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Esquema projeto de pesquisa

Por:   •  27/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  2.267 Palavras (10 Páginas)  •  931 Visualizações

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AVM Faculdade Integrada

Saúde Mental

Karina Duarte Borba

A Transexualidade na Saúde Pública do Brasil

Goiânia

2015

AVM Faculdade Integrada

Saúde Mental

Karina Duarte Borba

A Transexualidade na Saúde Pública do Brasil

Projeto de pesquisa apresentado à

AVM Faculdade Integrada como parte integrante

do conjunto de tarefas avaliativas da disciplina

Metodologia da Pesquisa e da Produção Científica.

Márcia Gonzaga Nespereira Andelo

Goiânia

2015

SUMÁRIO

  1. Introdução ........................................................................................04
  2. Objetivos...........................................................................................09
  3. Justificativa......................................................................................09
  4. Metodologia .................................................................................10
  5. Cronograma.....................................................................................11
  6. Referência Bibliográfica..................................................................12

  1. Introdução

Este trabalho se dispõe a investigar os desafios e atendimentos dos Transexuais no Sistema Único de Saúde também a falta de políticas públicas voltadas a essa população sofre preconceito diariamente. Verificar a qualificação dos profissionais nos atendimentos e o nível de conhecimento sobre Transexualidade.

Pensando na transexualidade é necessário compreender o conceito de transexual. Sob a ótica de Cardoso (2005), a transexualidade será analisada a partir de um fenômeno cultural. Mantendo esse enfoque, porque, atualmente, não existe solidez nas categorias epistemológicas de definição de gêneros, isto por existirem diferentes abordagens multidisplinares que impossibilitam um conceito rígido e fechado.

Bento (2006), afirma que na modernidade deve-se pensar as relações de gênero e corpo, a partir de processos que permitam uma visão histórica destituída de conteúdo político. Por meio da teoria pela qual o gênero não está inscrito sobre o corpo de forma passiva, pode-se analisá-lo por uma visão heteronormativasocial, que é condicionada pelas instituições médicas, linguísticas, domésticas e escolares, existindo padrões corpóreos e comportamentais para cada sexo, e estes seriam narrados como naturais. Logo mesmo antes do nascimento o corpo já esta inscrito em um conjunto de estruturas determinadas, sendo socialmente construído. O sujeito transexual revela, então, uma interiorização assumida enquanto verdade que lhe provoca sofrimento, gerando conflitos que, para ele, são inexplicáveis, por que o gênero significará o corpo, revertendo, assim, os pilares que sustentam a noção de gênero.

  1. – Transgênero: Transexualidade.

Vilela (2006) afima que o termo “transgênero” denomina pessoas que estão além do seu gênero masculino ou feminino, por incorporarem em sua vida, em seu corpo, em seu comportamento, posturas frente ao mundo que são identificadas como características do outro sexo, sendo, portanto, um nome usado para designar uma categoria que inclui transexuais e travestis.

Os transgêneros acabam por se sentir incomodados em seu sexo biológico, e buscam formas de produção e transformação de seus corpos que lhes forneça a sensação, mesmo que subjetiva, do gênero desejado. Ainda assim pela Classificação Internacional de Doenças (CID), é classificado como doença, travestismo e transexualismo, os definindo como “transtorno de preferência sexual” , “disforia de gênero” e “transtorno de identidade de gênero”, alegando desajuste entre sexo biológico e a identidade de gênero do indivíduo.

A transexualidade é um fenômeno relacionado à subjetividade do indivíduo, ligado aos sentimentos e desejos de ser fisicamente pertencente ao gênero com o qual se identifica psicologicamente. (CARDOSO, 2005).

O transexual, então, pode ser caracterizado por ser uma pessoa que não possui identificação com o gênero que lhe foi atribuído quando nasceu. O homem transexual é aquele que reivindica um reconhecimento social e legal de si como homem, o Female-to-Male (F-M), a mulher transexual seria a que busca estes mesmos reconhecimentos só que como mulher, conhecida também como Male-to-Female (M-F). (JESUS, 2012).

Para Oliveira (2001), o indivíduo transexual busca uma mudança permanente em seu sexo, processo que vai desde a adoção de comportamentos e vestuários do outro sexo, passando por uma sequência de tratamentos hormonais, para por fim, efetuar, se desejar, uma cirurgia de redesignação sexual. Apesar do desejo, existem, outros fatores que podem impedi-lo, por vezes, de continuar até a mudança definitiva, tais como fatores relacionados à falta de dinheiro pra custear os gastos, conflitos morais e religiosos, dentre outros.

O DSM-IV (1994), reconhece a transexualidade como um transtorno de identidade de gênero, sendo um transtorno psicossexual. Esta inclusão possibilitou a legitimação da cirurgia de mudanças de sexo. (CARDOSO,2005). A cirurgia de mudança de sexo ocorre juntamente com o tratamento psicoterápico e hormonal, sendo um procedimento cirúrgico com a finalidade de construção artificial de algo similar e funcional como a genitália masculina ou feminina. A transformação geralmente é iniciada por cirurgias paralelas, como a retirada dos seios, a feminização da face, a redução da mandíbula ou do nariz, a redução da cartilagem da laringe e outras. A transformação final do pênis em genitália feminina recebe o nome de vaginoplastia, e a da vulva em genitália masculina denomina-se faloplastia.

  1. – Sistema Único de Saúde.

O ABC do SUS (1990), é uma cartilha do Ministério da Saúde explicativa sobre doutrinas e príncipios do SUS. Esta cartilha trás uma serie de informações, como o Sistema único de saúde (SUS), é uma formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de 1988. Segue a doutrina dos principios organizativos em todo território nacional, sendo de responsabilidade das três esferas autônomas do governo federal, estadual e nacional. Sendo um sistema com conjunto de atividades, serviços e ações, que interagem para um fim comum, o de promoção, proteção e recuperação da saúde.

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