Estrutura Organizacional
Exames: Estrutura Organizacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: sbotelhoj • 15/10/2013 • 924 Palavras (4 Páginas) • 464 Visualizações
Sergio Botelho Junior – Teoria das Organizações
Estrutura Organizacional
Nos capítulos 3 de seu livro: “Organizações – Estruturas, processos e resultados”, Hall (2004) considera que as diversas formas de estrutura organizacional variam de acordo com três elementos: 1) complexidade: dividido em três aspectos – diferenciação vertical, horizontal e dispersão geográfica; 2) formalização: sendo o grau em que as regras e procedimentos são detalhados em uma organização e seus impactos sobre os indivíduos; 3) centralização – onde as decisões são tomadas em uma organização.
Já no capítulo 4, Hall (2004) explica por que existem variados graus dos três elementos organizacionais identificados no capítulo anterior. As explicações se dão em dois níveis: o contexto de atuação da organização e as ações da organização em relação à estrutura. Ao explicar as formas de organização, conclui que as estruturas organizacionais são uma conseqüência do impacto de diversos fatores ao mesmo tempo.
Os estudos de Ranson (1980), além de reconhecerem as relações de significado e de poder, apontam para variáveis como tamanho, tecnologia e ambiente. Consideram que a criatividade do individuo somente pode ser objeto de estudo no momento em que se analisar seu contexto temporal e histórico.
Quanto à teoria da estruturação organizacional, diferencia-se dos estudos de Hall (2004) que tratam da formação da estrutura organizacional como “dinâmica. Organizações podem alterar o tamanho, adotar novas tecnologias, defrontar-se com ambientes e culturas internas e nacionais em mudança, adotar novas estratégias ou identificar antigas e ajustar-se a novas organizações em seu campo.” (p. 101) Contudo, não dão a ênfase de Ranson (1980) no que diz respeito a formular proposições que destacam os mecanismos de mudança das organizações em uma estrutura temporal que permita uma análise da extensão relativa onde o poder decisório possa construir e modificar estruturas de acordo com as restrições organizacionais e ambientais.
Essas restrições são consideradas na obra de Ranson (1980) que afirma que a análise da estrutura organizacional deve conceituar suas bases e condições, explicando os mecanismos sociais que determinam o processo de estruturação e o formato das subseqüentes formas estruturais.
Sua análise abrange três categorias de conceitos para formular um modelo teórico que explique o processo de construção das estruturas organizacionais, estes são: 1) competências de significado; 2) Dependências do poder; e 3) restrições contextuais.
Competências de significado se referem a esquemas interpretativos relacionados com criação da organização. Atores organizacionais podem explicitar as bases de suas condutas, e uma parte importante dessas construções interpretativas inclui a expressão e interesses dos valores desses autores.
Dependências de poder são os significados que formam a estrutura de uma organização, que possui, entre seus membros, pontos de consenso e de discussão, levando-os ao conflito. Poder é a capacidade de determinar os resultados de uma organização através do acesso aos materiais e aos recursos estruturais. Indivíduos e grupos são poderosos devido ao controle que possuem sobre os recursos escassos.
As restrições contextuais propostas por Ranson (1980) tratam do fato que as organizações estão localizadas dentro de uma estrutura social maior que restringe todas as formas que pode desenvolver. Existem características importantes dessa infra-estrutura que limitam os critérios organizacionais: características físicas, econômicas e sociais. O suprimento de recursos de uma organização muda ao longo do tempo, forçando-a a fazer adaptações.
Para Hall (2004), a idéia de contexto está vinculada ao “tamanho organizacional, a tecnologia, a cultura interna (ou o clima organizacional), o ambiente e os fatores culturais nacionais. Contexto significa, aqui, a situação em que uma organização se encontra operando atualmente.” (p. 80) Contexto é, para esse autor, uma das duas categorias principais em que
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