Case Schincariol

Nos negócios não podemos esquecer a ética como aconteceu no caso Schincariol, onde os donos cometeram crimes e seus contadores também cometeram tais crimes e foram contra seu código de ética ao exercer a atividade de forma desonesta, indo contra a legislação vigente, mantendo organização contábil de forma não autorizada pela legislação e de forma contraria a legislação ou para frauda-la ou de forma criminosa.

O contador teve um comportamento criminoso e egoísta, pois nós vivemos em sociedade e fora a leis escritas também existem leis não escritas que norteiam nosso comportamento, a ética e a moral, elas são semelhantes mas não se confundem, a moral é proveniente dos costumes sociais locais e a ética é a pura divisão entre o certo e o errado não importando o local e o tempo.

Dentre as penalidades que o descumprimento do código de ética traz estão: advertência reservada, censura reservada e censura publica, com possiblidade de atenuantes nos termos da lei, estas punições não excluem as possíveis penalidades cíveis e criminais advindas dos atos que o contador venha a executar.

Apesar das poucas informações a cerca do comportamento organizacional no texto analisado, podemos considerar os aspectos a nível individuo, grupo e organização, quando falamos no âmbito individuo podemos verificar o desenvolvimento psicológico junto com os altos e baixos da empresa, com o fortalecimento do contrato psicológico ao ver seus esforços dando resultados para logo então uma decepção ao ser constatada a fraude, no âmbito grupo tem-se uma situação similar, mas aprofunda-se quando levado em conta a junção do sentimento de medo proveniente da possibilidade de encerramento das atividades e talvez demissões em massa e o por ultimo no nível organizacional devemos olhar a cultura e o clima organizacional, porém os exemplos que vieram a tona não estimulam um cultura de fortalecimento e obviamente influenciam no clima da organização como um todo.

A Schicariol tinha um serio problema econômico em 2003 com uma fatia de 6% do mercado e um prejuízo acumulado em R$12 milhões, porém após o lançamento da sua nova marca ainda em 2003 conseguiu fechar o ano com 15,2% do mercado, crescimento este demonstrado pelo lucro de R$83 milhões em 2004.

A empresa teve um crescimento regular durante praticamente toda sua existência produzindo refrigerantes, dentre eles a Itubaína, mas só após cinquenta anos veio a enredar no ramo das cervejas e foi neste ponto que começaram as mudanças rápidas e até radicais na Schincariol, criando uma cerveja de gosto popular e expandindo sua empresa para varias regiões chegando ao seu ápice com a Nova Schin criada em 2003 levando a empresa a um crescimento surpreendente, tudo graças a diversos planejamentos como marketing, logística, econômica e outros, tendo a área contábil um papel importante sendo uma ferramenta muito importante no auxilio à continuidade e expansão das empresas, visto o suporte por ela prestado nas questões mercadológicas da atualidade, assim como a influência na busca pela constante evolução e expansão empresarial, atrelada ao suporte da Contabilidade de Custos.