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Case Arafértil S/A

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Por:   •  15/9/2014  •  1.569 Palavras (7 Páginas)  •  385 Visualizações

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ENSINO PRESENCIAL COM SUPORTE EAD

GESTÃO AMBIENTAL – MÓDULO 2

PORTFÓLIO 02

CERTIFICAÇÕES E NORMAS SOCIO AMBIENTAIS

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Guarulhos

2013

Trabalho apresentado ao curso Gestão Ambiental

da Faculdade ENIAC para a disciplina de

Certificações e Normas Socio Ambientais

Prof.Cláudio Scheidt

CASO 02: ARAFÉRTIL S.A.

ATIVIDADE PROPOSTA

Baseado no caso verificar se a execução do plano definido gera os benefícios previstos para a Organização.

De acordo com a problemática enfrentada pela Arafértil com relação às restrições que seguem podemos definir depois quais as medidas que ela tomou. As quais irão justificar que os resultados com certeza foram favoráveis e gerou benefícios para a organização.

A principio em 1982 após os estudos efetuados pela Metamig foi constatado a ocorrência de incompatibilidade entre a mineração e a estância hidromineral existente em Araxá - Minas Gerais . Após identificarem os problemas propuseram um equacionamento que visavam o prosseguimento das atividades.

Em 1984 foi criado um convênio denominado Pro-Araxá entre órgãos do governo do Estado e as empresa mineradora que definiu uma série de procedimentos, traduzidos em obras, serviços e medidas que deveriam ser executadas pelas empresas.

Em 1985, a Comissão de Política Ambiental – (Copam) referendou o citado convênio através da deliberação nº 003/85 enfatizando a variável ambiental.

As restrições lançadas para a Arafértil foi vedada em: a mineração deveria ser abaixo de cota 1.000 metros; e não haveria mineração da Mata da Cascatinha assim determinou-se que até que novos dados permitissem melhor avaliação e já a outra restrição foi vedada a qualquer época o local chamado de Anel Verde.

Esse fator da restrição levou a estadia da empresa nesta região impossível, pois todos estavam contra e se em outrora ela tinha um projeto de atividades definido de 30 a 50 anos de mineração, diante das polêmicas poderiam ter até 3 anos de vida.

O fato de a Arafértil empregar 806 empregados a maioria da própria cidade, eram também responsáveis pela maior arrecadação de ICMS e ISS isso os levou a não se importarem com os anseios e expectativas da comunidade.

Era uma empresa autocrática, egocêntrica, prepotente e ‘dona da verdade’, que decidia tudo sem saber qual o sentimento da comunidade local.

Uma empresa que só tentava discutir juridicamente, de São Paulo, qualquer problema que houvesse; e não socialmente, a partir da sede, em Araxá. Não participava da comunidade. Não tinha credibilidade na sociedade. Citação de (Oscar Ordóñez, engenheiro mecânico, ex-gerente de Meio Ambiente e, atualmente, de produção).

Diante da situação de impasse a empresa iniciou a tomada de decisões começando pela política da organização.

A nova estratégia de comunicação foi basicamente propor e trabalhar uma mudança de atitude da Arafértil junto à comunidade: passou a utilizar o instrumental de Relações Públicas como seu ponto básico de ação.

Uma delas foi a transferência da direção da empresa de São Paulo para Araxá, o que veio ratificar a intenção da empresa de mudar de postura diante da cidade.

Outro fator que foi indispensável para o projeto de Relações Públicas que se iniciava foi a avaliação da real situação do impacto ambiental que a atividade de mineração causava à estância hidromineral de Araxá.

Estudos conclusivos de uma consultoria científica idônea e de alto nível técnico, certificavam que a Arafértil poderia dar seguimento a sua lavra, rebaixar o piso da mina da "Cota Mil" para a "Cota 980" e ainda extrair o minério existente na área da Mata da Cascatinha, sem que em nada afetasse a hidrologia do Barreiro, ou em especial a Fonte Dona Beja.

Isto significava que a Arafértil possuía comprovações técnicas que lhe subsidiavam diante da (Copam) e das restrições de lavra impostas pelo órgão governamental, que poderiam ser suspensas.

Próxima estratégia foi:

A Arafértil traçou um Plano de Ação que identificava e segmentava seus públicos-alvo: interno e externo (local, institucional, político e oficial).

Uma vez estabelecidos os públicos com os quais a Arafértil trabalharia, o passo seguinte foi definir o que falaria com eles. As diretrizes para o trabalho ambiental foram estabelecidas através de uma ampla discussão, da qual participavam todas as áreas da empresa.

Um dos critérios que se teve no estabelecimento das diretrizes de meio ambiente foi que a empresa as cumpriria em qualquer situação e em qualquer tempo. Em síntese, as diretrizes são:

• basear num trabalho técnico-ambiental honesto;

• desenvolver uma política de comunicação social a níveis interno e externo;

• divulgar a verdade dos fatos em qualquer circunstância, sejam bons ou ruins;

• informar o que foi feito, o que esta sendo feito e o que será feito;

• buscar permanente intercâmbio com as entidades ambientalistas e comunidade científica;

• tornar público os projetos ambientais da empresa e ser parceiro

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