Diretrizes para a implantação de um sistema de custeio eficaz

1. Diretrizes para a implantação de um sistema de custeio eficaz.

Antes de descrever as etapas do processo, é necessário conhecer a estrutura administrativa, gerencial e produtiva de uma empresa, para a melhor definição dos objetivos a serem atingidos.

A análise do sistema de custo pode ser efetuada sob dois pontos de vista, que segundo Bornia (2009, p.30), podem ser denominados de princípio e método, que consiste em analisar, sob enfoque do princípio, se o tipo de informação gerada é adequada as necessidades da empresa e quais seriam as informações importantes que deveriam ser fornecidas. A discussão está relacionada com o objetivo do sistema, a relevância das informações vão depender de sua finalidade. O que é importante para uma tomada de decisão, pode não ser importante para outra.

Para que a implantação seja bem sucedida, a empresa deve implantar em seu ambiente operacional uma tecnologia de gestão compatível com as suas necessidades gerenciais de controle dos elementos que compõe seus serviços, identificando problema ou situações não previstas através de uma comparação com padrões e orçamentos, de avaliação de resultados, de análise de margens de contribuição, de tomadas de decisões em mudança de processo de produção, de análise dos benefícios da utilização de tecnologias avançadas de produção de apoio estratégico da companhia.

A implantação de sistema de custeio baseado em empresas prestadoras de serviços requer, um conhecimento através de mapeamento dos processos empresariais das etapas seguintes:

- Primeira etapa: identificar os recursos disponíveis para a produção dos serviços, a organização dos mesmos de acordo com sua homogeneidade, conforme a definição de Kaplan e Cooper (1998, p.101) os recursos podem ser entendidos como o “agrupamento isolado e homogêneo de custos existentes que representam uma função semelhante ou, no caso de pessoas, que tem um perfil de trabalho semelhante. A soma de todos os recursos incluídos em um modelo equivale ao custo total de uma organização, dentro de um período de tempo determinado”

Bornia (2009, p.89) afirma que “um centro é homogêneo se o trabalho realizado nele independente do produto que i utiliza, ou seja, todos os produtos que passam pelo centro sofrem o mesmo tipo de trabalho.”

Segunda etapa: identificar todas as atividades inerente ao produto produtivos da empresa ao qual se pretende implantar o sistema de custeio. É vinculado esta etapa, o conceito de distribuição primaria, que é o consumo dos recursos disponíveis pelas atividades. Simultaneamente a estas identificações se faz necessário classificar os respectivos custos inerentes a cada atividades em direto ou indireto, o objetivo também é prover o gerenciamento e rateio alinhados à estrutura do custeio.

- Terceira etapa: fazer a identificação em termos de custos dos critérios de agrupamento das atividades aos objetos de custos. Por analogia ao referencial teórico, a etapa consiste na distribuição secundaria, o consumo das atividades pelos abjetos de custos.

- Quarta etapa: alocação dos custos dos objetos de custos aos serviços prestados. Fase final de alocação de custos.

É importante a definição das regras da cadeia de valor, levar em consideração os aspectos gerenciais de planejamento vinculado a estrutura do sistema de custeio.