DIAGNÓSTICA DO IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL SOBRE O AMBIENTE

1 – INTRODUÇÃO

O desafio profissional proposto ofereceu a oportunidade de analisar questões que envolvem o mundo inteiro: a sustentabilidade e suas características. Assim, este trabalho apresenta, dentro dos itens exigidos para seu cumprimento, um diagnóstico do impacto da construção civil no meio ambiente e, através da análise do texto dados, propostas diferenciadas para cada um dos tipos de responsabilidade social que a empresa em questão tem para com o meio social onde atua. Trás também definições pertinentes ao tema e apresenta as conclusões a que se chegou com o trabalho

PASSO 1

DIAGNÓSTICO DOS IMPACTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL PARA O MEIO AMBIENTE

Toda nova edificação produz impacto, seja ambiental social ou econômico, levando em consideração que grandes mudanças ocasionadas pela construção civil interferem na sociedade, a construção civil torna-se responsável por vários reflexos no nível local e regional onde se instala a obra, que são causados por suas atividades direta ou indiretamente.

Apontada pelo Conselho Internacional da Construção – CIB como o setor que mais que mais consome recursos naturais e energia intensiva que gera inúmeros impactos ao meio ambiente, a construção civil é também o setor que mais contribui para a economia.

Em todas as suas áreas, desde a fabricação dos insumos ao transporte, os reflexos apresentam-se não somente no meio ambiente, mas também social e econômico. Existem reflexos que são permanentes como a formação de lagos para barragens ou alterações de uma determinada área através da terraplanagem.

Há também os reflexos pontuais, associados a geração de resíduos sólidos, líquidos e gasosos que, somados a qualidade de vida onde a construção está inserida demonstra as relações entre esta e o meio ambiente.

Outras obras causam impactos maiores ao ambiente alterando ecossistemas, o que pode ocasionar efeitos drásticos ou sua completa extinção. É o que acontece na formação de lagos para barragens, no corte de áreas verdes, na impermeabilização do solo, além do ruído excessivo e resíduo em sua fase de construção.

Os desafios são diversos na busca de minimizar os impactos que são causados pela construção civil ao meio ambiente. Os principais são a redução e otimização do consumo de materiais e energias, na redução dos resíduos que são gerados e na preservação do ambiente natural e melhoria da qualidade do ambiente construído.

Para isso são feitas diversas recomendações: a busca de soluções que potencializam o uso racional de energia renovável; mudanças dos conceitos da arquitetura convencional que possibilite a adequação deste ao ambiente de forma a proporcionar oportunidades de mudanças futuras no uso e atendimento de novas necessidades, reduzindo assim as demolições e oportunizando o reuso; gestão ecológica da água na construção; redução de materiais com alto impacto ambiental; redução dos resíduos da construção; diminuição das perdas e reutilização de materiais.

PASSO 2

Há muito tempo o desenvolvimento das sociedades tem sido baseado no âmbito econômico que se empenha em administrar fórmulas consideradas e eficientes para se garantir o que se tornou essencial para a sobrevivência humana. Segundo Roncaglio (2005, p. 63)

O desenvolvimento econômico passou a ser considerado a medida do projeto civilizatório e do progresso humano, o meio pelo qual o homem se desprenderia das limitações impostas pela natureza e alcançaria sua emancipação.

Assim sendo, o modelo econômico torna-se insustentável por basear-se na acumulação de riquezas, sendo considerado ilimitado, diferentemente da natureza que, cujo desenvolvimento se baseia na evolução biológica.

Enquanto que, no desenvolvimento econômico, qualquer variação gera um determinado desconforto, que pode ser revertido, na natureza, qualquer alteração pode gerar conseqüências desastrosas.

Para suprir suas necessidades de desenvolvimento e geração de riquezas, o homem sobrecarrega a natureza, transformando-a e utilizando-a como geradora de recursos e receptáculos de dejetos, sem se preocupar com a capacidade de regeneração do ambiente, tornando-o poluído e, em alguns casos, inútil.

Pensar em desenvolvimento sustentável pressupõe compreender que deve-se abandonar determinadas práticas econômicas e de produção em favor de condutas que favoreçam uma postura mais equilibrada diante da natureza, buscando maximizar recursos e minimizar perdas físicas do meio ambiente, respeitando seus limites, integrando racionalidades como economia, política, cultura e ecologia e não somente a geração dos lucros.

Falar em sustentabilidade significa considerar a alocação e a gestão racional dos recursos e um fluxo de investimentos público e privado, levando em conta os aspectos macrossociais existentes entre empresas, governo e população (SACHS, 2006). Assim apresentam-se aqui propostas de ações voltadas para a Sustentabilidade Econômica.

Título da Ação: Ação Conjunta entre Governo, Empresas de Construção Civil e Sociedade

Objetivo Ação Resultado Esperado

1 Promover a interação entre governo, empresas e sociedade.

2 Despertar a sensibilização dos envolvidos para o tema da sustentabilidade.

3 Divulgar as ações sustentáveis da empresa.

4 Abrir debates para que o tema possa ser tratado e acolhido pela comunidade. 1 – união entre empresas e governo com fins de promoção de ações sustentáveis.

2 – Instalação de um meio de divulgação, preferencialmente internet para divulgação das ações sustentáveis da empresa.

3 – promover parcerias entre a construção civil e o governo em suas construções com materiais sustentáveis e duráveis.

1 – Melhor entendimento do que é sustentabilidade e seus benefícios para a sociedade como um todo.

2 – Uso do material sustentável como meio de baratear construções.

3 – Reconhecimento das ações sustentáveis praticadas pela empresa.

4 – Economia de tempo e de material nas construções uma vez que conscientizados os consumidores passarão a dar maior importância e valorização a construções sustentáveis.