TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Construção Histórica Do Brasil

Casos: Construção Histórica Do Brasil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/3/2015  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  119 Visualizações

Página 1 de 5

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

NATÂNA ALVES DE OLIVEIRA

RESENHAS CRÍTICAS

Teófilo Otoni

2014

Formação econômica do Brasil- Celso Furtado

Nossa economia esteve por muito tempo subordinada ao sistema monopolizador das metrópoles européias. Firmou-se com a finalidade de fornecer gêneros tropicais à corte, à base do trabalho escravo.

O autor remete à questão de que o país a exercer o monopólio açucareiro colonial foi Portugal, não Espanha. E um dos fatores que contribuiu para a dominação de Portugal foi a decadência espanhola, partida da descoberta precoce de metais preciosos. A relação da Espanha com colônia era somente a exploração dos metais, de forma unilateral, ou seja, não havia troca entre elas. Isso gerou o acúmulo de metais preciosos, acarretando o aumento de importações em detrimento de exportações e produção interna. Com o país inundado de metais preciosos, a Europa desviou suas exportações para ele, enchendo a Espanha de produtos importados, consequentemente afetando sua produção.

O autor ressalta que o século XVI está fundamentalmente ligado a atividade açucareira e que o esforço do governo português se direcionou a este setor, pois apesar da rentabilidade da monocultura, havia certas dificuldades no meio físico e nos transportes. Celso enfatiza que a etapa inicial da escravidão da colônia se deu por mão-de-obra nativa e posteriormente a africana, que formou um sistema de produção ainda mais eficiente.

Os donos de engenho importaram equipamentos materiais de construção e mão-de-obra, no entanto, o açúcar era totalmente voltado para a exportação, e sempre operado em grande escala, garantindo o processo de formação do capital. No fim do século XVII, sofreu concorrência antilhana e os preços se reduziram pela metade, porém o custo fixo do engenho permitia que a estrutura suportasse retrocessos, fazendo o possível para manter o nível relativamente elevado.

A expansão de produção do açúcar deu impulso à necessidade de animais para transporte, entre outras coisas. Animais de tiro. Porém, criar o gado na faixa litorânea seria um impasse, por ser párea produtora de açúcar. Isto gerou a proibição da criação de gado no litoral, por parte do governo português. Houve então a separação das duas atividades, a açucareira e a criatória, esta ficou dependente da região nordestina, se resumindo à economia de subsistência.

Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil-Sérgio Silva -cap 1 e 2

É na região do café que o desenvolvimento das relações capitalistas acelera, sendo um precursor para a indústria nascente.

Na década de 1840 era o produto brasileiro mais exportado, e por volta da década de 1870 sofre transformações significantes que afetam não só a economia, mas também a sociedade brasileira, onde ocorre a substituição do trabalho escravo pelo assalariado, desenvolvimento do mercado, expansão nas estradas de ferro e aparição das primeiras indústrias.

A economia se mantinha graças à exportação do café. Com a proibição do tráfico de escravos imposta pela Inglaterra, que visava aumento do mercado consumidor e desenvolvimento capitalista, o Brasil passou a usar mão-de-obra assalariada advinda da imigração em um contrato que determinava salários rígidos e permissão de cultura de subsistência.

O comércio interno evoluiu e, consequentemente, o capital também, o que possibilitou o desenvolvimento da indústria cafeeira. As mudanças nas relações econômicas fizeram com que o comercio adotasse trações baseados no capital, abdicando do papel essencial da relação entre países.

A produção, mesmo após a lei Euzébio de Queirós, continuava fundamentada em trabalho escravo, quando o contrário, o trabalhador era o imigrante retido à terra. Sendo assim, não constituíam um verdadeiro mercado de trabalho, construindo um obstáculo no desenvolvimento deste.

A classe dominante usou a abolição progressiva para amortecer as conseqüências da abolição, com a ideia de introduzir progressivamente o trabalho assalariado. Como não obteve êxito, o retrocesso acometeu o desenvolvimento do capitalismo.

Portugal e Brasil na crise do antigo sistema colonial- Fernando Novais- cap 2

Segundo o autor, o desenvolvimento e a expansão do comercio europeu deram início à colonização, nesse contexto a colônia servia para fornecer produtos à metrópole. Novais enfatiza um momento brasileiro influenciado pelo materialismo histórico, onde a busca constante da evolução humana, e suas conquistas,

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com