FICHAMENTO DO PRÍNCIPE DE MAQUIAVEL
Por: PedroRestaino • 16/7/2020 • Resenha • 324 Palavras (2 Páginas) • 166 Visualizações
MAQUIAVEL, Nicolau: O Príncipe. (Cap. XIV-XV-XVI). Tradução: Maria Julia Goldwasser.
Fichamento Expresso
Primeira parte: Maquiavel detalha ações que levam um príncipe novo a ter êxito, traçando um paralelo com um príncipe hereditário. (§1)
Neste trecho, Maquiavel afirma que um príncipe novo é mais observado do que um hereditário, sendo assim, caso suas ações sejam virtuosas, seu reconhecimento e lealdade serão potencializados.
Segunda parte: Maquiavel apresenta fatores que levam príncipes a perderem sua soberania. (§2-3)
A relação com o povo e a contenção de grandes ameaças são pontos fundamentais na manutenção do poder. Soberanos malsucedidos não devem atribuir suas derrotas à mera fortuna, mas sim a uma passividade nos tempos de paz e a um despreparo no enfrentamento de crises.
Terceira parte: A fortuna e o governo como diretrizes das ações e como opor-se à sorte de maneira geral. (§4-5)
Segundo Maquiavel, “um príncipe que se apoia exclusivamente sobre a fortuna se arruína quando ela varia”, ou seja, o livre arbítrio aliado a virtudes ordenadas é responsável pelo destino favorável aos homens, de forma que esteja mais preparado para se sobressair de situações adversas e seja assim condutor do seu destino.
Quarta parte: Conduções e modos de agir que refletem no governo de um príncipe e que influem na sua prosperidade como líder. (§5-6-7)
Diferentes virtudes podem atingir bons resultados ou até mesmo resultados opostos. Um príncipe deve agir de acordo com as circunstâncias, considerando as necessidades do seu tempo. Porém, é melhor ser impetuoso do que tímido na visão de Maquiavel, pois a fortuna precisa ser dominada e não tratada com passividade.
Quinta parte: O ápice do caos e a necessidade de um novo príncipe para a restauração da ordem na Itália. (§8-9-10-11-12)
A situação de instabilidade na Itália é a mais propicia para o surgimento de um novo príncipe. Essa instabilidade é decorrência de uma inabilidade política e falta de liderança militar. Portanto, o novo príncipe deve reunir virtudes necessárias para a conquista da unificação italiana e a sua libertação dos bárbaros.
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