Homens. Homem?

Na introdução, José Carlos Rodrigues, cita Lévi-Strauss e, ressalta que: a Antropologia Social como ciência, para o estudo das culturas, tendo esta como um mistério que veio a desencadear a dúvida no homem contemporâneo em relação ao surgimento desta(cultura), dando ênfase em que este(homem) só irá obter as respostas se “determinar no plano biológico”, as transformações estruturais do cérebro e o funcionamento cognitivo pelo qual a cultura foi devidamente desenvolvida como processo natural, e que não cabe apenas a antropologia social chegar a essa conclusão, dizendo que: a antropologia física teria uma grande parcela no êxito de obtenção dessa resposta, até porque, a antropologia social por si só, não teria essa eficácia, por falta de embasamento biológico.

Portanto a Antropologia Física e a Antropologia Social, elas devem trabalhar, de uma certa forma, em conjunto para conseguir obter certos êxitos dentro da ciência, o entendimento de uma depende muito da outra, sendo assim, complementações de pontos de vistas diferentes.

O que é o Homem? O Autor levanta uma questão central em que ele mesmo afirma que não há uma resposta universal, mas múltiplas respostas de, variadíssimos seres “humanos”, e que, cada resposta tem sua parcela ou, como ele mesmo diz: sua verdade parcial, como sendo total e absoluta dentro da fé em que cada indivíduo tem da sua legitimidade, como tal.

Considerando a complexidade da pergunta, o autor, tem como preocupação, definir o conceito de “homem”, como ele mesmo cita no texto: “o conceito de “homem” constitui um princípio lógico e semântico fundamental, na ausência da qual toda organização humana de ideias, comportamentos e sentimentos se tornaria inviável”, ou seja, para ser considerado “humano” temos que ter, comportamentos, sentimentos e atitudes que correspondam a um ser “humano”, e que, nós devemos ser reconhecidos agindo dentro desses padrões, que é o que nos diferencia de um animal.