Estrutura Tributaria
Casos: Estrutura Tributaria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 5/5/2014 • 965 Palavras (4 Páginas) • 294 Visualizações
leia o #mini caso – Casa Bahia: a máquina de vender anexo na biblioteca e responda os seguintes questionamentos:
1) Como a Casas Bahia promove o conhecimento explícito na organização?
2) Qual destes fatores – cultura, estratégia, estrutura, ambiente – reforça a aprendizagem organizacional na Casas Bahia? Por quê?
3) Qual fator facilitador de aprendizagem organizacional se torna mais importante na estratégia da Casas Bahia para assegurar sua liderança de mercado? Por quê?
# Para esta atividade utilize no máximo 15 linhas e como fundamentação teórica o texto sobre aprendizagem organizacional anexo na biblioteca.
O conhecimento explícito é transmitido em linguagem sistemática e formal, no caso da Casas Bahia se dá através do padrão estabelecido para todas as lojas, incluindo layout e preços e também através da cultura devotada à simplicidade que espalha-se pelas lojas.
O fator que reforça a aprendizagem organizacional é a cultura que consiste nas crenças, ideologias, normas que influenciam a ação e a participação de seus colaboradores e também através da focalização nos aspectos de desempenho da organização e experiências passadas, assim como a capacidade de aprender com a experiência dos outros a fim de alterar os padrões de desempenho antecipando e reagindo à mudanças descartando padrões que não são necessários.
O fator facilitador mais importante para a Casas Bahia é a estratégia a qual promove os objetivos e resultados organizacionais, neste caso a Casas Bahia desenvolveu uma habilidade para entender as necessidades e os hábitos de compra dos clientes de baixa renda, tendo como um de seus diferenciais a capacidade de explorar no limite o conceito de “acessibilidade”, ao oferecer opções de pagamentos que chegam até 18 meses.
1. INTRODUÇÃO
A Casas Bahia, foi fundada em 1957, na cidade de São Caetano do Sul, no estado de São Paulo, seu fundador, foi o imigrante polonês Samuel Klein que iniciou sua vida profissional no Brasil como mascate vendendo de produtos aos retirantes nordestinos.
Samuel tão logo chegou a São Caetano do Sul, comprou uma casa e uma charrete e, com a ajuda de um conhecido que transitava bem pelo comércio no bairro paulista do Bom Retiro, adquiriu uma carteira de 200 clientes e passou a vender roupas de cama, mesa e banho. De porta em porta, começou a mascatear pelas ruas da cidade do ABC paulista, oferecendo boas condições de pagamento - prestações no crediário - a quem não podia pagar.
Em 1957 chegou atingir uma carteira de 5.000 clientes que pagavam as mercadorias a prazo. A partir de então, surgiu à oportunidade de expansão do negócio, momento em que adquiri a compra da loja chamada “Casa Bahia”, localizada na Rua Conde Matarazzo, no centro de São Caetano do Sul. O nome era uma referência aos imigrantes nordestinos que haviam se deslocado para a região em busca de trabalho na indústria automobilística.
Em 1958 é inaugurada a primeira loja das Casas Bahia sob o comando de Samuel Klein. Entre os principais produtos comercializados se destacavam os móveis, além de tapetes e colchões. Apesar da inauguração da loja, ainda continuava o sistema de vendas de porta em porta, devido grande parte de a clientela trabalhar o dia inteiro e mal tinha tempo para ir às compras.
Com o crescimento dos negócios, em menos de dois anos, Samuel inaugura a primeira filial da loja, também em São Caetano. A partir daí a loja “Casa Bahia” passava a ser denominada “Casas Bahia”.
Em 1964 é inaugurada a primeira grande loja das “Casas Bahia” e sua terceira filial, onde foram implementados novos produtos como eletrodomésticos.
Em 1968, houve a necessidade de maior investimento na empresa. A empresa crescia de tal forma que precisava aumentar significativamente seu volume de vendas para compensar os investimentos necessários à manutenção da mesma. Foi então que iniciaram as vendas a prazo como forma de alavancar vendas. A idéia inicial era passar essas vendas a prazo, principalmente as de longo prazo, para as financeiras. No entanto, os juros cobrados eram altos demais para serem repassados aos clientes.
Em 1970 surgiu a oportunidade de adquirir sua própria financeira, a Intervest, que permitiu a Casas Bahia o crescimento desejado: comprar por um bom preço, vender com lucro e ainda obter os juros do financiamento dos produtos.
Com capital para investimento, as Casas Bahia adquiriram as Lojas Piratininga, passando assim a sete filiais da rede. Desta fusão, a rede aproveita João Elias Sobral, antes superintendente das Lojas Piratininga, e o contrata como responsável pelo departamento de propaganda das Casas Bahia.
A partir de então surge à marca oficial da empresa: o boneco baianinho. O traje diversificado, marcado pelo chapéu pernambucano, representava a
integração do Brasil dentro das Casas Bahia. Junto com a imagem, surge também o slogan e jingle da empresa: “Dedicação total a você”.
No início de julho de 2010, o grupo Pão de Açucar anunciou a aquisição da rede Casas Bahia, após meses de tensas negociações. A família Klein não estava satisfeita com os valores iniciais, sentindo-se prejudicada e subavalidada. Mas as negociações tomaram a forma atual após longas rodadas e conversas.
Pelo acordo, a Casas Bahia e 25% do grupo Bartira irão formar uma nova companhia de varejo em conjunto com a Globex, dona da bandeira Ponto Frio.
2. SEGMENTAÇÃO - PERFIL DOS CONSUMIDORES
Segundo dados da empresa, a carteira de clientes da rede possui cerca de 23 milhões de consumidores distribuídos em todo o país, sendo 21,5 milhões destes ativos, ou seja, clientes que pagam mensalmente as parcelas de compras realizadas na empresa. Dentre estes, aproximadamente 70% dos clientes são pessoas sem renda formal, cuja renda média mensal é de dois salários mínimos. Em sua maioria, são operários de construção civil, empregadas domésticas, cozinheiras e vendedores ambulantes que vivem em cidades metropolitanas.
Quanto a consumo, ao contrário do que se possa imaginar, apesar de suas rendas modestas, os consumidores da Casas Bahia desejam consumir as mesmas marcas reverenciadas pela classe média. Isso ocorre principalmente em produtos de
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