Holocausto

Apesar de nossas experiências atuais, ainda nos relacionamos com o passado de diferentes formas. Assim, a partir da interpretação das experiências vividas, o homem passa a ditar determinadas ações de sua vida cotidiana. Geralmente, as experiências ruins são respondidas com ações e ideias que evitam a repetição de um mesmo infortúnio. Um claro caso desse tipo de relação do passado pode ser notado quando fazemos menção ao Holocausto.

O significado moderno do Holocausto é o da perseguição e extermínio sistemático, apoiado pelo governo nazista, de cerca de seis milhões de judeus. Os nazistas comandados por Hitler, que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933, acreditavam que os alemães eram "racialmente superiores" e que os judeus eram "inferiores", sendo uma ameaça à auto-entitulada comunidade racial alemã.

Para os nazistas, aqueles que não possuíam sangue ariano não deveriam ser tratados como seres humanos. A política anti-semita do nazismo visou especialmente aos judeus, mas não poupou também ciganos, negros, homossexuais, comunistas e doentes mentais. Não há dados confiáveis a respeito do número de homossexuais, negros e comunistas mortos pelo regime nazista.

O Holocausto existiu, como atestam os testemunhos documentais e pessoais, e o mundo decidiu impedir que seja esquecido, para que, com sua lembrança, fique assegurado que o mundo não permitirá jamais que torne a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na Terra. Da segregação total e sem piedade ficou o pranto infeliz e sem retorno.