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Dinâmica De Grupos. Metodologia de seminários psicossociais e educacionais

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Por:   •  21/11/2014  •  Artigo  •  822 Palavras (4 Páginas)  •  236 Visualizações

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BEAUCLAIR, João. Dinâmica de grupos - Mop – Metodologia de oficinas psicosocioeducativas. Editora Wak, 1986.

Esta resenha se propõe a discutir o objeto de estudo da dinâmica de grupo a partir de algumas idéias surgidas no campo da Psicopedagogia. Onde o autor tece idéias sobre as relações entre as dinâmicas de grupo e a Psicopedagogia, buscando referenciais teórico-metodológicos que forneçam subsídios para que o campo de sentido se fortaleça e amplie.

O autor apresenta as dinâmicas de grupo como um processo que serve para levar a reflexão sobre nossos papéis enquanto pessoas, cidadãos, aprendentes e ensinantes, que, na complexidade da vida, estamos em processo constante de aprendizagem “num indo e vindo infinito”, como nos diz o poeta, discutindo e refletindo sobre os vínculos que estabelecemos neste movimento.

Em cada dinâmica vivenciada a participação conduz a processos de abertura de novos caminhos, onde é possível pensar no poder de criar novas formas de, enquanto humanos, transformarmos nossas vidas e substituirmos nossas ações práticas, em muitos momentos autoritárias e tradicionais (educação bancária)em práticas democráticas, dialógicas e libertadoras.

Num primeiro momento, conceituou educação bancária e educação libertadora, analisando as práticas pedagógicas autoritárias e tradicionais, comparando-as com a prática libertadora, democrática e dialógica.

Apontar para as metodologias ativas que possibilitem transformações à realidade tradicional em realidades construtivas e propor metodologias participativas (dinâmicas de grupo) como alternativas possíveis para a construção de um cotidiano interativo, onde ensinantes e aprendentes superem a condição de objetos e tornem-se sujeitos nos processos de ensino, é o movimento que agora estou vivenciando.

Aqui entra os referenciais da Psicopedagogia, campo interdisciplinar que, por sua riqueza e abrangência, tem fornecido aos que querem ampliar suas perspectivas sobre o ensinar e o aprender mananciais de novos olhares, novos posicionamentos e saberes. No próximo item trata de algumas possíveis relações, considerando-a enquanto espaço de construção e (re)construção do conhecer.

Os espaços de construção e (re)construção do conhecer ganham significativa importância em nossa formação humana quando pensamos no sujeito que, enquanto ser vivente, ensina e aprende. Sabe-se que o objeto de estudo da psicopedagogia é a aprendizagem e suas complexidades, e ao assim saber, percebe-se ser este o espaço global de inserção de ensinamentos e reflexões sobre o que este fazer, construído historicamente, possui de interdisciplinar.

Enquanto espaço e tempo de ensinar e aprender, o espaço sala-de-aula pode ser rico e apontar para o autoconhecimento de cada um que nele atue e vivencie a experiência de estar junto, em grupos. Para Fromm, “conhecer significa penetrar através da superfície, a fim de chegar às raízes e, por conseguinte, às causas; conhecer significa” ver “a realidade em sua nudez.”

Este autoconhecimento, então, só pode se dar em grupo, pois é a partir do encontro entre o eu e os outros eus é que pode ser possível conhecer a si mesmo e, assim, evoluir, ampliar saberes, torna-se gradativamente um ser humano melhor. Na Psicanálise, o conhecer a si mesmo refere-se ao ser epistemológico,

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