Grandes Mídias e Obras de Impacto Ambiental

Grandes Mídias

Foram analisadas reportagens midiática ressente do TV Brasil e TV Folha ambas relatando os benefícios e malefícios da Usina Belo Monte.

Em dezembro de 2013, o jornal Folha de São Paulo, um dos maiores jornais impressos dos pais conjuntamente com a TV Folha lançaram a série “A Batalha de Belo Monte”. A produção exigiu dez meses de trabalho e foi lançada em três plataformas diferentes: o impresso, o online e a TV Folha.

A produção tem como tema principal a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no estado do Pará pela empresa Norte Energia, analisando seus contexto em diferentes visões, desde a especialista indo até ribeirinhos (principal afetados). Um dos aspectos importantes na reportagem é a liberdade narrativa de cada entrevistado analisando os fatos do seu ponto de vista.

O primeiro episódio da “Batalha de Belo Monte” mostra o andamento da obra da terceira maior hidrelétrica do mundo, no Pará, que consumirá cerca de R$ 30 bilhões. Pois quando estiver funcionando a toda força, a usina poderá produzir até 11.233 megawatts (MW) de eletricidade. Uma capacidade instalada suficiente para iluminar as casas de pelo menos 18 milhões de pessoas e ficar atrás só da hidrelétrica chinesa Três Gargantas (22.720 MW) e da paraguaio-brasileira Itaipu (14 mil MW).

Nesse primeiro episódio é notório a boa imagem que a Empresa Norte Energia, tenta mostrar maquiando os danos sócio ambientais e sociais já causados durante a

obra.

No segundo episódio mostra como a construção de Belo Monte afeta Altamira (PA), principal polo urbano da região, embora também tenha impacto sobre outras 11 cidades. O programa também retrata a vida dos empregados da obra tentam se divertir nas horas vagas, gerando brigas e ocorrências policiais. Mostrando o grande índice de criminalidade e violência.

No último episódio é evidenciado dificuldades das famílias que foram desapropriadas e indenizadas por causa das obras. Alegando que as obras de Belo Monte atingiram o clímax em outubro de 2013, com 25 mil trabalhadores (87% deles homens).

A usina poderá gerar energia em abundância nos períodos do ano em que as hidrelétricas do Sudeste e do Centro-Oeste, principais regiões produtoras, operam com restrições para não esgotar seus reservatórios.

Em 2012, foi necessário gerar 14,3 mil MW em média, ao mês, acionando usinas térmicas, o que custou ao país R$ 12 bilhões a mais que a geração hidrelétrica. Daí a importância da obra

São poucas as mídias que evidenciam os verdadeiros danos causados pela Usina Belo Monte, havendo uma manipulação das informações dos danos causados no qual a Usina Belo Monte está causando.