FICHAMENTO: PITHAN e VIDAL

NOMES:  EDSON, JOÃO NETO E RIVERTON

FICHAMENTO:  PITHAN e VIDAL, 2O13

O rápido crescimento dos casos de plágio, vem fazendo com que esse tema mereça destaque em discursões no universo acadêmico, que na maior parte dos seus cursos tem como obrigatoriedade a realização da pesquisa de conclusão.

“É importante grifar que, no ano de 2012, reuniu-se, pela primeira vez, a Comissão de Integridade na Atividade Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/ MCTI). Entre as atribuições gerais desta comissão, podemos destacar as “ações preventivas e educativas sobre a integridade da pesquisa realizada ou publicada por cientistas em atividade no país [...]” (PITHAN e VIDAL, 2O13, p. 78)

Com o avanço das mídias digitais nas últimas décadas, o aluno que acaba de entrar na universidade infelizmente está bastante habituado a consultar a internet para fazer trabalhos escolares, é preciso enfrentar esse problema desde cedo na escola, desenvolver programas educativos para combater o plágio caso contrário a prática continuará causando problemas

‘’ A questão ética deve ser levada em conta quando tratamos do tema “plágio” no ambiente acadêmico [...] O plágio trata-se de uma questão ética, antes do que jurídica. É de grande importância a função educativa da universidade para o desenvolvimento de pesquisas científicas com integridade ética [...] Infelizmente, percebe-se que a prática da fraude acadêmica já faz parte de uma cultura de desonestidade na qual há uma distorção de valores e na qual a punição exemplar de alunos que cometem plágio, quando existe, acaba sendo vista com maus olhos.’’ (PITHAN e VIDAL, 2O13, p. 78)

As pessoas têm diferentes princípios éticos devido a estarem associados à consciência de cada um, no entanto, existem princípios éticos a nível social, aonde você deve respeitar todos os outros. No momento em que você copia algo de autoria de terceiros e publica-o sem dar o merecido crédito ao autor, você está tendo uma atitude desonesta, e a partir daí cada indivíduo deve ter a consciência que poderá ser punido por este ato. E uma punição exemplar é necessária para inibir novos casos.

“Nenhuma pesquisa pode e deve desenvolver-se rompendo ou desrespeitando completamente o sistema ético que envolve o universo do pesquisador.” (PITHAN e VIDAL, 2O13, p79).

Para não ser considerado plagio a pesquisa tem que ser própria e seguir um padrão de ética que definem até onde vai a liberdade de expressão.

“Como deveres do pesquisador, fixados em leis, podemos citar a constituição federal, a lei dos direitos autorais e o código penal.” (PITHAN e VIDAL, 2O13, p79).

Conjuntos de leis que protegem as pesquisas, no âmbito de produção, criação e amostragem para que as mesmas não sejam copiadas e tomadas por outro autor sem a devida citação de autoria da mesma.

“A regra geral de citação implica na necessidade de sempre indicar a fonte de informação.” (PITHAN e VIDAL, 2O13 p79).

No geral devemos sempre indicar de onde a ideia geral foi retirada, mencionando suas citações e seus respectivos autores.

“Antes de abordar o plágio acadêmico como questão jurídica, merece destaque a função institucional da universidade que é a instância inicial onde se detecta o problema.” (PITHAN e VIDAL, 2O13, p79).

A primeira ação para a resolução do plágio vem da instituição responsável pela execução, na maioria das vezes na universidade, pois no geral é o berço da criação de artigos e pesquisas, caso não solucionados passaram para a esfera jurídica.

 “Le Taille (apud Okada, 2011), esclarece que o plágio se apresenta como diferentes significados de acordo com a cultura. Ela dá exemplos de sua afirmação dizendo que o país mais severo em relação a cópias são os Estados Unidos. [...][já] na USP, [...] as formas de se detectar o plágio e as punições variam de acordo com o professor e a faculdade[...].” (PITHAN e VIDAL, 2O13, p79).

As definições sobre ser ou não considerado plágio e suas devidas punições variam de acordo com a cultura e regulamentos internos adotadas pela instituição.