Etica em serviços sociais
Por: 08857 • 20/3/2017 • Trabalho acadêmico • 752 Palavras (4 Páginas) • 250 Visualizações
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TRABALHO EM GRUPO – TG
Aluno(s):
Claudilene de Sousa Aécio
RA
1545668
POLO
Ceilândia
2016
Introdução
Os assistentes sociais são desafiados neste tempo de diversas formas com suas possibilidades de trabalho, para obter seus meios de sobrevivência. Iamamoto menciona a sociedade e o serviço social na contemporaneidade, verificando o agravamento das múltiplas expressões da questão social.
Serviço Social na Contemporaneidade
Quando se fala na sintonia do Serviço Social com os novos tempos, é necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão “de dentro” do Serviço Social. O Assistente Social tem que ser um profissional propositivo e não só executivo. Assim, Marilda traz três pressupostos. O primeiro é romper com a atividade burocrática e rotineira que reduz o trabalho do assistente social a um mero emprego que impedem vislumbrar possibilidades inovadoras para a ação. O segundo pressuposto irá mostrar o serviço social como um tipo de trabalho na sociedade (uma especialização de trabalho). A profissão irá se ter a partir da intervenção do estado na questão social, pois as mudanças vem ocorrendo no mundo do trabalho e na esfera estatal, em suas relações com a sociedade civil, incidem diretamente sobre os rumos do desenvolvimento da nossa profissão na sociedade. A compreensão da questão social é de fundamental importância. Temos um código de ética profissional que demonstra a riqueza do trabalho e os âmbitos dos quais podemos atuar.
Somos caracterizados por sermos trabalhadores contratados por empregadores, e conjuntamente entramos no processo de mercantilização. Dentro das empresas iremos atuar no processo de reprodução da mão de obra com a politica dos recursos humanos.
Somos trabalhadores assalariados, que participamos de produção e redistribuição da riqueza social através das politicas publicas. E o terceiro pressuposto é tratar o serviço social como um trabalho que supõe privilegiar a produção e a reprodução da vida social como determina na constituição da materialidade e da subjetividade das “classes que vivem do trabalho”.
Questão Social e Serviço Social
Iamamoto, menciona a questão social e o conjunto de expressões da desigualdade da sociedade capitalista madura, em que a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplo socialmente, enquanto a apropriação dos seus frutos mantem-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade. O assistente social trabalha com as mais variadas expressões cotidianas, tais como no trabalho, na saúde, na família e na área habitacional. Assim a autora fala que a questão social é também entender as múltiplas formas de invenção e reinvenção da vida construída no dia a dia.
Enfim, sua gênese e a nova característica que assume a contemporaneidade, atribuindo transparência as iniciativas voltadas ao enfrentamento imediato. Entende-se que apresenta uma qualidade total, como “qualidade das condições de trabalho e qualidade de vida”, mas visa a rentabilidade do capital investido no trabalhador para produzir mais e com menos custo, gerando maior lucratividade. Marilda revela o quanto à desorganização e destruição nos serviços públicos em consequência do “enxugamento do Estado” em suas responsabilidades sociais. E menciona que as temporalidades históricas faz com que a questão social apresente, tanto marcas do passado quanto do presente. Em outra pauta, o texto explica que a sociedade está se mobilizando em torno dos direitos das crianças e dos adolescentes na sociedade brasileira, contribuindo para dar visibilidade publica a essa fase da questão social. Relacionando também que o momento busca desafiar os assistentes sociais a se qualificarem para acompanhar, atualizar e explicar as particularidades da questão social nos níveis nacional, regional e municipal, diante das estratégias politicas.
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