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Familia

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Por:   •  28/3/2015  •  1.375 Palavras (6 Páginas)  •  119 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------- 3

2 DESENVOLVIMENTO-------------------------------------------------------------------------- 4

3 CONCLUSÃO----------------------------------------------------------------------------------- 7

4 REFERENCIAS--------------------------------------------------------------------------------- 8

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo analisar a mulher no mercado de trabalho, mulher que chefiam suas famílias e a nova formação familiar.

O número de lares chefiados por mulheres está crescendo com muita rapidez no Brasil. Revelando uma posição social cada vez mais ocupada por mulheres no novo contexto das famílias brasileiras. Apesar de não serem remuneradas igualitariamente. A formação familiar vem se modificando ao longo do tempo devido a vários fatos relacionados ao desenvolvimento da sociedade moderna, não seguindo mais aos padrões patriarcais.

E temos ainda o novo arranjo familiar, que são as famílias homoafetivas que vem crescendo cada vez mais no Brasil, embora ainda tiverem que enfrentar uma sociedade preconceituosa. O que denota certo atraso no nosso país, uma vez que a homossexualidade está presente no meio social há um tempo incalculável.

Ao longo do século xx, as mulheres conquistaram definitivamente os seus rumos para este novo milênio. Ao longo do tempo as mulheres vêm passando por muitas modificações inclusive nas taxas de fecundidade, nos níveis educacionais e da sua participação no mercado de trabalho sintetizando o novo papel da mulher na sociedade. Hoje em dia as mulheres ocupam vários setores, até mesmo no campo jurídico e nas políticas públicas.

Quanto à taxa de fecundidade, há um peso significativo das condições socioeconômicas das mulheres na determinação do número de filhos. As mulheres que tem baixa escolaridade, geralmente moram em zonas rurais e com baixo rendimento tem apresentado uma taxa de fecundidade mais alta.

Ainda falando do campo familiar vale lembrar o crescimento de mulheres que se declaram pessoas de referência mesmo com a presença do cônjuge. Toda essa mudança não se dá somente pela participação feminina no mercado de trabalho, mas também nas mudanças de papéis no interior das famílias. É importante lembrar que só foi possível captar essas mudanças porque houve transformações nas coletas de dados. Antes, faziam-se pesquisas atribuindo chefes de família como a figura masculina. As mulheres só eram consideradas chefes de família na ausência do homem, em casos de ficarem viúvas ou separadas. Mas recentemente esse tipo de pesquisa foi mudado.

Na área da educação às mulheres tem apresentado um desempenho bem superior em relação aos homens elas têm em média muitos anos de estudos, superior aos dos homens.

Mesmo com alguns estudos que apontam a diminuição dessa tendência, as mulheres ocupam vários campos de trabalho. Essa superação da mulher em relação ao homem, se da por sua elevação ao seu nível de estudo.

Mesmo com todo esse otimismo, ainda tem muito que avançar, principalmente em relação às desigualdades de renda. A renda mensal do homem é bem superior em relação ao da mulher. Com todos esses diferenciais educacionais que são pontos positivos para elas, mesmo assim os homens as superam em relação ao salário.

Ainda falando em desigualdade, existe a desigualdade de raça. Mulheres negras e pardas geralmente estão nos trabalhos domésticos, em muitas vezes sendo mal remuneradas. Enquanto as que ocupam um cargo com nível mais alto são brancas e são bem remuneradas pelos seus serviços. A divisão social do trabalho é incessante na história de vida de homens e mulheres. O que entende sobre essa questão é que essa divisão é cheia de práticas e significados, que variam de acordo com os diferentes tipos de sociedade conforme for seu momento histórico. É fato que o trabalho das mulheres não tem a mesma valorização do que o trabalho dos homens.

Segundo Marx o trabalho feminino iniciou com o surgimento da maquinaria, que facilitaria os empregadores com pouca força muscular. Foi assim que as mulheres foram ganhando seu espaço no mercado de trabalho em meio a tantas dificuldades e preconceitos. E vem vencendo preconceitos até hoje em muitos aspectos de sua vida, como por exemplo, na sua vivência sem uma figura masculina ao seu lado.

Não só as mulheres brasileiras como as de muitos países tem sua família chefiada somente por mulheres. São mulheres que por vários motivos não tem, ou não querem ter um companheiro para dividir as tarefas do dia-a-dia, de ajudá-las na criação de seus filhos. Esses novos modelos de família, tem crescido nas últimas décadas. Esse fenômeno se dá pela integração da mulher no mercado de trabalho, o aumento da escolaridade, a aceitação do divórcio e pela pouca quantidade de filhos por mulheres no Brasil. Esses são alguns dos motivos que levam as mulheres a ter sua independência familiar. Que são chamadas famílias monoparentais.

Sabemos que nem todas as famílias são iguais. Ou seja, nem todas as famílias monoparentais estão nas mesmas condições de vida no Brasil. Por incrível que pareça o crescimento por mulheres pobres foi o mais alto. De acordo com estudos nos últimos nove anos às famílias monoparentais cresceu bastante, sendo que o aumento maior foi de famílias lideradas por mulheres pobres. Sabemos que o futuro dessas crianças pobres é bem diferente das crianças ricas, porque os desafios dessas mulheres pobres são muitos maiores, são muitas dificuldades que enfrentam para criar seus filhos. Diferentemente são as mulheres ricas, com bom nível de estudo, podendo criar seus filhos sem dificuldade

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