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Educação em diferentes conceitos

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Por:   •  13/4/2014  •  Artigo  •  568 Palavras (3 Páginas)  •  284 Visualizações

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Sabe-se que discutir sobre educação não é uma tarefa fácil que para entede-la é preciso entrar no próprio campo educacional. É fato que a educação satisfaz as exigências sociais, pois é com a educação regida sob os mesmo princípios que consegue-se obter uma ordem na sociedade. Assim, analisando os conceitos de educação sob o ponto de vista de Durkhein (1973), de Corsaro (2005) e Ribeiro (1978) pode se entender suas definições através de cada contexto.

Para Durkhein, acredita que a educação é uma capacidade de evolução passada de geração em geração, ou seja, o adulto educa a criança de seu modo, tornando a criança em um mini adulto. A cada geração é preciso construir quase tudo denovo, pois cada recém nascido que nasce não nasce com sua base contruida, então é o adulto que o instiga a construir aquilo que falta para a introdução na sociedade, assim a partir da experiência do adulto gera uma herança cultural. Durkhein também considera que a educação tem por finalidade formar os indivíduos para a sociedade e para a manutenção da mesma. Através da concepção funcionalista da sociedade, o sociólogo visa que para a sociedade viver em harmonia as pessoas precisam ter aptidões diferentes e que para haver uma ordem social diante essas aptidões vem a educação baseada na mesma moral e nos mesmos valores.

Diante o ponto de vista de Corsaro, que se contrapõe de certo modo a Durkhein quando ele afirma que o adulto constrói a introdução da criança na sociedade, Corsaro contesta afirmando que a criança tem capacidade suficiente de construir sua própria inserção na sociedade, o autor identifica isso através de uma de suas etnografias, que ele entrou no campo educaional com crianças da préescola nos Estados Unidos e na Itália, com essa experiência em campo ele percebeu que a criança tem sua própria cultura, cultura esta que pode sim ser aproveitada de algum modo. Nota-se que a criança tem uma fala bem mais simples que o adulto, isso para o estudo de Corsaro foi de fundamental importância. Para ele a cultura da infância surge através da criatividade e da inocência infantil, que por mais que o adulto interfira expondo sua cultura a criança sempre entenderá sob seu próprio ponto de vista infantil.

Diante as palavras de Ribeiro (1978) que faz uma crítica a realidade educacional em seu texto sarcastico “Sobre o óbvio” nota-se que na educação brasileira é específico uma educação segundo as classes sociais (dominante e dominado) é óbvio que desde o ínicio da educação, o Brasil segue sob a tutela de uma elite educada, ou seja, para a classe dominante se encontra os melhores estudos, já para a classe dominada a educação é voltada para manter um povo chucro, ignorantes de seus próprios direitos. Outra obviedade citada pelo autor é que a educação fundamental, ou seja aquela educação que dá a base para o pensamento crítico do cidadão, foi deixada justamente para aqueles que mais querem que o cidadão seje xucro, o governo municipal e estadual. Deste modo torna-se cada vez mais difícil o país desconstruir o conceito de que há uma educação diferente para a classe dominante e para a classe dominada.

Levando em consideração tudo que foi proposto faz-se necessário entender que há contrariedades na visão dos três autores, pois o contexto em que cada autor está inserido é diferente, pois é fato que em cada contexto

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