Crise Financeira 2008
Exames: Crise Financeira 2008. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gardpereira • 22/10/2014 • 607 Palavras (3 Páginas) • 483 Visualizações
A crise financeira de 2008 provocou grande tensão no mundo. O professor Alexandre Oliveira, além de apontar teorias econômicas de importantes escritores como John Keynes, François Chesnais, Hyman Minsky e Paulo Krugman referentes ao assunto, aborda os aspectos e desdobramentos desse fenômeno e destaca seus efeitos no Brasil, apontando ainda meios de solução para essa .
Dos aspectos teóricos, Oliveira destaca idéias de Keynes, quem defende uma maior participação do governo para a relugarização da economia, sendo esse o agente principal para tirar o país de uma crise; aborda as idéias de Chesnais, quem ver a concentração de renda nas mãos de poucas pessoas como fato nocivo à economia e ver o papel das empresas multinacionais como aspectos que caracterizam uma crise como não passageira; fala ainda da teoria de Minsky, que aponta o desequilíbrio financeiro como fator inerente ao capitalismo e por fim fala do pensamento de Krugman, que aponta em seu livro a origem e soluções para a crise de 2008. As teorias desses escritores são consideradas de grande importância e têm influência nos dias de hoje.
Como ponto de partida para a crise de 2008 se pode apontar o desequilíbro da maior economia do mundo - os Estados Unidos - com o problemas das hipotecas imobiliárias e a queda de bancos. Como seria de se esperar num mundo globalizado isso atinge fortemente a zona do Euro, levando a região a fortes turbulências causando o endividamento da Europa, e como efeito dominó, se estende ao resto do mundo, causando a desaceleração da economia global. Aspectos como desemprego (sendo a Europa a mais afetada com 34 milhões de desempregados), a perda de salários, turbulências nos mercados financeiros, queda de investimentos, mudanças nocivas nas taxas de câmbios, queda de produção na indústria e da atividade no mercado e serviços foram percebidos mundialmente, acrescentados da desaceleração do crescimento da China e a guerra cambial entre os países em desenvolvimento.
Sobre os aspectos da crise no Brasil, que traz uma forte queda no crescimento econômico( de 6,5% em 2002-2007 para 0,3% ao ano em 2009) se pode destacar a queda no setor tecnológico, fato esse muito negativo, já que o bom desempenho da tecnologia é de muita importância para a competitividade com outros mercados. Se fala da ruperação do país, mas isso se percebe claramente no crescimento do setor da agricultura, que por trazer apenas produtos básicos não se mostra tão eficaz em
comparação com o setor da indústria de produtos tecnológicos, dos quais o Brasil precisa e tem que importá-los por preços bem mais elevados que o dos produtos do setor primário aqui produzidos. Para reverter esse quadro, o governo precisa mudar a tática, começando por promover o crescimento da indústria de tecnologia com o incentivo de pesquisa e desenvolvimento; mas não só isso, para sair da crise precisa também tomar outras medidas como estimular o aumento das vendas, manter a taxa de juro baixa, aumentar o crédito, desvalorizar a taxa de câmbio, manter a taxa de desemprego baixa, reduzir a taxa tributária, entre outras.
Levando se em consideração os aspectos abordados pode se concluir que a globalização não só trouxe o desenvolvimento, mas trouxe também a interdependência entre os países; e numa situação de crise o mundo inteiro está envolvido. Nessa esclarecedora abordagem do Prof. Oliveira,
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