, apesar de definidas as atividades economicamente rentáveis, o desenvolvimento do engenho exigiu atividades complementares, consideradas secundárias, porém fundamentais, sem as quais seria impossível a produção açucareira. Nesse sentido destacaram-se duas atividades: a pecuária e a agricultura de subsistência.
A PECUÁRIA NORDESTINA
As primeiras cabeças a chegarem no Brasil vieram das Ilhas de Cabo Verde, em 1534, para a capitania de São Vicente. Em 1550, Tomé de Sousa mandou uma caravela a Cabo Verde para trazer um novo carregamento, desta vez para Salvador. Da capital da colônia o gado dispersou-se em direção a Pernambuco e daí para o nordeste, principalmente Maranhão e Piauí.
Como a atividade canavieira se desenvolveu no nordeste, a atividade pecuarista também nesta região se concentrou, em terras do interior, reservando a zona litorânea á cana-de-açúcar. Dessa maneira a atividade criatória cumpriu um duplo papel: complementar a economia do açúcar e iniciar a penetração, conquista e povoamento do interior do Brasil, principalmente do sertão nordestino.
No entanto esse processo não ocorreu de imediato. Num primeiro momento o gado foi criado no próprio engenho, sendo utilizado como força de tração e alimento. O senhor de engenho era o dono dos animais.
Com o correr do tempo, a exigência cada vez maior de terras para o cultivo da cana-de-açúcar expulsou a boiada dos limites da área agrícola. Iniciou-se então uma segunda etapa, na qual existia uma nítida delimitação entre dois tipos de atividade, a agricultura e a pecuária, embora seguissem ainda vizinhos e interdependentes.
A partir do início do século XVII a atividade criatória torna-se mais independente, ocupa terras cada vez mais para o interior, pois o desenvolvimento dos rebanhos exige grandes extensões de terras para as pastagens. Os rebanhos se destinam ao mercado interno, principalmente aos engenhos, porém se tornam atividades separadas, e as feiras de gado tornam-se o elo de ligação entre ambos interesses. A primeira feira realizou-se na Bahia em 1614. É nesse momento que a pecuária pode ser vista como um fator de povoamento do interior.
Desde o século XVII,
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