Familia E Trabalhos Na Reetruturacao Produtiva
Artigos Científicos: Familia E Trabalhos Na Reetruturacao Produtiva. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ericarocha • 19/11/2014 • 1.630 Palavras (7 Páginas) • 287 Visualizações
Família e trabalho na reestruturação produtiva; ausência de políticas de emprego e deterioração das condições de vida.
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
Itapetinga – BA,
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..........................................................................
DESENVOLVIMENTO..............................................................
As novas configurações da família contemporânea..............
CONSIDERAÇÔES FINAIS.....................................................
REFERÊNCIAS.......................................................................
INTRODUCÃO
Esta produção textual tem o propósito de refletir sobre as principais características do que se denomina crise do trabalho, enfatizando especialmente o grupo familiar e a difusão das formas recentes de precarização como: o trabalho autônomo, a domicílio, sem contrato ou por tempo determinado, utilizados para o rebaixamento de custos empresariais.
No século XX, muitas mudanças ocorreram na sociedade. A inserção da mulher no mercado de trabalho foi um dos fatos marcantes, que provocou uma transformação social, como o aumento do nível de instrução das mulheres, redução das taxas de fecundidade nas famílias, participação masculina nas tarefas domésticas, antes desempenhadas exclusivamente pelas mulheres, entre outros.
Por outro lado, visa analisar a utilização do trabalho associado a uma alternativa de geração de emprego e renda em empreendimentos autogestionários.
Nesse sentido, visa discutir em que medida essas novas formas de configuração do trabalho, entendidas, também, como experiências de uma Economia Solidária e a forma de como isso tudo interfere nas relações familiar que tem passado por transformações e tem se organizado e reorganizado de novas maneiras, não se limitando ao modelo de família nuclear. Nas novas organizações familiares, os papéis são constantemente reavaliados.
A pluralidade de situações cotidianas impede a existência de um padrão dominante de casamento e família. Mesmo que os papéis tenham se flexibilizado, ainda são as mulheres, na maioria das vezes, as principais responsáveis pela administração doméstica e familiar.
DESENVOLVIMENTO
A crescente desestabilização das relações de trabalho, a diminuição da renda familiar e as elevadas taxas de desemprego nas regiões metropolitanas maiores capitais do país vêm reforçar as indagações de Bruno Lautier (1994-1995) acerca dos limites da atuação da família como “um amortecedor da crise”.
A questão levantada por Lautier, e que merece atenção, é saber se, e a partir de que momento, a família, como conseqüência das políticas de ajuste, cessará de cumprir os papéis que há muito vem sendo obrigada a desempenhar, embora imperfeitamente, como os de atenuar a carência de políticas sociais por parte do Estado e acolher os desempregados mais ou menos invisíveis socialmente.
A essa situação agrega-se a questão da divisão do trabalho corresponde à especialização de tarefas com funções específicas, com finalidade de dinamizar e aperfeiçoar a produção industrial.
Esse processo produz eficiência e rapidez ao sistema produtivo. Porém torna o mercado muito competitivo e desqualificação da mão de obra que por sua vez reforça a situação do desemprego. Por ocasionar, também o surgimento de trabalhadores alienados quanto ao processo produtivo, isso quer dizer que o trabalhador conhece somente uma única etapa da produção, tornando-se muito limitado, apesar de esse processo organizacional produzir um aumento na produtividade. A divisão do trabalho faz com que o trabalhador adquira, com a tarefa repetitiva, uma agilidade maior e com isso fique “treinado” na execução de seus movimentos, provocando assim uma diminuição no tempo gasto, o resultado é o aumento da produção em todo período de trabalho.
Uma pesquisa feita na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) indica as principais conseqüênciasde 1990 até 1995, que marcou muito o aumento do desemprego, a ausência de políticas de emprego e de políticas de proteção social, a inserção dos diferentes componentes da família no mercado de trabalho, teve como conseqüência a precarização das relações de trabalho e a deterioração da renda familiar.
Os resultados da crise econômica esta evidente em todas as pesquisas mostrando os diferentes níveis de rendimentos, inclusive afetando os cônjuges e os chefes de família, fazendo passarem por situações difíceis até mesmo o desemprego, e por fim uma pobreza total.
No período de 1995 houve uma recuperação da renda per capita, a economia se estabilizou, mas a ausência da política de emprego veio enfrentar a redução dos postos de trabalho onde agravou o impacto dos arranjos familiares, neste ultimo ano pode esperar que tendências impulsionem a manutenção da família pelo chefe e também de mantê-la sobre sua autoridade, tendo ele como o “chefe provedor”.
Referencias importantes encontrada dentro do grupo familiar, indicam as dificuldades enfrentadas para a realização dos papéis familiares no núcleo conjugal, diante de uniões estáveis e empregos incertos, a mulher no mundo desenvolvido passou representar cerca de 44% da população economicamente ótima.
As referencias definem quatro formas de exclusão social em relação ao mercado de trabalho: desemprego aberto, forma precárias de inserção no mercado de trabalho, formas de trabalho não remunerado, exclusão das oportunidades para desenvolver novas habilidades.
As novas configurações da família contemporânea.
Na contemporaneidade observa se várias composições familiares constituídas pelos laços da aliança. A consangüinidade deixou de ser condição necessária e obrigatória
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