Construção da identidade social
Seminário: Construção da identidade social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: luisbiagi • 28/11/2013 • Seminário • 3.636 Palavras (15 Páginas) • 428 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA
Luis Eduardo Zonta Biagi –RA. 349408
Mario Matheus Porto De Almeida-RA. 363845
Ciências Sociais
Araçatuba
FACULDADE ANHANGUERA
Luis Eduardo Zonta Biagi –RA. 349408
Mario Matheus Porto De Almeida-RA. 363845
Ciências Sociais
Trabalho apresentado à Disciplina de ciências sociais, do curso de Administração da Universidade Anhanguera. Orientador: Professor Cladia Regina benedetti
Araçatuba
A construção social da realidade
Obra original de Peter L.Berger e Thomas Luckmann.
Construção social da identidade
A pretensão do autor nessa obra é mostrar que a realidade do senso comum pode ser influenciada pelo mercado de idéias. A obra mostra a realidade o que constitui a realidade cotidiana do mundo. Segundo o autor, para entender a realidade da vida cotidiana é necessário ter ciência de que a filosofia é inerente a essa construção. O mundo da vida cotidiana não é apenas uma garantia dada pelos membros da sociedade, mas também surgem de aspectos particulares como pensamentos e ações. O autor entende que a melhor técnica de para atender a natureza dessa realidade é a fenomenologia, já que essa se constitui como uma técnica descritiva empírica, mas não cientifica do ponto de vista de ciência empírica.O senso comum tem diversas interpretações sobre a realidade cotidiana, sobre os objetos se apresentam a consciência como sendo de diferentes esferas da realidade.Segundo o autor a realidade se forma a partir da relação com outro.Mas o sentido de realidade nesse livro é de coisas corpóreas ou materiais, ou seja, eu chamo de realidade objetiva as coisas que eu sei que existem porque são corpóreas. (corpóreas no sentido de possuir significado) Por exemplo, devemos ter na mente como saber reconhecer seus semelhantes que se deparam na vida diária e ciência sobre os desencarnados que aparecem em meus sonhos. Não posso dizer que aquele sujeito que morreu e apareceu no meu sonho é real, mas eu posso dizer que ele já foi real e que ele ainda está em minha realidade por meio da lembrança. Logo, devemos entender o mundo como tendo múltiplas realidades, porém, dentro dessas realidades a mais importante é aquela da vida cotidiana e essa é a predominante. Por exemplo, (eu pego um ônibus todos os dias, nesse ônibus vejo as mesmas pessoas, desço do ônibus e para e uma padaria e sou atendido pelo balconista.) Esses objetos fazem parte daminha realidade, porém, se eu me atrasar essa realidade muda, as pessoas do ônibus não serão as mesmas, o balconista não será o mesmo e etc.Ou seja, diante da minha realidade há uma serie de outras realidades que existem independentes da minha. Enquanto eu estou surfando no litoral, há um tsunami no Japão. Estendendo a realidade da vida diária como sendo ordenada em padrões que são independentes, ela aparece ordenada por objetos que já estão lá antes da minha entrada em cena, por exemplo, o ônibus que pego diariamente esta lá independente de mim, ele vai passar, as pessoas vão trabalha e etc. A realidade está organizada em torno do aqui, do meu corpo e do “agora”, esse é o foco daminha atenção.
SOCIEDADE E REALIDADE OBJETIVAO
organismo humano ainda esta se desenvolvendo e já começa a ter contato com o ambiente. Mesmo na barriga da mãe o sujeito já vai tendo contato com um ambiente na qual entrará. Segundo o autor o ser humano se relaciona com o ambiente natural, mas também com uma ordem cultural e social especifico na qual já está feita antes dele chegar. O organismo humano mesmo com limites fisiológicos manifesta uma imensa plasticidade nas suas respostas às forças ambientais que atuam sobre eles. Aqui o autor fala da plasticidade do homem, o homem tem sua natureza, mas também a constrói e ainda se produz a si mesmo. Um exemplo da plasticidade do homem é o concernente a sexualidade. O período em que o organismo do homem se desenvolve é também o período durante o qual o humano se desenvolve, esses são aspectos sociais que determinam o humano dono do eu. Por exemplo, O que faz do homem dono dele mesmo é a capacidade de plasticidade (adaptação) que ele tem, ele quando nasce é envolvido em um contexto social que já existe repleto de valores e mesmo assim ele dá sua contribuição.
SURGIMENTO DA INSTITUCIONALIZAÇÃO
O controle social primário é dado pela existência de uma intuição, algo é institucionaliza do quando é submetido ao controle social. “Institucionalização” é um conceito, um valor impregnado com o objetivo de controlar, e se a institucionalização não for bem engendrada ela precisa de mecanismos adicionais que chamamos de “LEI SANÇÃO”. Portanto institucionalizar é fazer algo tornar-se habito em determinada cultura cujo damos o nome de típico. Presume-se que ações do tipo X sejam realizadas por sujeitos do tipo X. Deve-se saber que o caráter controlador é algo puro da institucionalização. As tipificações são expressas em padrões específicos de consultas. Exemplos: formamos um conceito sobre como algo deve ser e inserimos em um tipo para depois ficar mais fácil consultar como deve ser.Esse exemplo acima é chamado no livro de processo tipificador. O processo tipificador é o mediador entre idéia e cotidiano. É como se esse processo fosse um banco de dados onde armazeno as idéias de como as coisas são concretamente falando. Tipifiquei que o ônibus passa as 7 da manha, se ele não passar eu posso afirmar que ele está atrasado pois deveria passar as 7.O ganho que isso trás é que cada individuo pode prever ações do outro. Esse controle é muito interessante quando se vê a divisão de trabalho, pois o livra da tensão, poupa tempo e esforço nas tarefas em que estejam empenhados. Isso significa que os envolvidos estão construindo um fundo no sentido acima expostos que servirá para estabilizar suas ações juntas e separadas. Para que ocorra
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