Globalização e política internacional
Tese: Globalização e política internacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: belezoti • 6/4/2014 • Tese • 739 Palavras (3 Páginas) • 566 Visualizações
Atividade
Globalização e Política Internacional
Campo Grande/MS
2014
Atividade
Globalização e Política Internacional
Trabalho apresentado ao Curso de Relações do Centro
Fichamento da obra Globalização: Perspectivas Teóricas das Relações Internacionais de J. Carlos Racy e Janina Onuki, 1° semestre.
Campo Grande
2014
Pg. 02
Podemos afirmar que o debate entre neorrealistas e globalistas reflete a histórica divisão ética e epistêmica das concepções clássicas das relações internacionais, manifesta sob a forma de realismo versus idealismo.
É importante ressaltar, por outro lado, que os pressupostos teóricos do globalismo estão de uma forma geral, associados à lógica do racionalismo econômico em sua origem, isto é, encontram-se impregnados pelo pensamento econômico liberal já manifesto na teoria econômica ricardiana.
Pg. 03
Naturalmente, alguns globalistas, como os seus precursores Keohane e Nye (1989), procuram relativizar tal posição ressaltando o papel central que o Estado ainda ocupa como ator principal das relações internacionais, mas a rede complexa de interesses e o declínio relativo do poder militar como poder determinante das relações internacionais confere ao Estado um papel diferente do que até então desempenhava na cena internacional.
Na verdade, Keohane e Nye (1989) basearam a teoria da interdependência complexa, dando corpo a uma teoria globalista de relações internacionais, pensando num modelo explicativo anterior da realidade internacional conhecido como teoria da estabilidade hegemônica, elaborado pelo economista Charles Kindleberger (1974).
Pg. 04
Contra tal perspectiva, tanto Keohane, quanto Nye se colocam contrariamente utilizando o exemplo do império inglês que, em suas visões, jamais teria conseguido instaurar a establidade mesmo enquanto potência hegemônica. O motivo para tanto é que em nenhum momento ao longo do século XIX a Grã-Bretanha imprimiu uma marca no sistema internacional, isto é, constituiu um regime internacional, dotado de organismos supra ou intergovernamentais capazes de assegurar até o mesmo o livre comércio na economia internacional.
O surgimento de um sem número de instituições e organizações com diferentes preocupações e interesses, faz do sistema multilateral um importante elemento para a compreensão e consecução da ordem internacional na medida em que permite a efetivação daquilo que autores como Krasner (1982), Held (2001) e Young (1980) denominam regimes internacionais.
Regimes internacionais significam para tais autores um conjunto de princípios, normas, regras e procedimentos de tomada de decisão implícitos ou explícitos em torno dos quais se observa convergência de expectativa dos atores em torno de uma questão ou área das relações internacionais. E esses procedimentos de tomada de decisão constituiriam a prática para a implementação de escolhas coletivas no sistema internacional.
Pg. 05
Os grupos de pensadores globalistas, considerados globalistas
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