DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA Afrodescendentes
Monografias: DESIGUALDADE, DIVERSIDADE E VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA Afrodescendentes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Kamylla2014 • 5/5/2014 • 1.220 Palavras (5 Páginas) • 505 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
Sabe-se que a afrodescendência provém da mistura de raças voltada para a cor negra, vinda dos povos da África. Muitos negros brasileiros sentem vergonha de serem negros e se chamá-los de “preto” é racismo, enquanto os Americanos sentem orgulho de serem chamados assim. Tudo isso por causa do preconceito. Mas, existem também os que sentem orgulho de ser negro, pois não há nada que diferencie uma pessoa negra, mulata ou mestiça dos outros grupos étnicos a não ser a sua cor de pele, não é errado ser negro, não é submissão.
Convencionou-se, de uns tempos pra cá, dizer que todo negro, mulato e outros mestiços de pele negra ou escura, são Afrodescendentes. Há anos e anos que vimos lutando pela liberdade e igualdade na inserção do negro na sociedade. O preconceito está por toda parte. Essa desigualdade deve acabar, pois não é a melanina do ser humano que condena ele a ser inferior, incapaz e desigual dos outros seres. A violência contra os Afrodescendentes é imensa, por ele ser visto como inferior, como se não fosse capaz de realizar nada, porém todos temos que ter ciência que somos dotados da mesma capacidade de exercê-lo. A diversidade é o que torna a sociedade brasileira cada vez mais bela, com isso deveria ser mais valorizada e menos criticada, pois se todos fossem iguais a vida não seria vida. A mística da cultura de cada povo é ser diferente.
2 DESENVOLVIMENTO
Percebe-se assim que muita coisa precisa ser mudada dentro da sociedade brasileira. Muita das vezes a culpa é jogada toda em cima das políticas publicas, mas o reconhecimento do preconceito tem que partir de cada ser humano, uma vez que o erro parte de nós mesmo. Não é apartando a responsabilidade das políticas publicas não, pois é dever dela intervir conforme a necessidade de cada povo. Porém o povo tem que fazer a sua parte também para as coisas caminharem bem.
É necessário dar-se mais valor a vida, viver mais. Cada cultura deve ser aceita e respeitada do jeito que ela foi fundamentada, dando a ela a felicidade de ter a sua liberdade e seus direitos reservados, permitindo que a sua cultura seja vivida conforme sua realidade, uma vez que, cada grupo social vive conforme sua renda per capita permite, por consequência de uma péssima distribuição de renda.
Apesar disso, a exclusão social no Brasil permaneceu manifestando-se generalizadamente. De um lado, a velha exclusão continuava sendo a marca das regiões geográficas menos desenvolvidas, diante da permanência da baixa escolaridade, da pobreza absoluta no interior das famílias numerosas e da desigualdade nos rendimentos. De outro lado, a nova exclusão social também mostra a sua face no Brasil de hoje, expandindo-se rapidamente pelas grandes metrópoles, por intermédio do desemprego generalizado e de longa duração, do isolamento juvenil, da pobreza no interior de famílias mono parentais, da ausência de perspectiva para parcela da população com maior escolaridade e da explosão da violência. ( http://www.social.org.br/relatorio2004/relatorio016.htm)
Contudo, a sociedade ainda permanece acomodada, não faz valer os seus direitos. A nossa sociedade precisa dar um basta neste desgosto que trás infelicidade ao nosso povo, que faz com que a pessoa perca a vontade de viver se camuflando aos dragões da sociedade. Não há porque sermos tratados com indiferença se somos todos iguais. O fato de uma pessoa não ter a mesma habilidade que você possua para realizar algo, com determinada precisão, não quer dizer que o seu próximo não tenha a mesma capacidade de desenvolver algo. Isso não torna a pessoa incapaz, isso prova o quanto ele/ela é humano. Ninguém pode afirmar que não consegue realizar algo sem mesmo antes tentar, e é assim que muitas vezes o Afrodescendente recoa, com medo do julgamento do seu próximo.
Apesar de amplamente divulgada a informação de que os homicídios se distribuem de modo desigual e que o risco de ser vítima é maior em certas localidades que sofrem várias carências, o fato parece não ter provocado forte reação das autoridades competentes. Seis anos após os primeiros esforços de busca da relação entre as carências sociais e econômicas e a presença da violência, pouco parece ter mudado. O Mapa da Fundação Seade mostra a distribuição dos homicídios em São Paulo em 1999. Nesse ano a Fundação Seade forneceu os dados segundo os distritos censitários, o que permite uma série de comparações com dados de outras fontes que usam, como base territorial, a divisão da cidade segundo os distritos censitários. O mapa mostra que os homicídios
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