Central Do Brasil
Ensaios: Central Do Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dallet • 12/5/2014 • 1.154 Palavras (5 Páginas) • 370 Visualizações
1- INTRODUÇÃO
Abordaremos o comportamento e o perfil do consumidor da classe C no Brasil. Comportamento este, que pode variar quanto ao grau de complexidade dependendo do nível de desenvolvimento do consumidor com a compra.
Faz-se necessário conhecer a evolução do padrão de consumo brasileiro, pois se evidencia diferentes comportamentos nos consumidores nos últimos anos.
Em tempos de globalização, competitividade de mercado marcado pela rapidez tecnológica e crises financeiras que abalam os mercados, os empresários não podem ficar no desconhecimento de quem são os seus clientes, seus consumidores.
Kotler (1998), afirma que é preciso monitorar permanentemente o comportamento de compra do consumidor. A classe C não somente pensa em casa e família, mas também tem outros desejos tais como: comprar eletrodomésticos, decorar a casa e compra móveis, trocar de celular e viajar (DUAILIB, 2008). Além de desejar eles também consomem cerca de 40% de computadores vendidos no Brasil, a cada compra de celulares, quatro estão em poder da classe C.
2- DESENVOLVIMENTO
A Classe C é a que tem apresentado maior crescimento, tanto em termos de consumo quanto em relação ao incremento da população brasileira. Pode-se verificar que a classe C nos últimos anos tem obtido, com mais facilidade, linhas de credito/financiamento para o consumo dos produtos de maior necessidade. Convém destacar que foi importante a redução do IPI para compra de produtos da linha branca.
O crescimento da Classe C no Brasil
De acordo com pesquisa realizada pela fundação Getúlio Vargas, através do economista Marcelo Neri, coordenador do centro de Pesquisas Sociais da FGV, a classe C corresponde a 105,5 milhões de pessoas, sendo que poderá alcançar 118 milhões da população brasileira (2014), ou seja, crescimento de 13 milhões de brasileiros, com incremento de 12%. Além do mais, a mesma pesquisa, acima referida, aborda que, de 2003 a 2011, 40 milhões de brasileiros entraram para a classe C, passando de 65,9 milhões de brasileiros.
A Classe C é composta, hoje, por 91,8 milhões de brasileiros. Para a FGV, uma família é considerada de classe média (classe C) quando tem renda mensal entre R$ 1.064 e R$ 4.591. A elite econômica (classes A e B) tem renda superior a R$ 4.591, enquanto a classe D (classificada como remediados) ganha entre R$ 768 e R$ 1.064. A classe E (pobres), por sua vez, reúne famílias com rendimentos abaixo de R$ 768.
Em agosto de 2008 o mesmo Centro de Políticas Sociais da FGV (CPS/IBRE/FGV) já havia alertado para este fenômeno quando lançou o estudo "A Nova Classe Média". Desde 2002, a probabilidade de ascender da classe C para a classe A nunca foi tão alta, e a de cair para a classe E nunca foi tão baixa. A título de comparação, segundo o Pew Institute, 53% dos norte-americanos se consideram classe média. O novo Critério Brasil classificava como classe C, em 2005, 43% dos brasileiros. A classe média emergente continuou em expansão, desde então, nas seis principais metrópoles do país e passou a representar 53,8% da população em dezembro de 2008. Em outras palavras, o Brasil se tornou um país de classe média, similar aos EUA. A FGV constatou ainda a expansão constante das classes de renda mais elevada, as A e B.
Para o citado pesquisador, coordenador da pesquisa da Fundação Getúlio Vargas os fatores que levaram ao crescimento da classe C são: educação, trabalho e as políticas econômicas e sociais do governo federal.
Existem quatro importantes fatores psicológicos que influenciam as escolhas dos consumidores: motivação, percepção, aprendizagem, crenças e atitudes.
A motivação é a força motriz interna dos indivíduos que os impele à ação, a qual é produzida por um estado de tensão, que existe uma vez que há uma necessidade não satisfeita. A percepção é a forma pela qual uma pessoa seleciona, organiza e interpreta as informações para criar um quadro significativo do mundo. A aprendizagem são todas as mudanças ocasionadas no comportamento de um indivíduo em função de suas experiências. Crenças e atitudes podem assim ser definidas, “crença é um pensamento descritivo que uma pessoa sustenta sobre algo”. Quanto às atitudes, colocam as pessoas numa estrutura mental de gostar ou desgostar de um objeto.
Portanto, conhecendo esses fatores é possível ter uma noção mais qualitativa do público a ser atingido e organizar estratégias eficazes tendo como base as características e anseios do consumidor. Só assim se conseguirá elaborar campanhas que se destaquem e agradem aquele público almejado, diferenciando-se no mercado e ganhando a concorrência.
O meio ambiente de consumo oferece estímulos que influenciam as pessoas a produzir reações positivas ou negativas e isso evidencia que o comportamento do consumidor é baseado em teorias. Para entendermos porque ocorre esse tipo de reação o estudo sobre o comportamento do consumidor é baseado também na psicanálise,
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