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Etica Social

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Por:   •  27/11/2013  •  2.332 Palavras (10 Páginas)  •  260 Visualizações

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Ética social

Da vasta atividade do ser humano interessa destacar, para efeitos a Ética Social, aquela atividade que ele realiza para sobreviver, ganhar a vida e crescer como pessoa, a qual se denomina trabalho.

O trabalho é a atividade de primordial importância, sem dúvida a mais expressiva da pessoa humana. A pessoa mesma está em seu trabalho. As pessoas apresentam-se pelo nome e pelo trabalho. Não só a subsistência pessoal e de familiares depende do trabalho, mas antes a própria pessoa, seu crescimento, seu desenvolvimento.

Etica pessoal

Estamos habituados a ler livros sobre ética nos negócios, este, no entanto, tem como foco a ética pessoal, mesmo porque somente a partir de uma vivencia dentro dos padrões éticos pessoais, somos capazes de praticar a ética nos negócios.

Dificilmente se passa um dia em que não sejamos tentados a comprometer nossa ética. No mundo real, cronogramas apertados e conflitos de interesse nos fazem agir de maneira conflitante com nossas verdadeiras crenças. Somos quase éticos, mas não totalmente éticos.

Ética Pessoal para o Mundo Real pode recuperar o pensamento claro para impedir esses danos. De forma surpreendente e envolvente, o livro oferece conselho prático sobre como se tomam decisões mais efetivas na vida diária. Os autores mostram como criar um código ético pessoal - não que parece bom aos outros, mas um código com o qual você se comprometa sinceramente.

Ético e moral

No contexto filosófico, ética e moral possuem diferentes significados. A ética está associada ao estudo fundamentado dos valores morais que orientam o comportamento humano em sociedade, enquanto a moral são os costumes, regras, tabus e convenções estabelecidas por cada sociedade.

Os termos possuem origem etimológica distinta. A palavra “ética” vem do Grego “ethos” que significa “modo de ser” ou “caráter”. Já a palavra “moral” tem origem no termo latino “morales” que significa “relativo aos costumes”.

Ética é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento humano ao tentar explicar as regras morais de forma racional, fundamentada, científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

Moral é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.

No sentido prático, a finalidade da ética e da moral é muito semelhante. São ambas responsáveis por construir as bases que vão guiar a conduta do homem, determinando o seu caráter, altruísmo e virtudes, e por ensinar a melhor forma de agir e de se comportar em sociedade.

Identidade

A Identidade é relacional, marcada pela diferença. A diferença é sustentada pela exclusão. A construção da identidade é tanto social quanto simbólica. Uma das formas da identidade estabelecer suas reivindicações é por meio do apelo a antecedentes históricos. Na sociedade atual, o indivíduo é fragmentado, tendo ou "fazendo" parte de várias identidades. Em um mundo tão complexo, onde informações de massa são jogadas todos os dias em cima das pessoas, onde migrações físicas, psicológicas e comportamentais acontecem a cada segundo. Com a globalização mais acelerada do que nunca, é, e não poderia ser diferente, o indivíduo não ter apenas uma identidade e sim se familiarizar, se identificar com várias. A identidade não é estável e unificada, ela é mutável e às vezes até mesmo provisória. Esta perda de um "sentido de si" estável é chamada, algumas vezes, de deslocamento ou descentração do sujeito. Esse duplo deslocamento-descentração dos indivíduos tanto de seu lugar no mundo social e cultural quanto de si mesmos constitui uma "crise de identidade" para o indivíduo. Na modernidade, a explicação plausível para essa "diversificação" de identidades pode ser encontrada no fato denominado globalização. A globalização é a diminuição do espaço pelo tempo, com ela as informações, as culturas, os modos de vida, e diversas idéias de diferentes grupos são transitados por vários lugares, não importando o espaço e a distância, através dos meios de comunicação. Os meios de comunicação, com o avanço da tecnologia, estão cada vez mais aprimorados, facilitando a vida de "algumas" pessoas. Como a televisão, jornais, rádios e é claro a internet. Vale à pena lembrar que eles facilitam a vida de "algumas pessoas" pelo fato de nem todos terem o contato e recursos para obtê-los. A cultura molda a identidade ao dar sentido à experiência e ao tornar possível optar, entre as várias identidades possíveis, por um modo específico de subjetividade. A globalização envolve uma interação entre fatores econômicos e culturais, causando mudanças nos padrões de produção e consumo, as quais, por sua vez, produzem identidades novas e globalizadas. A migração produz identidades plurais, mas também identidades contestadas, em um processo que é caracterizado por grandes desigualdades. Essa dispersão de pessoas ao redor do globo produz identidades que são moldadas e localizadas em diferentes lugares e por diferentes lugares. A globalização forneceu e fornece o "choque" de diferenças culturas, pois com toda essa "movimentação" de informações e culturas diferentes, muitas pessoas acabam se identificando com modos e opiniões diferentes daquelas que seu lugar de "origem" possui. Com isso, acabam adotando identidades diferentes, fazendo parte de diversos grupos, e até mesmo acabam adquirindo opiniões e posturas nunca imaginadas. Com todo esse "choque" de diferentes identidades, o próprio sujeito acaba se perguntando: Quem eu sou? Ou seja, acaba tendo uma grande dificuldade de se encontrar culturalmente. Isso é contraditório, pois no mundo de hoje, com avanços científicos e tecnológicos cada vez mais notáveis, o próprio ser não sabe mais a que grupo pertence. Não sabe e não encontra mais o seu "eu".

Identidade social

Desde o início a vida em coletividade, o homem é um ator social, ou seja, ocupa um lugar na sociedade com prerrogativas e perspectivas, e segue um padrão a ele atribuído. A socialização do homem é o processo pelo qual o grupo ensina a ele o seu papel na sociedade e o papel a ser seguido pelos demais atores, que compõem a organização social. Tal organização começa com a ação social. Para Max Weber[2], a ação social é todo comportamento ao qual o ator atribui

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